Questões de Filosofia - Filosofia moderna - Ciência Moderna e Racionalismo - Outros
No semiárido brasileiro, o sertanejo desenvolveu uma acuidade detalhada para a observação dos fenômenos, ao longo dos tempos, presenciados na natureza, em especial para a previsão do tempo e do clima, utilizando como referência a posição dos astros, constelação e nuvens. Conforme os sertanejos, a estação vai ser chuvosa quando a primeira lua cheia de janeiro “sair vermelha, por detrás de uma barra de nuvens”, mas “se surgir prateada, é sinal de seca”.
MAIA, D. MAIA, A C A uulzoção dos dios Pcoulares e da observação do tempo pars 4 chmtDiogia Escolar nO ensino fundamenta! 1! GeoTentos, n 1, ui 2010 (adaptado)
O texto expõe a produção de um conhecimento que se constitui pela
“Os fatos ou objetos científicos não são dados empíricos espontâneos de nossa experiência cotidiana, mas são construídos pelo trabalho da investigação científica. Esta é um conjunto de atividades intelectuais, experimentais e técnicas, realizadas com base em métodos que permitem e garantem que a principal marca da ciência seja o rigor.” (CHAUI, M. Iniciação à filosofia: ensino médio, volume único. São Paulo: Ática, 2010, p. 299).
Sobre o conhecimento científico, assinale o que for correto.
01) O método científico está fundamentado na subjetividade do cientista, cujas inclinações pessoais são determinantes para a edificação teórica.
02) O rigor científico é proveniente da demonstração de resultados obtidos a partir de relações verificáveis e constantes nos fenômenos.
04) O conhecimento científico é uma soma de afirmações baseada em hábitos e em tradições do senso comum.
08) O conhecimento científico elabora progressivamente instrumentos técnicos para análise e investigação dos fenômenos.
16) A construção do método científico é determinada pela mitologia da natureza, segundo a qual os fenômenos devem ser compreendidos pela imaginação humana.
(...) Na visão do mundo medieval no qual Filippo nasceu, era Deus, e apenas Deus, que podia olhar o mundo, e era a Igreja que revelava ao homem como Deus via o mundo. Entretanto, aquela visão do mundo estava mudando justamente no tempo em que Filippo crescia e se transformava em artista e pensador. Intelectuais, perseguindo a sabedoria da Grécia e de Roma, fizeram do homem uma força capaz de criar e transformar, não substituindo Deus, mas trabalhando dentro do plano divino (...).
Fonte: WALKER, Raul Robert. A disputa que mudou a Renascença. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Essa atitude dos renascentistas relaciona-se:
TEXTO I
Os segredos da natureza se revelam mais sob a tortura dos experimentos do que no seu curso natural.
BACON, F. Novum Organum, 1620. In: HADOT, P. O véu de fais: ensaio sobre a história da ideia de natureza. São Paulo: Loyola, 2006.
TEXTO II
O ser humano, totalmente desintegrado do todo, não percebe mais as relações de equilíbrio da natureza. Age de forma totalmente desarmônica sobre o ambiente, causando grandes desequilíbrios ambientais.
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995.
Os textos indicam uma relação da sociedade diante da natureza caracterizada pela
Sobre o Paradigma da Modernidade, leia o texto a seguir:
A partir do século XVI, começam as grandes mudanças no campo do saber humano, aliás, não é um fato isolado, mas está plenamente inserido no cenário das grandes transformações que marcam o fim da Idade Média. A área das ciências é apenas mais uma que entra em crise frente às inovações que explodem em todas as direções.
(SANTIN, Silvino. Educação Física: uma abordagem filosófica da corporeidade. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2003, p. 16.) Adaptado.
A Revolução Científica dos séculos XVI - XVII foi um dos períodos mais relevantes e expressivos das crises de paradigmas. Mudanças no campo do saber humano ocorreram e podem ser consideradas um dos principais fatores desencadeantes do pensamento da Modernidade.
Nessa linha de raciocínio, é CORRETO afirmar que
[1] As realizações científicas da física no século XVII, em
parte inspiradas em um revivescimento do interesse pelo
atomismo grego e pela filosofia epicurista, muito contribuíram
[4] para incentivar tentativas cada vez mais complexas de explicar
a ação humana sem recorrer às crenças, aos desejos, às
intenções e aos julgamentos morais dos agentes. Por que não
[7] estender ao estudo das criaturas vivas os métodos e modos de
abstração que se haviam revelado tão úteis na explicação e
previsão de fenômenos físicos que iam dos corpos celestes ao
[10] movimento local e à reflexão da luz? O iluminismo setecentista
foi além e usou o crescimento do conhecimento científico
como antídoto contra o veneno do dogma teológico imposto e
[13] a autoridade arbitrária nas questões de crença.
Eduardo Giannetti. O mercado das crenças – filosofia econômica e mudança social. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 41.
Considerando os sentidos e as estruturas do texto acima e outros aspectos por ele suscitados, julgue o item que se segue.
Na pergunta iniciada na linha 6, é apresentada proposta de aplicação dos métodos da física a outras áreas do conhecimento.
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