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TEXTO
Minha desgraça
Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta,
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem m’o dera!) é o dinheiro...
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito assim blasfema,
É ter para escrever todo um poema
E não ter um vintém para uma vela.
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 83.)
A sociedade atual evidencia vários tipos diferentes de desgraças coletivas, tais como pobreza, fome e guerras, entre outras. Contudo, a desgraça a que se refere o poema é individual.
Assinale a opção que a revela:
TEXTO
Minha desgraça
Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta,
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem m’o dera!) é o dinheiro...
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito assim blasfema,
É ter para escrever todo um poema
E não ter um vintém para uma vela.
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 83.)
No segundo verso da terceira estrofe do Texto, lemos: “O que faz que meu peito assim blasfema”. O ato de blasfemar foi um dos pecados perseguidos pelo Tribunal do Santo Ofício. Essa instituição, criada pela Igreja católica no século XIII, teve o seu auge no período moderno, reforçando tanto o poder do Estado quanto a concentração de riquezas nas mãos da emergente burguesia cristã.
Acerca da ação desse tribunal, também conhecido como Santa Inquisição, assinale a alternativa correta:
TEXTO
Minha desgraça
Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta,
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem m’o dera!) é o dinheiro...
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito assim blasfema,
É ter para escrever todo um poema
E não ter um vintém para uma vela.
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 83.)
No segmento do Texto, “Nem na terra de amor não ter um eco”, temos a menção ao fenômeno acústico em que se ouve repetidamente um som refletido por um obstáculo. O intervalo de tempo para que o ouvido humano consiga diferenciar dois sons deve ser maior ou igual a 0,1s.
Considerando-se a velocidade do som no ar igual a 340 m/s, qual das alternativas a seguir corresponde à distância mínima que uma pessoa deverá estar de um obstáculo para que possa ouvir o eco relativo à sua própria voz? Assinale a resposta correta:
TEXTO
Minha desgraça
Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta,
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem m’o dera!) é o dinheiro...
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito assim blasfema,
É ter para escrever todo um poema
E não ter um vintém para uma vela.
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 83.)
Em relação ao poema “Minha desgraça” (Texto), de Álvares de Azevedo, assinale a alternativa correta:
TEXTO
Minha desgraça
Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta,
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem m’o dera!) é o dinheiro...
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito assim blasfema,
É ter para escrever todo um poema
E não ter um vintém para uma vela.
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 83.)
No Texto, o autor faz uso da palavra “planeta” em alusão ao mundo onde vive. Acerca dos objetos que vagam pelo espaço sideral, algumas características são fundamentais para a distinção entre planetas, satélites, estrelas e demais corpos.
Considerando o exposto e tomando por base seus conhecimentos, assinale a alternativa correta:
TEXTO
Minha desgraça
Minha desgraça, não, não é ser poeta,
Nem na terra de amor não ter um eco,
E meu anjo de Deus, o meu planeta,
Tratar-me como trata-se um boneco...
Não é andar de cotovelos rotos,
Ter duro como pedra o travesseiro...
Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido
Cujo sol (quem m’o dera!) é o dinheiro...
Minha desgraça, ó cândida donzela,
O que faz que o meu peito assim blasfema,
É ter para escrever todo um poema
E não ter um vintém para uma vela.
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 83.)
No terceiro verso da primeira estrofe do Texto, temos a palavra “planeta”. O planeta Terra e tudo que ele contém, é constituído de átomos. Segundo Demócrito (460-370 a.C.), o átomo é a menor partícula em que a matéria pode ser dividida. Até os nossos dias, esse conceito tem evoluído significativamente.
Sobre a estrutura atômica, marque a alternativa correta: