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TEXTO
REFUGIADOS, ASILADOS E IMIGRANTES: QUAL A DIEFERENÇA?
Refugiados: O termo se aplica a todas as pessoas que fogem de seu país de origem alegando
“fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou
opiniões políticas”, em situações nas quais “não possa ou não queira regressar”. Solicitar abrigo
como refugiado pode ser burocrático, pois a pessoa deve se dirigir ao órgão que concede esse
[5] “título” a ela quando chega no país. Se aceito o pedido, a pessoa não pode ser devolvida ou
extraditada ao seu país de origem, seguindo a regra de non-refoulement, e não pode deixar o país no
qual solicitou o refúgio durante todo o tempo em que seu pedido estiver sendo analisado. Quando
existem países em guerra e o número de refugiados cresce muito, um país que tem condições de
abrigar grande número de refugiados pode estender a todos os civis advindos daquele Estado a
[10] concessão do refúgio.
Asilados: O termo “asilado” é historicamente utilizado para determinar o abrigo concedido a
pessoas que sofriam algum tipo de perseguição. Nos anos 60 e 70 na América Latina, foi muito
utilizado juridicamente por conta dos vários regimes ditatoriais que perseguiam civis – e esses
pediam asilo em outros países. Segundo o Jornal Nexo: “enquanto a concessão do refúgio depende
[15] de um trâmite técnico num órgão colegiado, o asilo pode ser concedido por arbítrio exclusivo do
presidente da República, sem que seja necessário nenhum embasamento de ordem estritamente
legal. É, portanto, uma ferramenta política.”
Migrante: O termo “migrante” é muito mais abrangente do que “asilado” ou “refugiado”; na
verdade, esses dois pertencem à categoria “migrante”. É utilizado para classificar toda pessoa em
[20] trânsito, que emigra (sai) de seu país de origem e, quando chega a seu destino, é chamada de
imigrante (entra). Existem as ondas de imigração, que levam pessoas a abandonar seus países,
normalmente em busca de melhores condições de vida, de locais com uma economia mais estável –
foi o que aconteceu no início do século XX no Brasil, com a chegada de italianos, alemães,
japoneses e vários outros imigrantes que chegaram aqui com a esperança de conseguir empregos e
[25] elevar sua qualidade de vida.
Fonte: http://www.politize.com.br/crise-dos-refugiados/. Acesso em: 26 de mar 2017.
Analisando a forma de construção do TEXTO, concluímos que:
TEXTO
REFUGIADOS, ASILADOS E IMIGRANTES: QUAL A DIEFERENÇA?
Refugiados: O termo se aplica a todas as pessoas que fogem de seu país de origem alegando
“fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou
opiniões políticas”, em situações nas quais “não possa ou não queira regressar”. Solicitar abrigo
como refugiado pode ser burocrático, pois a pessoa deve se dirigir ao órgão que concede esse
[5] “título” a ela quando chega no país. Se aceito o pedido, a pessoa não pode ser devolvida ou
extraditada ao seu país de origem, seguindo a regra de non-refoulement, e não pode deixar o país no
qual solicitou o refúgio durante todo o tempo em que seu pedido estiver sendo analisado. Quando
existem países em guerra e o número de refugiados cresce muito, um país que tem condições de
abrigar grande número de refugiados pode estender a todos os civis advindos daquele Estado a
[10] concessão do refúgio.
Asilados: O termo “asilado” é historicamente utilizado para determinar o abrigo concedido a
pessoas que sofriam algum tipo de perseguição. Nos anos 60 e 70 na América Latina, foi muito
utilizado juridicamente por conta dos vários regimes ditatoriais que perseguiam civis – e esses
pediam asilo em outros países. Segundo o Jornal Nexo: “enquanto a concessão do refúgio depende
[15] de um trâmite técnico num órgão colegiado, o asilo pode ser concedido por arbítrio exclusivo do
presidente da República, sem que seja necessário nenhum embasamento de ordem estritamente
legal. É, portanto, uma ferramenta política.”
Migrante: O termo “migrante” é muito mais abrangente do que “asilado” ou “refugiado”; na
verdade, esses dois pertencem à categoria “migrante”. É utilizado para classificar toda pessoa em
[20] trânsito, que emigra (sai) de seu país de origem e, quando chega a seu destino, é chamada de
imigrante (entra). Existem as ondas de imigração, que levam pessoas a abandonar seus países,
normalmente em busca de melhores condições de vida, de locais com uma economia mais estável –
foi o que aconteceu no início do século XX no Brasil, com a chegada de italianos, alemães,
japoneses e vários outros imigrantes que chegaram aqui com a esperança de conseguir empregos e
[25] elevar sua qualidade de vida.
Fonte: http://www.politize.com.br/crise-dos-refugiados/. Acesso em: 26 de mar 2017.
Analisando a oração “É, portanto, uma ferramenta política.”, linha 17, o verbo “É” refere-se a qual termo?
TEXTO
REFUGIADOS, ASILADOS E IMIGRANTES: QUAL A DIEFERENÇA?
Refugiados: O termo se aplica a todas as pessoas que fogem de seu país de origem alegando
“fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou
opiniões políticas”, em situações nas quais “não possa ou não queira regressar”. Solicitar abrigo
como refugiado pode ser burocrático, pois a pessoa deve se dirigir ao órgão que concede esse
[5] “título” a ela quando chega no país. Se aceito o pedido, a pessoa não pode ser devolvida ou
extraditada ao seu país de origem, seguindo a regra de non-refoulement, e não pode deixar o país no
qual solicitou o refúgio durante todo o tempo em que seu pedido estiver sendo analisado. Quando
existem países em guerra e o número de refugiados cresce muito, um país que tem condições de
abrigar grande número de refugiados pode estender a todos os civis advindos daquele Estado a
[10] concessão do refúgio.
Asilados: O termo “asilado” é historicamente utilizado para determinar o abrigo concedido a
pessoas que sofriam algum tipo de perseguição. Nos anos 60 e 70 na América Latina, foi muito
utilizado juridicamente por conta dos vários regimes ditatoriais que perseguiam civis – e esses
pediam asilo em outros países. Segundo o Jornal Nexo: “enquanto a concessão do refúgio depende
[15] de um trâmite técnico num órgão colegiado, o asilo pode ser concedido por arbítrio exclusivo do
presidente da República, sem que seja necessário nenhum embasamento de ordem estritamente
legal. É, portanto, uma ferramenta política.”
Migrante: O termo “migrante” é muito mais abrangente do que “asilado” ou “refugiado”; na
verdade, esses dois pertencem à categoria “migrante”. É utilizado para classificar toda pessoa em
[20] trânsito, que emigra (sai) de seu país de origem e, quando chega a seu destino, é chamada de
imigrante (entra). Existem as ondas de imigração, que levam pessoas a abandonar seus países,
normalmente em busca de melhores condições de vida, de locais com uma economia mais estável –
foi o que aconteceu no início do século XX no Brasil, com a chegada de italianos, alemães,
japoneses e vários outros imigrantes que chegaram aqui com a esperança de conseguir empregos e
[25] elevar sua qualidade de vida.
Fonte: http://www.politize.com.br/crise-dos-refugiados/. Acesso em: 26 de mar 2017.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo sobre o emprego das classes gramaticais no texto.
( ) O vocábulo “historicamente” (linha 11) é um adjetivo.
( ) O vocábulo “possa” (linha 03) é uma conjunção.
( ) O vocábulo “muito” (linha 18) é uma preposição.
( ) O vocábulo “a” (linha 05) é um artigo.
A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
TEXTO
“Os povos da periferia do mundo sempre foram esquecidos”, diz Jabor
Os povos da periferia do mundo sempre foram esquecidos pelos países da Europa Ocidental. Só se
interessavam por eles no colonialismo do século 19 e 20 e, mesmo com a descolonização dos anos 1960,
ficaram as marcas terríveis do domínio.
Na África, ficou a terra arrasada e um primitivo combate entre tribos que se ensanguentam em chacinas
[5] horrendas, sob ditadores corruptos. No Oriente Médio, só pensaram no petróleo. Agora, o que era o lixo
da terra está vindo à tona. Agora, os abandonados entram no mundo que os ignorou.
A chamada "Primavera Árabe" virou base dos terroristas e esses refugiados da Macedônia vieram na
maioria da Síria. O assassino Assad bombardeia o seu povo e está esquecido. Nos acostumamos com
Assad, pois medramos para combatê-lo. E o massacre continua...e os pobres que chegam são tratados
[10] como rebeldes invasores e não como refugiados em desespero.
A Europa nunca se preparou para essas migrações previstas há muito tempo. Como suportar tanta feiúra
em países sonhando com a beleza e o progresso? Eles não querem ver sua civilização manchada por
desvalidos.
Isso era esperado há muito tempo, mas, assim como com o terrorismo, teremos de conviver com isso para
[15] sempre. Só resta aos países europeus abrir espaço para os desgraçados que preferiam não ver. Assim, estão
entre a compaixão e a violência. E, como nunca, criaram estruturas para abrigá-los com compaixão, já
impera a violência.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/08/os-povos-da-periferia-do-mundo-sempre-foram-esquecidos-dizjabor.html. Acesso em: 15 de mar 2017.
Considerando-se o percurso argumentativo do TEXTO, é CORRETO afirmar que o autor tem por objetivo:
TEXTO
“Os povos da periferia do mundo sempre foram esquecidos”, diz Jabor
Os povos da periferia do mundo sempre foram esquecidos pelos países da Europa Ocidental. Só se
interessavam por eles no colonialismo do século 19 e 20 e, mesmo com a descolonização dos anos 1960,
ficaram as marcas terríveis do domínio.
Na África, ficou a terra arrasada e um primitivo combate entre tribos que se ensanguentam em chacinas
[5] horrendas, sob ditadores corruptos. No Oriente Médio, só pensaram no petróleo. Agora, o que era o lixo
da terra está vindo à tona. Agora, os abandonados entram no mundo que os ignorou.
A chamada "Primavera Árabe" virou base dos terroristas e esses refugiados da Macedônia vieram na
maioria da Síria. O assassino Assad bombardeia o seu povo e está esquecido. Nos acostumamos com
Assad, pois medramos para combatê-lo. E o massacre continua...e os pobres que chegam são tratados
[10] como rebeldes invasores e não como refugiados em desespero.
A Europa nunca se preparou para essas migrações previstas há muito tempo. Como suportar tanta feiúra
em países sonhando com a beleza e o progresso? Eles não querem ver sua civilização manchada por
desvalidos.
Isso era esperado há muito tempo, mas, assim como com o terrorismo, teremos de conviver com isso para
[15] sempre. Só resta aos países europeus abrir espaço para os desgraçados que preferiam não ver. Assim, estão
entre a compaixão e a violência. E, como nunca, criaram estruturas para abrigá-los com compaixão, já
impera a violência.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/08/os-povos-da-periferia-do-mundo-sempre-foram-esquecidos-dizjabor.html. Acesso em: 15 de mar 2017.
O termo “desvalidos” (linha 13) pode ser interpretado como:
TEXTO
“Os povos da periferia do mundo sempre foram esquecidos”, diz Jabor
Os povos da periferia do mundo sempre foram esquecidos pelos países da Europa Ocidental. Só se
interessavam por eles no colonialismo do século 19 e 20 e, mesmo com a descolonização dos anos 1960,
ficaram as marcas terríveis do domínio.
Na África, ficou a terra arrasada e um primitivo combate entre tribos que se ensanguentam em chacinas
[5] horrendas, sob ditadores corruptos. No Oriente Médio, só pensaram no petróleo. Agora, o que era o lixo
da terra está vindo à tona. Agora, os abandonados entram no mundo que os ignorou.
A chamada "Primavera Árabe" virou base dos terroristas e esses refugiados da Macedônia vieram na
maioria da Síria. O assassino Assad bombardeia o seu povo e está esquecido. Nos acostumamos com
Assad, pois medramos para combatê-lo. E o massacre continua...e os pobres que chegam são tratados
[10] como rebeldes invasores e não como refugiados em desespero.
A Europa nunca se preparou para essas migrações previstas há muito tempo. Como suportar tanta feiúra
em países sonhando com a beleza e o progresso? Eles não querem ver sua civilização manchada por
desvalidos.
Isso era esperado há muito tempo, mas, assim como com o terrorismo, teremos de conviver com isso para
[15] sempre. Só resta aos países europeus abrir espaço para os desgraçados que preferiam não ver. Assim, estão
entre a compaixão e a violência. E, como nunca, criaram estruturas para abrigá-los com compaixão, já
impera a violência.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/08/os-povos-da-periferia-do-mundo-sempre-foram-esquecidos-dizjabor.html. Acesso em: 15 de mar 2017.
A palavra destacada NÃO foi utilizada para retomar um termo antecedente na passagem transcrita em: