Questões de História - História da África - Sociedade
A legislação estabeleceu acessos diferenciados para negros nas escolas, nas praias, nos clubes, nos ônibus, nas universidades e em outros espaços de convivência; classificou os sul-africanos em brancos, mestiços, indianos e negros; proibiu os casamentos inter-raciais. [...] As crianças e os jovens negros recebiam uma educação diferenciada da dos brancos.
Araribá plus: história. 9. 4ªed. São Paulo: Moderna, 2014, p.197.
O texto faz referência ao regime de segregação conhecido como
Apartheid é um termo que define a política de segregação racial e territorial, que tem como objetivo separar as diferentes “raças' existentes em um território.
Até o início da década de 1990, o pais em que esta política prevaleceu fortemente foi:
Diante da unidade e da militância dos negros, o governo nacionalista decidiu aplicar medidas reacionárias e repressivas — interdição do direito à reunião, vigilância e perseguição policiais, dissolução dos partidos políticos, tortura, prisão domiciliar e encarceramento de militantes.
CHANAIWA, D. A África austral. In: MAZRUI, A.; WONDJI, C. (Org.). História geral da África: África desde 1935. Brasília: Unesco, 2010.
A atuação do Estado sul-africano na década de 1950, como descrita, indica que seus dirigentes buscavam
(...) quais mecanismos levaram à escravidão nas sociedades africanas do século VII ao século XV?
(...)
Genericamente, a escravidão esteve presente na África como um todo, fazendo-se necessário observar as especificidades históricas próprias de complexos sociais e políticos e das formas de poder das diversas sociedades africanas. Mas é fundamental acrescentar que a dinâmica e a intensidade da escravidão no continente africano tem a ver com a maior ou menor demanda do tráfico atlântico gerada pelo expansionismo europeu na América. Isso acarreta mudanças sociais na África, como a expansão e a subsequente transformação da poligenia, o desenvolvimento de diferentes tipos de escravidão no continente, além do empobrecimento de uma classe de mercadores africanos
(Leila Leite Hernandez, A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2008, p. 37-8)
A partir do fragmento, é correto afirmar que
Leia o texto para responder à questão.
Texto
“Um dia os homens brancos chegaram em navios com asas, que brilhavam como facas ao sol. Travaram duras batalhas com o N’gola e cuspiram fogo nele. Conquistaram as suas salinas e o N’gola fugiu para o interior, para o rio Lucala. Alguns dos seus súditos mais corajosos ficaram perto do mar e quando os homens brancos vieram trocaram ovos e galinhas por tecidos e contas. Os homens brancos voltaram outra vez. Trouxeram-nos milho e mandioca, facas e enxadas, amendoim e tabaco. Daí em diante até os nossos dias, os brancos só nos trouxeram guerras e misérias”.
N’gola – Termo frequentemente utilizado por africanos e europeus entre os séculos XV e XVIII para referir-se genericamente aos chefes locais na região de Angola.
ALVES, Alexandre & DE OLIVEIRA, Leticia Fagundes. Conexões com a História: Da Colonização da América ao Século XIX. São Paulo: Editora Moderna, 2010. Volume 2. Pp. 18, 51-58.
O Texto é um relato sobre a chegada dos portugueses na África, recolhido oralmente na tribo Pende, que vivia na costa de Angola no século XVI. A partir desta leitura, conclui-se que:
Leia o texto sobre a participação feminina na luta de independência de Moçambique, ocorrida em 1975. Analise, também, a imagem da famosa guerrilheira Josina Machel.
Foto de Josina Machel no período das lutas anticoloniais de Moçambique contra Portugal.
A combatente Maconde se identificou como moradora de Namaua, do distrito de Mueda em Cabo Delgado e pertencente a uma família de sete irmãos. Em seu depoimento fez a seguinte consideração: “Quando nós mulheres começamos a trabalhar, houve forte oposição à nossa participação porque isso era contrário à nossa tradição. Iniciamos então uma grande campanha, explicando por que razão nós também devíamos combater, [...] que nós mulheres éramos mesmo mais oprimidas que os homens, que tínhamos os mesmos direitos e a mesma determinação de combater. Insistimos para que nos fosse dado treino militar e armas (Voz da Revolução, mar. 1979, p. 28).
Josina Machel ocupou cargos importantes na FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e participou da luta armada. Acreditava que as mulheres deveriam lutar ao lado dos homens para a libertação de Moçambique da dominação colonial. Em 1968, estimulou a criação de centros de saúde para soldados feridos e traumatizados e de escolas e creches para as crianças e órfãos. Considerava a educação de meninos e de meninas importante para a construção da nação. [...]Em 1972, o dia de sua morte foi declarado como o Dia Nacional das Mulheres Moçambicanas. Ela até hoje é lembrada como heroína da Luta de Libertação Nacional, sendo homenageada em monumentos, logradouros e estabelecimentos públicos.
Para o presidente Samora Machel, a emancipação feminina não consistia em igualar homens e mulheres e criticava o feminismo, acusando de ser um grupo de mulheres liberais que confundiam os propósitos de libertação e apontava os riscos de uma emancipação espelhada nos países capitalistas [...].
https://www.mozambiquehistory.net/people/josina/images/josina_marching.jpg
As mulheres moçambicanas participaram ativamente da luta armada pela libertação de Moçambique, na África, contra a dominação colonial portuguesa.
Sobre a situação das mulheres na sociedade moçambicana do pós-independência, é correto afirmar que
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