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A questão refere-se ao texto seguinte.
Educação bilíngue intercultural
Os países que hoje integram a América Latina
formam um conjunto de povos dotados de diversas
culturas, línguas e etnias, fruto de extensos e complexos
processos históricos. No entanto, o reconhecimento de
[5] tal diversidade cultural é relativamente recente,
sobretudo no que diz respeito às sociedades indígenas.
[...] Apesar do grande esforço de alfabetização
empreendido em toda região nas últimas décadas, ainda
subsistem elevados índices de analfabetismo entre as
[10] etnias e comunidades indígenas, o que torna evidente o
fato de que os sistemas educacionais nacionais não se
adaptam às necessidades das populações indígenas. A
resposta a essa realidade encontra-se na adoção de
políticas que conduzam a uma educação diferenciada,
[15] que leve em conta a pluralidade de línguas e, portanto,
de culturas.
Mesmo que se registrem importantes tentativas
desde os anos trinta, em favor de uma educação
bilíngue, esta tentativa necessitava de apoio oficial e
[20] sofreu inevitável descontinuidade. Foi preciso aguardar
os anos oitenta para que os programas e projetos
educacionais bilíngues adquiram um caráter significativo.
Uma das críticas mais frequentes aos programas
educacionais bilíngues, entretanto, tem sido,
[25] precisamente, seu caráter de instrumento de
aprendizagem da língua oficial e melhoria do rendimento
escolar e, ainda, que isto pressupunha a subordinação
da cultura indígena à cultura dominante. A educação
bilíngue intercultural representa a resposta dos anos
[30] oitenta a tal crítica, tentando fazer com que as crianças
se eduquem por intermédio de sua própria língua – ao
mesmo tempo em que aprendam uma segunda língua
[...]. Nos anos noventa, esta concepção passou a firmar-
se em vários dos países mais afetados pela pluralidade
[35] de línguas, culturas e etnias.
Por outro lado, um ponto crucial para a educação
bilíngue intercultural é, obviamente, a formação de
professores. [...] Realizar reformas na formação inicial do
professor e propiciar-lhe uma formação permanente
[40] constitui um aspecto fundamental das novas políticas de
educação bilíngue intercultural.
(Extrato do texto introdutório da Revista Iberoamericana de Educación – N. 13, de Manuel de Puelles Benítez. “Educación Bilíngüe Intercultural”. janabr. 1997)
Assinale a opção que contém uma afirmação verdadeira a respeito do texto.
A questão refere-se ao texto seguinte.
Educação bilíngue intercultural
Os países que hoje integram a América Latina
formam um conjunto de povos dotados de diversas
culturas, línguas e etnias, fruto de extensos e complexos
processos históricos. No entanto, o reconhecimento de
[5] tal diversidade cultural é relativamente recente,
sobretudo no que diz respeito às sociedades indígenas.
[...] Apesar do grande esforço de alfabetização
empreendido em toda região nas últimas décadas, ainda
subsistem elevados índices de analfabetismo entre as
[10] etnias e comunidades indígenas, o que torna evidente o
fato de que os sistemas educacionais nacionais não se
adaptam às necessidades das populações indígenas. A
resposta a essa realidade encontra-se na adoção de
políticas que conduzam a uma educação diferenciada,
[15] que leve em conta a pluralidade de línguas e, portanto,
de culturas.
Mesmo que se registrem importantes tentativas
desde os anos trinta, em favor de uma educação
bilíngue, esta tentativa necessitava de apoio oficial e
[20] sofreu inevitável descontinuidade. Foi preciso aguardar
os anos oitenta para que os programas e projetos
educacionais bilíngues adquiram um caráter significativo.
Uma das críticas mais frequentes aos programas
educacionais bilíngues, entretanto, tem sido,
[25] precisamente, seu caráter de instrumento de
aprendizagem da língua oficial e melhoria do rendimento
escolar e, ainda, que isto pressupunha a subordinação
da cultura indígena à cultura dominante. A educação
bilíngue intercultural representa a resposta dos anos
[30] oitenta a tal crítica, tentando fazer com que as crianças
se eduquem por intermédio de sua própria língua – ao
mesmo tempo em que aprendam uma segunda língua
[...]. Nos anos noventa, esta concepção passou a firmar-
se em vários dos países mais afetados pela pluralidade
[35] de línguas, culturas e etnias.
Por outro lado, um ponto crucial para a educação
bilíngue intercultural é, obviamente, a formação de
professores. [...] Realizar reformas na formação inicial do
professor e propiciar-lhe uma formação permanente
[40] constitui um aspecto fundamental das novas políticas de
educação bilíngue intercultural.
(Extrato do texto introdutório da Revista Iberoamericana de Educación – N. 13, de Manuel de Puelles Benítez. “Educación Bilíngüe Intercultural”. janabr. 1997)
Considerando-se o contexto, traduz-se incorretamente o sentido de uma expressão do texto em:
A questão refere-se ao texto seguinte.
Educação bilíngue intercultural
Os países que hoje integram a América Latina
formam um conjunto de povos dotados de diversas
culturas, línguas e etnias, fruto de extensos e complexos
processos históricos. No entanto, o reconhecimento de
[5] tal diversidade cultural é relativamente recente,
sobretudo no que diz respeito às sociedades indígenas.
[...] Apesar do grande esforço de alfabetização
empreendido em toda região nas últimas décadas, ainda
subsistem elevados índices de analfabetismo entre as
[10] etnias e comunidades indígenas, o que torna evidente o
fato de que os sistemas educacionais nacionais não se
adaptam às necessidades das populações indígenas. A
resposta a essa realidade encontra-se na adoção de
políticas que conduzam a uma educação diferenciada,
[15] que leve em conta a pluralidade de línguas e, portanto,
de culturas.
Mesmo que se registrem importantes tentativas
desde os anos trinta, em favor de uma educação
bilíngue, esta tentativa necessitava de apoio oficial e
[20] sofreu inevitável descontinuidade. Foi preciso aguardar
os anos oitenta para que os programas e projetos
educacionais bilíngues adquiram um caráter significativo.
Uma das críticas mais frequentes aos programas
educacionais bilíngues, entretanto, tem sido,
[25] precisamente, seu caráter de instrumento de
aprendizagem da língua oficial e melhoria do rendimento
escolar e, ainda, que isto pressupunha a subordinação
da cultura indígena à cultura dominante. A educação
bilíngue intercultural representa a resposta dos anos
[30] oitenta a tal crítica, tentando fazer com que as crianças
se eduquem por intermédio de sua própria língua – ao
mesmo tempo em que aprendam uma segunda língua
[...]. Nos anos noventa, esta concepção passou a firmar-
se em vários dos países mais afetados pela pluralidade
[35] de línguas, culturas e etnias.
Por outro lado, um ponto crucial para a educação
bilíngue intercultural é, obviamente, a formação de
professores. [...] Realizar reformas na formação inicial do
professor e propiciar-lhe uma formação permanente
[40] constitui um aspecto fundamental das novas políticas de
educação bilíngue intercultural.
(Extrato do texto introdutório da Revista Iberoamericana de Educación – N. 13, de Manuel de Puelles Benítez. “Educación Bilíngüe Intercultural”. janabr. 1997)
Sobre o fragmento “[...] o que torna evidente o fato de que os sistemas educacionais nacionais não se adaptam às necessidades das populações indígenas [...]” (linhas 10-12), é correto afirmar:
A questão refere-se ao texto seguinte.
Educação bilíngue intercultural
Os países que hoje integram a América Latina
formam um conjunto de povos dotados de diversas
culturas, línguas e etnias, fruto de extensos e complexos
processos históricos. No entanto, o reconhecimento de
[5] tal diversidade cultural é relativamente recente,
sobretudo no que diz respeito às sociedades indígenas.
[...] Apesar do grande esforço de alfabetização
empreendido em toda região nas últimas décadas, ainda
subsistem elevados índices de analfabetismo entre as
[10] etnias e comunidades indígenas, o que torna evidente o
fato de que os sistemas educacionais nacionais não se
adaptam às necessidades das populações indígenas. A
resposta a essa realidade encontra-se na adoção de
políticas que conduzam a uma educação diferenciada,
[15] que leve em conta a pluralidade de línguas e, portanto,
de culturas.
Mesmo que se registrem importantes tentativas
desde os anos trinta, em favor de uma educação
bilíngue, esta tentativa necessitava de apoio oficial e
[20] sofreu inevitável descontinuidade. Foi preciso aguardar
os anos oitenta para que os programas e projetos
educacionais bilíngues adquiram um caráter significativo.
Uma das críticas mais frequentes aos programas
educacionais bilíngues, entretanto, tem sido,
[25] precisamente, seu caráter de instrumento de
aprendizagem da língua oficial e melhoria do rendimento
escolar e, ainda, que isto pressupunha a subordinação
da cultura indígena à cultura dominante. A educação
bilíngue intercultural representa a resposta dos anos
[30] oitenta a tal crítica, tentando fazer com que as crianças
se eduquem por intermédio de sua própria língua – ao
mesmo tempo em que aprendam uma segunda língua
[...]. Nos anos noventa, esta concepção passou a firmar-
se em vários dos países mais afetados pela pluralidade
[35] de línguas, culturas e etnias.
Por outro lado, um ponto crucial para a educação
bilíngue intercultural é, obviamente, a formação de
professores. [...] Realizar reformas na formação inicial do
professor e propiciar-lhe uma formação permanente
[40] constitui um aspecto fundamental das novas políticas de
educação bilíngue intercultural.
(Extrato do texto introdutório da Revista Iberoamericana de Educación – N. 13, de Manuel de Puelles Benítez. “Educación Bilíngüe Intercultural”. janabr. 1997)
Quanto ao uso de nexos do texto, após preencher com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações que seguem, assinale a opção em que se encontra a sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo.
( ) A expressão no entanto (linha 4) estabelece uma relação de consequência.
( ) A palavra que, nas duas ocorrências (linhas 1 e 6), tem o mesmo valor.
( ) A locução conjuntiva mesmo que (linha 17) poderia ser substituída por ainda que, sem que isso provocasse alteração de significado no texto.
( ) A palavra entretanto (linha 24) indica uma retificação do que foi dito antes.
A questão refere-se ao texto seguinte.
Estalagem de São Romão. Alugam-se casinhas e
tinas para lavadeiras.
As casinhas eram alugadas por mês e as tinas por
dia; tudo pago adiantado. O preço de cada tina, metendo
[5] a água, quinhentos réis; sabão à parte. As moradoras do
cortiço tinham preferência e não pagavam nada para lavar
[...].
E aquilo se foi constituindo numa grande lavanderia,
agitada e barulhenta, com as suas cercas de varas, as
[10] suas hortaliças verdejantes e os seus jardinzinhos de três
e quatro palmos, que apareciam como manchas alegres
por entre a negrura das limosas tinas transbordantes e o
revérbero das claras barracas de algodão cru, armadas
sobre os lustrosos bancos de lavar. E os gotejantes jiraus,
[15] cobertos de roupa molhada, cintilavam ao sol, que nem
lagos de metal branco.
E naquela terra encharcada e fumegante, naquela
umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a
esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma
[20] geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo,
daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco.
(AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo, Ática, 1997.)
Vocabulário
Cortiço: habitação coletiva das classes pobres.
Revérbero: luz, ou efeito de luz refletida, reflexo.
Jirau: estrado de varas sobre forquilhas cravadas no chão.
Fumegante: que fumega (lança fumaça).
Esfervilhar: remexer-se muito, revolver-se com rapidez, fervilhar.
Dadas as informações seguintes:
I. O texto apresenta o cortiço como entidade dotada de vida própria.
II. A caracterização do ambiente fornece ao leitor elementos para a caracterização das figuras humanas.
III. É evidente, no texto, a fusão entre os seres e o ambiente a que pertencem, vendo os primeiros como produtos do segundo.
É correto o que se afirma em:
A questão refere-se ao texto seguinte.
Estalagem de São Romão. Alugam-se casinhas e
tinas para lavadeiras.
As casinhas eram alugadas por mês e as tinas por
dia; tudo pago adiantado. O preço de cada tina, metendo
[5] a água, quinhentos réis; sabão à parte. As moradoras do
cortiço tinham preferência e não pagavam nada para lavar
[...].
E aquilo se foi constituindo numa grande lavanderia,
agitada e barulhenta, com as suas cercas de varas, as
[10] suas hortaliças verdejantes e os seus jardinzinhos de três
e quatro palmos, que apareciam como manchas alegres
por entre a negrura das limosas tinas transbordantes e o
revérbero das claras barracas de algodão cru, armadas
sobre os lustrosos bancos de lavar. E os gotejantes jiraus,
[15] cobertos de roupa molhada, cintilavam ao sol, que nem
lagos de metal branco.
E naquela terra encharcada e fumegante, naquela
umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a
esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma
[20] geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo,
daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco.
(AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo, Ática, 1997.)
Vocabulário
Cortiço: habitação coletiva das classes pobres.
Revérbero: luz, ou efeito de luz refletida, reflexo.
Jirau: estrado de varas sobre forquilhas cravadas no chão.
Fumegante: que fumega (lança fumaça).
Esfervilhar: remexer-se muito, revolver-se com rapidez, fervilhar.
É correto afirmar sobre o movimento a que pertence o fragmento acima: