Questões de Literatura - Literatura brasileira - Escolas Literárias - Pré-Modernismo
A Fundação Edson Queiroz (FEQ) inaugura, dia 22 de março de 2022, uma mega exposição sobre os “100 anos da Semana de Arte Moderna em acervos do Ceará”, em celebração ao centenário do movimento que teve papel fundamental na consolidação do modernismo no Brasil. Com curadoria de Regina Teixeira de Barros e consultoria de Aracy Amaral, a mostra ficará em cartaz no Espaço Cultural Unifor, com acesso grátis a toda a população. É mais uma ação da FEQ para compartilhar conhecimento neste momento em que comemora também 50 anos de fundação. "A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um marco na história da arte brasileira e como uma grande entusiasta das artes e detentora de um belíssimo acervo de artistas modernistas, a Fundação Edson Queiroz não podia deixar de homenagear o movimento. A mostra é também uma oportunidade de lançar um olhar inédito sobre a produção artística do Ceará, exaltando a capacidade vanguardista dos nossos artistas, como temos feito ao longo dos nossos 50 anos de existência”, destaca a presidente da Fundação Edson Queiroz, Lenise Queiroz Rocha.
Disponível em https://www.unifor.br/-/fundacao-edson-queiroz-abre-grande-exposicao-em-homenagem-aos-100- anos-da-semana-de-arte-moderna. Acesso em: 08 out. 2022.
A partir da notícia acima, marque a alternativa correta referente ao centenário do Modernismo no Brasil.
A partir dos anos 1970, a diversidade étnica e cultural ganha maior reconhecimento com movimentos culturais, tais como o “Tropicalismo”, os “Afrobahianos”, as inserções de referências religiosas afro-brasileiras na Bossa Nova e o “Teatro do Oprimido”. Tudo isso foi antecipado pelo Movimento de Cultura Popular, fundado por Paulo Freire nos anos de 1960.
MEDEIROS, B. T. F. Quilombos, políticas patrimoniais e negociações. In: BARRIO, A. E.; MOTTA, A.; GOMES, M. H. (Org.). Inovação cultural, patrimônio e educação. Disponível em: http://campus.usal.es. Acesso em: 4 set. 2017 (adaptado).
Essa ideia nacionalista surgiu dos sonhos de Mário de Andrade e da Semana de Arte Moderna de 1922, que visava o(a)
Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
Iria morrer, quem sabe se naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? Nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condecorava? Matando-o. E o que não deixará de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não amara - todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara.
Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas coisas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!
(BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. 17ª ed. São Paulo: Ática, [s.d.].)
O trecho retirado do romance “Triste Fim de Policarpo Quaresma” evidencia uma tomada de consciência em relação à representação de pátria que até ali o personagem nutrira.
No discurso narrativo, o processo de conscientização foi revelado, fundamentalmente, por meio de
A minha ama-de-leite Guilhermina
Furtava as moedas que o Doutor me dava.
Sinhá-Mocinha, minha Mãe, ralhava...
Via naquilo a minha própria ruína!
Minha ama, então, hipócrita, afetava
Suscetibilidade de menina:
“- Não, não fora ela! -“ E maldizia a sina,
Que ela absolutamente não furtava.
Vejo, entretanto, agora, em minha cama,
Que a mim somente cabe o furto feito...
Tu só furtaste a moeda, o ouro que brilha.
Furtaste a moeda só, mas eu, minha ama,
Eu furtei mais, porque furtei o peito
Que dava leite para a tua filha!
Augusto dos Anjos. Ricordanza della mia gioventú. Internet: www.biblio.com.br/.
Influenciado por tendências filosóficas e pessimistas, Augusto dos Anjos percebeu o conteúdo lírico e melancólico da decadência econômica do açúcar no Brasil pós-abolição para recolher imagens poéticas de tais tendências, como a decomposição da matéria, a redução da vida humana a reações químicas e o desmoronamento de civilizações.
A minha ama-de-leite Guilhermina
Furtava as moedas que o Doutor me dava.
Sinhá-Mocinha, minha Mãe, ralhava...
Via naquilo a minha própria ruína!
Minha ama, então, hipócrita, afetava
Suscetibilidade de menina:
“- Não, não fora ela! -“ E maldizia a sina,
Que ela absolutamente não furtava.
Vejo, entretanto, agora, em minha cama,
Que a mim somente cabe o furto feito...
Tu só furtaste a moeda, o ouro que brilha.
Furtaste a moeda só, mas eu, minha ama,
Eu furtei mais, porque furtei o peito
Que dava leite para a tua filha!
Augusto dos Anjos. Ricordanza della mia gioventú. Internet: www.biblio.com.br/.
Não se enquadrando entre os poetas de princípios parnasianos, Augusto dos Anjos é muitas vezes associado ao simbolismo, embora a influência do cientificismo faça com que ele seja um importante nome no pré-modernismo.
Assinale a obra do Século XX que retoma, explicitamente, aspectos de caráter fundacional de nossa identidade literária trabalhados pelos autores nacionalistas do Século XIX:
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