O gerente de um hotel entregou o texto a seguir à sua secretária para que ela fizesse as devidas correções, antes de enviar a mensagem às funcionárias cujo trabalho será recepcionar turistas nacionais e estrangeiros durante a Copa do Mundo.
Para que o texto estivesse de acordo com a gramática normativa, a secretária substitui o trecho
A carreira nas alturas
A água está no joelho dos profissionais do mercado. As debilidades na formação em língua portuguesa têm levado muitas pessoas a participar de cursos de reciclagem em português nas escolas de idiomas e nos cursos de graduação.
O que antes era restrito a profissionais de educação e comunicação, agora já faz parte da rotina de profissionais de várias áreas. Para eles, a língua portuguesa começa a ser assimilada como uma ferramenta para o desempenho estável. Sem ela, o conhecimento técnico fica restrito à própria pessoa, que não sabe comunicá-lo.
No dia a dia, nem todos os profissionais precisam usar frequentemente a linguagem escrita, pois nem sempre têm de redigir relatórios, cartas, comunicados e e-mails; mas todos têm de se expressar de forma convincente, por meio da linguagem oral, quando estão em uma reunião e querem respeito e credibilidade.
A competência comunicativa pode garantir a empregabilidade de um profissional. Desde o processo de seleção, as empresas buscam pessoas que saibam comunicar-se com clareza e poder persuasivo. Nas dinâmicas de grupo, além de habilidades de relacionamento e liderança, os selecionadores verificam a capacidade comunicativa do candidato.
Pequenos deslizes (evitar contato visual com os ouvintes, gesticular em excesso, apresentar problemas de dicção ou vocabulário limitado) podem ser fatais e pretexto para a pessoa não ser contratada. Algumas empresas solicitam redação e, pelo texto, avaliam a argumentação daqueles que pretendem representá-las no mercado – comenta Maria Helena Nóbrega, professora da USP.
(Adriana Natali. http://revistalingua.uol.com.br/textos/63/artigo249013-1.asp Acesso em: 03.02.2014. Adaptado)
Pela leitura do texto, é Correto afirmar que
Leia o texto para responder a questão.
Do you speak english?
“Hey, man!”, gritam duas crianças, enquanto atravessam a rua Sergipe, em São Paulo. Em um período de dez minutos, outras sete pessoas, em carros e motos, passam soltando cumprimentos em inglês.
Elas se dirigem ao vendedor de balas que trabalha naquele ponto há 21 anos. Não é um vendedor qualquer. É “Joseph Robert” da Silva, 46, “nickname”1 Bob Chiclete, que só vende suas balas de eucalipto e hortelã falando “in English”.
E onde ele aprendeu a falar?
“It’s easy. Here, at the corner”, responde dizendo que é fácil, aprendeu nas esquinas.
“Um dia, perguntei a um estudante como se dizia ´bom-dia` em inglês. Depois, soube o que era ´my friend`. E assim fui engrenando e melhorando a abordagem.”
Com o tempo, alguns conhecidos lhe deram livros didáticos que ele estuda com afinco durante a tarde, ao chegar em casa, em Embu, depois de vender balas das 9h às 14h. “I study a lot”2 , afiança.
Além de livros, ele também ganha roupas de presente dos clientes que, em sua maioria, viraram amigos do popular vendedor. Na quinta-feira passada, vestia um sapato de couro preto com bico fino, calça de linho verde-musgo, camisa mostarda, gravata e blazer grafite. Mesmo tão bem-vestido, diz que já sofreu preconceito de quem acha absurdo ele saber inglês.
O vendedor brinca que só faz negócio com quem corresponde. E por que tudo isso, afinal? “É meu marketing.” Vende mais? “Of course!” – diz, dando certeza. Mas em seguida relativiza “I hope”, isto é, “espero que sim”.
Mas parece que é verdade. Na mesma hora uma moça buzina para ele se aproximar e leva dois pacotes de balas. É a bancária Bruna L., 21, que “sempre compra” de Bob Chiclete, ela própria falando inglês com ele. No período da tarde, Bob costuma ter vendido tudo.
Quem não entende a língua se cativa com a simpatia: “Ele está sempre aqui, bonitão assim, é um barato”, diz o fotógrafo Waldir G., 53, em outro carro. “Não sei inglês, mas me divirto.”
(Cristina Moreno de Castro, Folha de S. Paulo, 09.05.2011. Adaptado)
1 nickname: apelido
2 I study a lot.: Eu estudo muito.
Assinale a alternativa CORRETA de acordo com a leitura do texto.
Leia o texto para responder a questão.
Do you speak english?
“Hey, man!”, gritam duas crianças, enquanto atravessam a rua Sergipe, em São Paulo. Em um período de dez minutos, outras sete pessoas, em carros e motos, passam soltando cumprimentos em inglês.
Elas se dirigem ao vendedor de balas que trabalha naquele ponto há 21 anos. Não é um vendedor qualquer. É “Joseph Robert” da Silva, 46, “nickname”1 Bob Chiclete, que só vende suas balas de eucalipto e hortelã falando “in English”.
E onde ele aprendeu a falar?
“It’s easy. Here, at the corner”, responde dizendo que é fácil, aprendeu nas esquinas.
“Um dia, perguntei a um estudante como se dizia ´bom-dia` em inglês. Depois, soube o que era ´my friend`. E assim fui engrenando e melhorando a abordagem.”
Com o tempo, alguns conhecidos lhe deram livros didáticos que ele estuda com afinco durante a tarde, ao chegar em casa, em Embu, depois de vender balas das 9h às 14h. “I study a lot”2 , afiança.
Além de livros, ele também ganha roupas de presente dos clientes que, em sua maioria, viraram amigos do popular vendedor. Na quinta-feira passada, vestia um sapato de couro preto com bico fino, calça de linho verde-musgo, camisa mostarda, gravata e blazer grafite. Mesmo tão bem-vestido, diz que já sofreu preconceito de quem acha absurdo ele saber inglês.
O vendedor brinca que só faz negócio com quem corresponde. E por que tudo isso, afinal? “É meu marketing.” Vende mais? “Of course!” – diz, dando certeza. Mas em seguida relativiza “I hope”, isto é, “espero que sim”.
Mas parece que é verdade. Na mesma hora uma moça buzina para ele se aproximar e leva dois pacotes de balas. É a bancária Bruna L., 21, que “sempre compra” de Bob Chiclete, ela própria falando inglês com ele. No período da tarde, Bob costuma ter vendido tudo.
Quem não entende a língua se cativa com a simpatia: “Ele está sempre aqui, bonitão assim, é um barato”, diz o fotógrafo Waldir G., 53, em outro carro. “Não sei inglês, mas me divirto.”
(Cristina Moreno de Castro, Folha de S. Paulo, 09.05.2011. Adaptado)
1 nickname: apelido
2 I study a lot.: Eu estudo muito.
Leia as alternativas reescritas a partir das ideias do 6o parágrafo e assinale aquela em que todos os termos em destaque mantêm o sentido original do texto.
Leia o texto para responder a questão.
Do you speak english?
“Hey, man!”, gritam duas crianças, enquanto atravessam a rua Sergipe, em São Paulo. Em um período de dez minutos, outras sete pessoas, em carros e motos, passam soltando cumprimentos em inglês.
Elas se dirigem ao vendedor de balas que trabalha naquele ponto há 21 anos. Não é um vendedor qualquer. É “Joseph Robert” da Silva, 46, “nickname”1 Bob Chiclete, que só vende suas balas de eucalipto e hortelã falando “in English”.
E onde ele aprendeu a falar?
“It’s easy. Here, at the corner”, responde dizendo que é fácil, aprendeu nas esquinas.
“Um dia, perguntei a um estudante como se dizia ´bom-dia` em inglês. Depois, soube o que era ´my friend`. E assim fui engrenando e melhorando a abordagem.”
Com o tempo, alguns conhecidos lhe deram livros didáticos que ele estuda com afinco durante a tarde, ao chegar em casa, em Embu, depois de vender balas das 9h às 14h. “I study a lot”2 , afiança.
Além de livros, ele também ganha roupas de presente dos clientes que, em sua maioria, viraram amigos do popular vendedor. Na quinta-feira passada, vestia um sapato de couro preto com bico fino, calça de linho verde-musgo, camisa mostarda, gravata e blazer grafite. Mesmo tão bem-vestido, diz que já sofreu preconceito de quem acha absurdo ele saber inglês.
O vendedor brinca que só faz negócio com quem corresponde. E por que tudo isso, afinal? “É meu marketing.” Vende mais? “Of course!” – diz, dando certeza. Mas em seguida relativiza “I hope”, isto é, “espero que sim”.
Mas parece que é verdade. Na mesma hora uma moça buzina para ele se aproximar e leva dois pacotes de balas. É a bancária Bruna L., 21, que “sempre compra” de Bob Chiclete, ela própria falando inglês com ele. No período da tarde, Bob costuma ter vendido tudo.
Quem não entende a língua se cativa com a simpatia: “Ele está sempre aqui, bonitão assim, é um barato”, diz o fotógrafo Waldir G., 53, em outro carro. “Não sei inglês, mas me divirto.”
(Cristina Moreno de Castro, Folha de S. Paulo, 09.05.2011. Adaptado)
1 nickname: apelido
2 I study a lot.: Eu estudo muito.
Observe as expressões em destaque nas frases.
Os conhecidos dirigem a Bob Chiclete cumprimentos em inglês.
Com as dicas, o vendedor foi melhorando sua interação com os clientes.
Uma moça buzina e decide levar dois pacotes de balas.
De acordo com a gramática, as expressões em destaque estão corretamente substituídas pelos pronomes em: