“O homem tem o poder de escolher um ato ou não, independentemente das forças que o constrangem. Ser livre é decidir e agir como se quer, sem qualquer determinação causal, quer seja exterior (ambiente em que se vive), quer seja interior (desejos, caráter). Mesmo admitindo que essas forças existam, o ato livre pertence a uma esfera em que se perfaz a liberdade humana. Ser livre é ser incausado”.
Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1986. p. 316.
A questão do livre-arbítrio (do latim liberum arbitrium) foi muito debatida no período da Idade Média e nos séculos XVI e XVII, de modo específico no tocante à possível incompatibilidade entre a onipotência divina e a liberdade humana, embora alguns pensadores não admitam que ambas sejam incompatíveis.
Considerando esse tema, sobre o livre-arbítrio, pode-se afirmar: