Questões de Biologia - Fisiologia animal e humana - Sistema nervoso - Humano
O termo homeostasia é formado pelos radicais gregos homeo (o mesmo) e stasis (ficar) e foi criado pelo fisiologista americano Walter Canon. Os sistemas funcionais de todos os órgãos e tecidos atuam em harmonia, confirmando a teoria básica de que o corpo humano é uma verdadeira balança, que deve estar sempre equilibrada para funcionar apropriadamente. Claude Bernad, outro fisiologista, definiu a homeostasia como processo contínuo de busca de um estado de equilíbrio dinâmico do meio interno, no qual vários parâmetros biológicos seriam regulados ou controlados dentro de limites muito estreitos.
Sobre os sistemas biológicos que contribuem para a manutenção do equilíbrio biológico, considere as seguintes assertivas:
I O hormônio insulina secretado pelo pâncreas possui a função de aumentar a concentração de glicose no sangue e reduzir o armazenamento de glicose no fígado.
II Os neurônios apresentam diferenças de potenciais elétricos entre as faces interna e externa das suas membranas e determinadas alterações desses potenciais podem resultar na geração de impulsos elétricos.
III Os rins não contribuem para a tonicidade do sangue uma vez que sua função não inclui a excreção de sais ou água por meio da urina.
IV O ciclo cardíaco é uma sequência completa de sístoles e diástoles do coração e possibilita, juntamente com o sistema arterial, venoso e capilares, o suprimento de nutrientes, hormônios e anticorpos necessários às células.
V Durante a ventilação pulmonar, a contração do diafragma resulta em redução do diâmetro supero-inferior da cavidade torácica, promovendo aumento da pressão intrapulmonar e saída do ar.
São CORRETAS as assertivas.
A comunicação entre os neurônios ou entre um neurônio e um órgão efetor ocorre por meio de sinapses, as quais podem ser classificadas em químicas ou elétricas de acordo com o mecanismo de transmissão do impulso nervoso.
As sinapses classificadas como elétricas apresentam a seguinte vantagem:
No que diz respeito à coordenação nervosa e sentidos humanos, é correto afirmar que
O retinoblastoma é um tumor maligno da retina que passou a ser bastante comentado na mídia após um famoso apresentador de TV revelar publicamente que sua filha de pouco mais de um ano de idade havia sido diagnosticada com o tumor. Essa atitude foi de extrema relevância, uma vez que chamou atenção para a doença e para a importância de seu diagnóstico precoce, o qual é fundamental para que altos índices de cura sejam alcançados.
No olho humano, a principal função da retina é:
The Last of Us: fungo ''zumbi'' da série existe na vida real; entenda
A estreia de The Last of Us na HBO fez até quem não é tão fã do jogo assistir ao início da trajetória de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsay). A história, baseada no jogo homônimo, fala sobre a sobrevivência da humanidade após uma espécie de apocalipse zumbi — nessa série, as pessoassão infectadas por um fungo capaz de controlar o cérebro dos humanos, em uma relação parasitária. Na adaptação da HBO, a doença, chamada de Infecção Cerebral do Cordyceps (CBI), se espalha rápido e é transmitida por uma mordida ou contato do fungo com mucosas, como da boca e nariz. O humano que se torna hospedeiro do fungo perde o controle da própria mente e do resto do corpo, à mercê do parasita. Apesar de ser uma história de ficção, o fungo retratado na série está longe de ser imaginário. Foi baseado em um que existe na vida real, chamado de Cordyceps, capaz de controlar as ações e o cérebro do hospedeiro escolhido – normalmente formigas e outros artrópodes. E ele não é exatamente novo: está na Terra há cerca de 48 milhões de anos, e há casos de sua atuação no Brasil. Ainda que seja controverso e assustador, hoje, o Cordyceps é inclusive utilizado na medicina humana. É ele quem auxilia, por exemplo, no tratamento de anemias, imunidade baixa, recuperação de cirurgia, tumores e até mesmo para tratar a disfunção erétil.
Fonte: https://exame.com/pop/the-last-of-us-fungo-zumbi-da-serieexiste-na-vida-real-entenda/
O LSD ou dietilamida do ácido lisérgico, também conhecido por ácido, é uma das drogas alucinógenas mais potente que existe. Esta droga tem um aspeto cristalino e é sintetizada a partir da cravagem de um fungo do centeio chamado Claviceps purpurea, e tem uma absorção rápida, cujos efeitos resultam da sua ação agonista no sistema serotoninérgico, principalmente nos receptores 5HT2A. Além do efeito alucinógeno, podem ocorrer dilatação das pupilas, aumento dos batimentos cardíacos, perda do apetite, boca seca e aumento da pressão arterial.
As alterações fisiológicas descritas estão associadas a um aumento da atividade das fibras do sistema nervoso:
Faça uma leitura atenta do fragmento de texto Pensar demais intoxica o cérebro, diz novo estudo; entenda:
Ficar sentado pensando muito por horas faz com que você também se sinta esgotado. Se você passa muito tempo “torrando os neurônios”, provavelmente já chegou a essa conclusão. Agora, pesquisadores têm novas evidências para explicar por que isso acontece.
Um estudo publicado recentemente na revista científica Current Biology, mostra que o trabalho cognitivo intenso prolongado – por volta de 4 a 5 horas –, faz com que subprodutos potencialmente tóxicos se acumulem na parte do cérebro conhecida como córtex pré- -frontal.
Isso altera seu controle sobre as decisões, fazendo com que você procure – involuntariamente – por caminhos que exijam menos esforço à medida que a fadiga cognitiva se instala, explicam os pesquisadores.
“Teorias influentes sugeriram que a fadiga é uma espécie de ilusão inventada pelo cérebro para nos fazer parar o que estamos fazendo e nos voltarmos para uma atividade mais gratificante”, diz um dos autores do estudo, o pesquisador Mathias Pessiglione, da Universidade Pitié-Salpêtrièri, em Paris, na França [...].
[...] Enquanto as máquinas podem computar continuamente, o cérebro não pode. Eles queriam descobrir o porquê [...].
Para procurar evidências disso, eles usaram a espectroscopia de ressonância magnética para monitorar a química do cérebro ao longo de um dia de trabalho. Analisaram dois grupos de pessoas: aqueles que precisavam pensar muito e aqueles que tinham tarefas cognitivas relativamente mais fáceis.
Os pesquisadores viram sinais de fadiga, incluindo dilatação reduzida da pupila, apenas no grupo que fazia trabalho pesado. Os integrantes desse grupo também mostraram, em suas escolhas, uma mudança para opções que propunham recompensas em curto prazo com pouco esforço. Criticamente, eles também tinham níveis mais altos de glutamato (neurotransmissor excitatório que possui papel fundamental no mecanismo de algumas doenças neurodegenerativas) nas sinapses do córtex pré-frontal do cérebro. [...] os autores dizem que isso apoia a noção de que o acúmulo de glutamato torna a ativação adicional do córtex pré-frontal mais cara, de modo que o controle cognitivo é mais difícil após um dia de trabalho mentalmente difícil.
Segundo Pessiglione, não há maneira de contornar essa limitação da capacidade do nosso cérebro de pensar muito. O especialista indica as “boas e velhas receitas: descansar e dormir”.
“Há boas evidências de que o glutamato é eliminado das sinapses durante o sono”, disse.
(PENSAR demais intoxica o cérebro, diz novo estudo; entenda: O Globo, Rio de Janeiro, 14 ago. 2022. Disponível em: https://globo. com.medicina.notícia. Acesso em: 15 ago. 2022. Adaptado.)
Com base nas informações apresentadas pelo texto, pode-se inferir que
I - a mudança de hábitos e estilo de vida equilibram o funcionamento saudável do cérebro.
II - a fadiga neural é uma ilusão, categoricamente, não existe.
III - a linguagem empregada no texto é, predominantemente, denotativa.
IV - existe uma relação entre a saúde do cérebro e as atividades laborais desempenhadas pelo indivíduo.
Quanto às proposições analisadas, marque a única alternativa correta segundo as afirmações do texto: