Sabemos que o poder da atração exercido pelo fascismo não foi anulado com a derrota dos nazistas de Hitler e de seus aliados. Os vestígios dos nazistas são onipresentes e as imagens apressadas a seu respeito oferecem débeis marcadores morais num mundo cruel que parece frequentemente destituído de ética política. Novas suásticas aparecem vez ou outra grafitadas nos muros ao longo do meu percurso pela cidade onde vivo e trabalho.
Seja lá qual for a intenção de seus autores, e suas intenções insultuosas podem ser muito complexas, não há nenhuma maneira legítima de alegar ignorância em relação aos males inevitavelmente referidos por aqueles símbolos. Onde quer que as suásticas apareçam, as formas populistas do pensamento de raça e do ultranacionalismo nunca estão distantes.
GILROY, Paul. Entre Campos. Nações. Cultural e o fascínio da raça. São Paulo: Annablume, 2007, p. 177-179 (com adaptações).
As imagens e o texto anteriores abordam algumas das manifestações de dois movimentos políticos e ideológicos dos séculos XX e XXI: