Questões
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Texto
É possível saber a classe social da pessoa só de ouvi-la? (Parte 1)
Livia Oushiro
A sabedoria popular nos diz para não julgar um livro pela capa. Mas quando ouvimos alguém – ao telefone, no corredor, ou que está sentado atrás no ônibus –, imediatamente temos uma impressão da pessoa: homem ou mulher, gay ou hétero, jovem ou velho, de classe alta ou baixa. Deliberadamente ou não, tais impressões podem se traduzir em inferências, de nossa parte, sobre o falante: Que barulhento! Que inteligente! Que mal educado!
Nosso modo de falar, por exemplo, o jeito de pronunciar os Rs ou certas vogais, contribui para essas impressões, além do conteúdo do que está sendo dito? É possível dizer qual é a classe social, a orientação sexual ou o local de origem só de ouvir uma pessoa?
Com essas questões em mente, os linguistas têm se interessado em descobrir em que tipos de pistas linguísticas baseamos nossas inferências e como tais características vêm a se associar a certos significados sociais e estereótipos.
Fonte: Disponível em: http://www.roseta.org.br/pt/2018/05/13/e-possivel-saber-a-classe-social-de-umapessoa-so-de-ouvi-la/. Acesso em 19 de abril de 2020. Adaptado.
É correto afirmar que o texto:
Texto
É possível saber a classe social da pessoa só de ouvi-la? (Parte 2)
Livia Oushiro
Em um estudo recente em São Paulo, investiguei quais significados se associam a duas pronúncias de R no final de sílaba – o retroflexo, chamado popularmente de “r caipira”, e o tepe, prototipicamente paulistano –, para além de estereótipos relacionados à origem geográfica dos falantes. Os ouvintes, novamente sem saber que estavam avaliando os mesmos falantes, atribuíram diferentes áreas de residência e status social a depender de qual pronúncia de R ouviram numa gravação: bairros mais periféricos e classe mais baixa quando ouviram o “r caipira”. Eles também atribuíram aos falantes características pessoais tanto positivas e negativas, como “sofisticado” e “metido” quando um falante foi ouvido com o “r paulistano”, e “simples” e “trabalhador” quando ouvido com o “r caipira”.
Por outro lado, os resultados também mostraram que os ouvintes avaliam os falantes diferentemente de acordo com suas próprias características sociais. Por exemplo, os moradores de bairros de periferia não diferenciam as pronúncias de R tão drasticamente quanto os moradores de áreas nobres, e os migrantes de outros estados consideram o “r caipira” tão paulistano quanto o tepe. As experiências sociais dos indivíduos sem dúvida estão na base de tais julgamentos.
Fonte: Disponível em: http://www.roseta.org.br/pt/2018/05/13/e-possivel-saber-a-classe-social-de-umapessoa-so-de-ouvi-la/. Acesso em 19 de abril de 2020. Adaptado.
Os resultados encontrados pela pesquisadora demonstram que os ouvintes:
Texto
Observe a charge a seguir:
Assinale a alternativa que indica a que nível da análise linguística está relacionada à ambiguidade utilizada para a construção do humor no texto:
Texto
"O território Kalunga é grande. Na verdade, é o maior território quilombola do mundo. Tem 272 mil hectares. Parece muito, mas ainda é pouco, considerando que muitos descendentes dos quilombolas não têm uma terra demarcada ou estão fora do território Kalunga".
Fonte: D’ELIA, André. Ser Tão Velho Cerrado (documentário).
Em relação ao texto, assinale a alternativa correta:
Texto
Tendo a tirinha a seguir como base, responda à questão:
A respeito da tirinha, é correto afirmar que:
Texto
Tendo a tirinha a seguir como base, responda à questão:
Em relação à parte imagética dos quadrinhos que compõem a tirinha, é correto afirmar que: