Questões
Você receberá a resposta de cada questão assim que responder, e NÃO terá estatísticas ao finalizar sua prova.
Responda essa prova como se fosse um simulado, e veja suas estatísticas no final, clique em Modo Prova
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Sobre o texto em questão, leia as afirmativas a seguir.
I. Em relação ao gênero, o texto pode ser caracterizado como uma charge.
II. A falta de texto verbal em alguns quadrinhos prejudica a construção do sentido global do texto.
III. Em relação ao campo semântico, o texto não se localiza no campo do humor.
IV. Há um efeito de sentido nostálgico, que aproxima a condição de isolamento do homem à condição solitária do pássaro.
Está CORRETO o que se afirma em
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Observe novamente os quadrinhos. Contando-os na horizontal, a partir do primeiro quadro, em que lemos “Sandro”, releia os quadrinhos 04, 13, 15, 16 e 24 e observe os termos que aparecem em destaque. Sobre esses termos, assinale a alternativa CORRETA.
Leia o excerto de texto a seguir para responder a questão.
Uma teoria da democracia representativa envolve uma revisão da concepção moderna de soberania popular que conteste o monopólio da vontade na definição e na prática da liberdade política. Ela marca o fim da política do sim ou não e o início da política como uma arena de opiniões contestáveis e decisões sujeitas à revisão a qualquer tempo. Isso amplifica o significado da própria presença política, porque faz da vocalização sua manifestação mais ativa e consoante do juízo acerca das leis e políticas justas e injustas.
Pode-se dizer que a representação política provoca a disseminação da presença do soberano e sua transformação em uma tarefa contínua e regulada de contestação e reconstrução da legitimidade. Portanto, embora a autorização eleitoral seja essencial para se determinar os limites e a responsabilidade do poder político, ela não nos diz muito a respeito da verdadeira natureza da política representativa em uma sociedade democrática.
As eleições "engendram" a representação, mas não "engendram" os representantes. No mínimo, elas produzem um governo responsável e limitado, mas não um governo representativo.
Isso me leva a argumentar que a representação ativa um tipo de unificação política que não pode nem ser definida nos termos de um acordo contratual entre eleitores e eleitos, nem decomposta em um sistema de competição que aponte aqueles que deverão pronunciar o interesse geral de todos. Um representante político é único não porque substitui o soberano na aprovação das leis, mas precisamente porque ele não é um substituto para o soberano ausente (a parte que substitui o todo), uma vez que ele precisa ser constantemente recriado e estar dinamicamente em harmonia com a sociedade para aprovar leis legítimas. A representação democrática pressupõe, notadamente, uma revisão das noções tanto de representação quanto de soberania.
URBINATI, Nádia. O que torna a representação democrática? Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S010264452006000200007&1ng=pt&nrm=iso. Acesso em: 03 nov. 2020.
Sobre o texto em questão, leia as afirmativas a seguir.
I. É correto afirmar que a autora critica o pouco aprofundamento da noção de representatividade presente nos debates atuais.
II. O conceito de “soberano” que aparece em vários momentos do texto é sinônimo indireto do conceito de soberano monárquico.
III. Para a autora, a “política do sim ou não” ilustra a noção que reduz a representatividade democrática à realização de eleições.
Está CORRETO o que se afirma em
Leia o excerto de texto a seguir para responder a questão.
Uma teoria da democracia representativa envolve uma revisão da concepção moderna de soberania popular que conteste o monopólio da vontade na definição e na prática da liberdade política. Ela marca o fim da política do sim ou não e o início da política como uma arena de opiniões contestáveis e decisões sujeitas à revisão a qualquer tempo. Isso amplifica o significado da própria presença política, porque faz da vocalização sua manifestação mais ativa e consoante do juízo acerca das leis e políticas justas e injustas.
Pode-se dizer que a representação política provoca a disseminação da presença do soberano e sua transformação em uma tarefa contínua e regulada de contestação e reconstrução da legitimidade. Portanto, embora a autorização eleitoral seja essencial para se determinar os limites e a responsabilidade do poder político, ela não nos diz muito a respeito da verdadeira natureza da política representativa em uma sociedade democrática.
As eleições "engendram" a representação, mas não "engendram" os representantes. No mínimo, elas produzem um governo responsável e limitado, mas não um governo representativo.
Isso me leva a argumentar que a representação ativa um tipo de unificação política que não pode nem ser definida nos termos de um acordo contratual entre eleitores e eleitos, nem decomposta em um sistema de competição que aponte aqueles que deverão pronunciar o interesse geral de todos. Um representante político é único não porque substitui o soberano na aprovação das leis, mas precisamente porque ele não é um substituto para o soberano ausente (a parte que substitui o todo), uma vez que ele precisa ser constantemente recriado e estar dinamicamente em harmonia com a sociedade para aprovar leis legítimas. A representação democrática pressupõe, notadamente, uma revisão das noções tanto de representação quanto de soberania.
URBINATI, Nádia. O que torna a representação democrática? Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S010264452006000200007&1ng=pt&nrm=iso. Acesso em: 03 nov. 2020.
No trecho “Isso amplifica o significado da própria presença política [...]”, o termo em destaque é anafórico em relação a qual ideia apresentada no texto?
Leia o excerto de texto a seguir.
Oito horas diante do computador, quando não mais, e você não desconecta um minuto. Por que sequer consideraria tal coisa, não é mesmo? Sabe se organizar e tem uma boa lista de tarefas pendentes. Sim, parece interminável, mas, tudo bem, o dia tem 24 horas. E o tempo é de ouro. Perder um só segundo é absurdo. Para que você precisa de um smartphone se não podem te localizar nos sete dias da semana? Talvez você seja necessário no trabalho mesmo nesses dias. Você não quer ser o típico colega que perde tempo, e sabe que te julgarão por sua produtividade, quer? É o que deve ser feito. Ou não.
Adaptado de GALVEZ, M. Maneiras de perder tempo que são tão produtivas quanto o trabalho de escritório (ou mais). Disponível em: https://brasil.elpais.com/. Acesso em 06 out. 2020.
Sobre a organização da textualidade e sobre os efeitos de sentido do texto, assinale a alternativa CORRETA.
Os poemas apresentados a seguir compõem a obra O guardador de rebanhos, de Alberto Caeiro.
Poema XVI
Quem me dera que a minha vida fosse um carro de
bois
Que vem a chiar, manhãzinha cedo, pela estrada,
E que para de onde veio volta depois
Quase à noitinha pela mesma estrada.
Eu não tinha que ter esperanças – tinha só que ter
rodas...
A minha velhice não tinha rugas nem cabelo branco...
Quando eu já não servia, tiravam-me as rodas
E eu ficava virado e partido no fundo de um barranco.
Poema XXXV
O luar através dos altos ramos,
Dizem os poetas todos que ele é mais
Que o luar através dos altos ramos.
Mas para mim, que não sei o que penso,
O que o luar através dos altos ramos
É, além de ser
O luar através dos altos ramos,
É não ser mais
Que o luar através dos altos ramos.
Considerando-se uma leitura comparativa desses poemas, bem como observando-se a sequência de poemas desta obra, assinale a alternativa CORRETA.