Questões de História - Temática - Política
LAERTE folha.uol.com.br, fevereiro/2023
A charge de Laerte está inserida em um conjunto de críticas ao governo federal de 2019 a 2022, indicando também expectativas quanto à promoção de mudanças com o fim desse mandato.
Considerando a conjuntura política da transição governamental mencionada, uma correlação adequada entre crítica e expectativa é:
Em 2017, a campanha de [Marine] Le Pen havia focado principalmente no combate à imigração e na defesa de um “Frexif”.
Agora, [...] as agendas anti-imigração, anti-União Europeia e anti-islã, bandeiras tradicionais de Le Pen, passaram a ser abordadas com um vocabulário menos explícito, em alguns casos adotando a linguagem dos defensores do Estado laico e até do feminismo. Com o choque causado pela guerra na Ucrânia, ela ainda tratou de minimizar sua admiração pelo presidente russo, Vladimir Putin, embora seu partido, o Reagrupamento Nacional, tenha por anos cultivado laços próximos com o Kremlin. [...]
Críticos de Le Pen apontam que a forma pode ter mudado, mas o conteúdo permanece o mesmo. “Seus fundamentos não mudaram: é um programa racista que visa dividir a sociedade e é muito brutal. É um programa de saída da Europa, embora ela não o diga claramente”, afirmou [Emmanuel] Macron recentemente.
(Jean-Philip Struck. “França terá segundo turno entre Macron e Le Pen”. www.dw.com, 11.04.2022.)
Ao apresentar as discordâncias entre as duas candidaturas à presidência francesa nas eleições de 2022, o excerto associa a candidatura de
Leia mais uma notícia amplamente divulgada.
ELEIÇÕES E PARTIDOS
Confira o histórico das eleições presidenciais no Brasil
Em 2022, a Justiça Eleitoral [completou] 90 anos de sua existência. [...] O retorno das eleições diretas para presidente, sob responsabilidade da Justiça Eleitoral, deu-se em 1989, com ampla participação de partidos políticos.
MAIA, D. ELEIÇÕES E PARTIDOS. Confira o histórico das eleições presidenciais no Brasil, 08/08/2022. Disponível em: https://www.politize.com.br/confira-o-historicodas-eleicoes-presidenciais-no-brasil/. Acesso em 07 de maio de 2023. (Adaptado).
A eleição direta para representantes legais, como para o presidente da república, organizada pelo sistema judiciário, mais especificadamente pela justiça eleitoral, conforme o recorte da matéria, só é possível porque o Brasil é um estado
“O voto feminino no Brasil completou 90 anos. Desde que a professora Celina Guimarães se alistou para votar em Mossoró, em 1927, e Alzira Soriano, primeira mulher eleita para um cargo público no país, assumiu a Prefeitura de Lajes, em 1929, ambos municípios do Rio Grande do Norte, muita coisa mudou. Em que pesem os avanços legais, o cenário nacional segue desfavorável, e a participação das mulheres na política ainda é irrisória considerando-se o perfil demográfico brasileiro. Mulheres somam 52% dos votantes, mas representam apenas 15% dos parlamentares do Congresso. A maioria da população feminina é negra, ao contrário da parlamentar, que é majoritariamente não negra. Indígena, apenas uma. Verdade que o percentual de participação feminina na Câmara e no Senado cresceu na comparação com legislaturas anteriores. Ainda assim, é pouco. Na prática, a política no Brasil é feita por homens brancos. Dados da União Interparlamentar, que reúne países ligados à ONU, colocam o Brasil na posição 145º do ranking Mulheres nos Parlamentos Nacionais. Numa nação onde em 2021 quatro mulheres foram vítimas de feminicídio por dia, e os casos de estupro voltaram a crescer, já passou da hora de usar a via democrática para tentar mudar esse cenário. É necessário que as mulheres assumam o protagonismo nesse pleito, reivindiquem cabeças de chapas majoritárias e exijam transparência na distribuição dos recursos do fundo partidário. Claro que não há garantias de transformação, mas pode ser uma bela oportunidade de ao menos dar uma sacolejada no jogo e incluir em pauta a discussão de alguns problemas reais do Brasil”.
ROSA, Ana Cristina. “Com mulheres na cabeça”. Folha de S. Paulo. 27.02.2022. Adaptado.
É correto afirmar que o cenário nacional ao qual se refere a autora do texto
Leia o excerto para responder à questão.
Antes de sua publicação em 1572, o poema Os Lusíadas de Luís de Camões foi submetido à leitura e à censura de Frei Bartolomeu Ferreira, membro da Santa Inquisição em Portugal.
Vi por mandado da Santa e Geral Inquisição esses dez Cantos dos Lusíadas de Luís de Camões, dos valorosos feitos em armas que os Portugueses fizeram em Ásia, e Europa, e não achei neles coisa alguma escandalosa, nem contrária à fé e aos bons costumes [...]. O autor para encarecer a dificuldade da navegação e entrada dos portugueses na Índia usa de uma ficção dos Deuses dos Gentios. [...] Todavia, como isso é Poesia e fingimento, o autor como poeta não pretende mais que ornar o efeito Poético, não tivemos por inconveniente ver esta fábula dos Deuses na obra, conhecendo-a por tal, e ficando sempre salva a verdade de nossa Santa fé, que todos os deuses dos Gentios são Demônios.
(Luís de Camões. Os Lusíadas, 1572. Adaptado.)
As observações do censor e o conteúdo do poema expõem
No século XX, o período denominado “Guerra Fria”, em que Estados Unidos e União Soviética disputaram a hegemonia geopolítica mundial, afetou diversos locais.
Assinale a alternativa que melhor descreve a influência dessa disputa nos países latinoamericanos.
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