Questões de Português - Gramática - Acentuação gráfica - Verbos "ter" e "vir"
TEXTO:
Eles já foram acusados de tudo: distraídos,
superficiais e até egoístas. Mas se preocupam com o
ambiente, têm fortes valores morais e estão prontos
para mudar o mundo.
[05] São impacientes, preocupados consigo próprios,
interessados em construir um mundo melhor e, em
pouco tempo, vão tomar conta do planeta.
Com 20 e poucos anos, esses jovens são os
representantes da chamada Geração Y, um grupo
[10] que está, aos poucos, provocando uma revolução
silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das
gerações dos anos 60 e 70 do século passado, mas
com a mesma força poderosa de mudança.
Eles sabem que as normas do passado não
[15] funcionam –– e as novas estão inventando sozinhos.
Folgados e insubordinados são outros adjetivos
menos simpáticos para classificar os nascidos entre
1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática
e da ruptura da família tradicional, essa garotada está
[20] acostumada a pedir e ter o que quer.
LOIOLA, Rita. Geração Y. Disponível em: < http://revistagalileu.globo. com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y. html>. Acesso em: 5 jun. 2019. Adaptado.
São acentuadas por diferentes razões as palavras transcritas na alternativa
Marque a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, as palavras que completam as lacunas do fragmento de texto abaixo.
Poucos ____ consciência de que, quando ainda era jovem, ele ____ decidir ____ que caminho seguir.
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
TEXTO
As transformações que _____ ocorrido na socieda-
de contemporânea, em especial a partir dos anos 70,
_____ propiciando mudanças nas relações científicas
estabelecidas com o ambiente internacional. Um evento
[5] norteador das transformações societais e decisivo para
essas mudanças foi a globalização, que _____ fortes
evidências do entrosamento entre ciência e sociedade
e _____ a dinâmica de produção do conhecimento, com
efeitos no ensino superior sobretudo, realçando a impor-
[10] tância da internacionalização nas funções de transmitir
e produzir conhecimento.
Universidade, ciência, inovação e sociedade. 36º Encontro Anual da ANPOCS. (Texto adaptado)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
I – A fala de Mafalda, no primeiro quadro, refere-se, claramente, aos caules das duas árvores, no mesmo espaço.
II – O termo “direitos”, no primeiro quadro, possui um ditongo decrescente.
III – O verbo “têm”, no primeiro quadro, concorda com “eles”, por isso é acentuado.
IV – No último quadro, o nome “Manolito” está entre vírgulas por se tratar de um vocativo.
Está (ão) correta (s):
Leia o texto a seguir para responder a QUESTÃO
E se as pessoas só pudessem ter um filho?
Ela caminha, ele resmunga. “Achei que o nosso trabalho da faculdade ia ser sobre icebergs.” Ela não reage, ele segue. “Ou petróleo. Ou cinema. Mas você insistiu tanto para que fosse sobre irmão. Por quê?” [...]
Ele e ela nasceram em uma realidade singular: neste mundo, todos são filhos únicos. Começou como exemplo, se tornou obrigação e, passado tanto tempo, é como as coisas são. A semana tem sete dias, as pessoas têm só um filho.
No começo do século 22, era isso ou o apocalipse. As previsões otimistas falharam: 20 bilhões de habitantes exauriam o mundo. Espécies eram extintas semanalmente. Mesmo com países inteiros transformados em pasto e lavoura, faltava comida. Mesmo com os rios amazônicos apropriados pela ONU, faltava água. [...]
Foi quando a Austrália decidiu ressuscitar a política do filho único, abandonada oficialmente pela China desde a revolução democrática de 2049. As regras eram rígidas e valiam para todos os residentes, cidadãos e imigrantes. Após o primeiro parto, as mulheres eram esterilizadas [...] Caso segundos filhos fossem descobertos, quem arcava com as consequências eram os adultos responsáveis. [...]
Após décadas como a escória do mundo, a Austrália passou a colher e divulgar resultados. Com menos gente, havia lugar para a fauna – coalas e cangurus foram recriados em laboratório e soltos na natureza. A previdência, reformulada e vitaminada por recursos liberados pela economia com educação, deixou de ser um problema. Cada geração, sempre metade da anterior, contava com mais dinheiro, espaço, opções de empregos. [...] O mundo, à beira de uma guerra mundial por recursos básicos, perdoou a Austrália. E seguiu seu exemplo.
É verdade que alguns líderes, ansiosos por sobrepujar vizinhos, mandaram seus povos se multiplicarem. Suas nações acabaram sendo atacadas com o controverso gás esterilizante [...] Ainda hoje, hordas de antirreprodutores fanáticos peregrinam até os locais atingidos para se tornarem estéreis.
E o mundo foi ficando menor. Ou melhor, diferente. Vagas nas escolas viraram camas de asilos. Buffets infantis deram lugar a estúdios de pilates. Universidades pertinho do metrô deram lugar a imensos bingos próximos de trens turísticos. Ídolos adolescentes deram lugar a celebridades de terceira, quarta, quinta idade. Quando alguém cogita derrubar o dogma de um filho só, a resposta é sólida: menos é mais. Por falta de carros, avenidas viraram parques. O trânsito... que trânsito? O crime, com cada vez menos jovens, caiu sucessivamente. Profissão, você escolhe a que quiser
[...].
A população das cidades encolheu, sobraram imóveis de todos os tipos. E faz 200 anos que ninguém sabe o que é dividir um quarto – ou qualquer outra coisa. Duzentos anos sem saber o que é ser caçula, mais velho, primo de alguém, sem os escudos e cicatrizes que vêm desse convívio.
[...]
URBIM, Emiliano. E se as pessoas só pudessem ter um filho? Super Interessante. Edição 326. São Paulo: Editora Abril: dezembro de 2013, p.96-97. (Adaptado).
Quanto aos itens gramaticais utilizados no texto, é CORRETO afirmar.
Na revista Época, nº 801, pág. 15, lê-se:
“Havia muito tempo não se via tanto panda num lugar só. Nada menos que 14 filhotes de panda-gigante foram apresentados na quarta-feira, dia 25, pelo governo chinês, num centro de pesquisa para a reprodução de pandas, na província de Sichuan, no sul do país”.
Com relação ao trecho acima, julgue as proposições abaixo.
I. A forma “havia” poderia ser substituída, em linguagem culta, por “Há”, que é a forma mais corrente quando se usa esse verbo no sentido de tempo passado.
II. Seria melhor usar a forma “Há”, em vez de “Havia”, para evitar a rima interna com “via”.
III. Há erro no emprego da forma “foram apresentados”, no plural, pois o sujeito iniciado por “Nada menos” impõe o singular.
IV. “pelo governo chinês” funciona como agente da passiva com relação à forma verbal “foram apresentados”.
Da análise das proposições, podemos concluir que
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