Leia o texto a seguir para responder à questão.
A descrição atribuída a cada um dos sinestésicos chamados de famosos revela que
Leia o texto a seguir. Ele servirá de base para responder à questão
O homem que degusta sons
[1]. Ketchup, presunto, elástico e torta de amêndoa são apenas quatro dos vários sabores que James Wannerton degustou durante nossa entrevista. Ele concordou em conceder a palavra porque meu nome, Kate, tem gosto de chocolate e, segundo ele, suas papilas gustativas o distrairiam durante boa parte de nossa conversa.
[2]. Wannerton tem um tipo raro de sinestesia conhecida como sinestesia léxico-gustativa, o que significa que sua audição e seu paladar não funcionam separados um do outro. Para Wannerton, cada palavra falada tem um sabor distinto. Embora esses sons não tenham uma ligação clara com seus respectivos gostos, os sabores são sempre os mesmos; a palavra "falar", por exemplo, tem gosto de bacon desde que Wannerton se entende por gente.
[3]. "Palavras e sons fazem 'ping, ping, ping' na minha boca o tempo todo, como uma lâmpada piscando sem parar", explicou. "Alguns sabores vão embora rápido, mas outros podem durar por horas e me fazem desejar aquela comida específica; fico meio distraído até satisfazer a vontade."
[4]. Wannerton disse que a sinestesia lhe dá "poderes especiais" - como se guiar pelo metrô de Londres seguindo os sabores das estações. De acordo com Wannerton, a parada de Oxford Circus tem gosto de bolo. A Linha Bakerloo tem gosto de rocambole, a Linha Victoria de cera de vela. Mas claro que a benção da sinestesia tem suas desvantagens [...] como Wannerton desassocia o gosto dos alimentos, ele raramente tem fome. "Não ligo para o gosto da comida - o que me interessa é a textura", disse. "Gosto de comidas crocantes, como salgadinhos, e alimentos mornos. O sabor não importa."
[5]. Wannerton também afirma que fica "insuportavelmente incomodado" quando uma palavra desperta um sabor que ele não consegue identificar. Wannerton passou anos encucado com o sabor da palavra "esperar". "Eu não conseguia descobrir o que era esse gosto forte e amargo", disse. Seu cérebro só fez a conexão quando finalmente comeu uma torrada com Marmite (um extrato de levedura que os britânicos curtem passar no pão). "Lembrei que quando eu estava no jardim-de-infância, havia uma barraquinha onde podíamos comprar torradas com Marmite - e é esse o gosto que 'esperar' tem para mim."
[6]. Apesar dos pesares, Wannerton não gostaria de viver sem sua sinestesia. "Pode até ser bizarro pensar que o nome Jackie tem gosto de alcaçuz; Blackpool, de jujuba; e a palavra vodka, de grãos minúsculos de terra; mas a minha sinestesia é tão natural que sem ela eu perderia minha identidade", declarou.
SAMUELSON, Kate. Trad. Amanda Pieratti. 10 jul. 2015. O homem que degusta sons. Disponível.em:.Acesso: 11 out. 2016. [Adaptado]
As considerações de Wannerton, apresentadas no texto, permitem a seguinte inferência:
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O homem que degusta sons
[1]. Ketchup, presunto, elástico e torta de amêndoa são apenas quatro dos vários sabores que James Wannerton degustou durante nossa entrevista. Ele concordou em conceder a palavra porque meu nome, Kate, tem gosto de chocolate e, segundo ele, suas papilas gustativas o distrairiam durante boa parte de nossa conversa.
[2]. Wannerton tem um tipo raro de sinestesia conhecida como sinestesia léxico-gustativa, o que significa que sua audição e seu paladar não funcionam separados um do outro. Para Wannerton, cada palavra falada tem um sabor distinto. Embora esses sons não tenham uma ligação clara com seus respectivos gostos, os sabores são sempre os mesmos; a palavra "falar", por exemplo, tem gosto de bacon desde que Wannerton se entende por gente.
[3]. "Palavras e sons fazem 'ping, ping, ping' na minha boca o tempo todo, como uma lâmpada piscando sem parar", explicou. "Alguns sabores vão embora rápido, mas outros podem durar por horas e me fazem desejar aquela comida específica; fico meio distraído até satisfazer a vontade."
[4]. Wannerton disse que a sinestesia lhe dá "poderes especiais" - como se guiar pelo metrô de Londres seguindo os sabores das estações. De acordo com Wannerton, a parada de Oxford Circus tem gosto de bolo. A Linha Bakerloo tem gosto de rocambole, a Linha Victoria de cera de vela. Mas claro que a benção da sinestesia tem suas desvantagens [...] como Wannerton desassocia o gosto dos alimentos, ele raramente tem fome. "Não ligo para o gosto da comida - o que me interessa é a textura", disse. "Gosto de comidas crocantes, como salgadinhos, e alimentos mornos. O sabor não importa."
[5]. Wannerton também afirma que fica "insuportavelmente incomodado" quando uma palavra desperta um sabor que ele não consegue identificar. Wannerton passou anos encucado com o sabor da palavra "esperar". "Eu não conseguia descobrir o que era esse gosto forte e amargo", disse. Seu cérebro só fez a conexão quando finalmente comeu uma torrada com Marmite (um extrato de levedura que os britânicos curtem passar no pão). "Lembrei que quando eu estava no jardim-de-infância, havia uma barraquinha onde podíamos comprar torradas com Marmite - e é esse o gosto que 'esperar' tem para mim."
[6]. Apesar dos pesares, Wannerton não gostaria de viver sem sua sinestesia. "Pode até ser bizarro pensar que o nome Jackie tem gosto de alcaçuz; Blackpool, de jujuba; e a palavra vodka, de grãos minúsculos de terra; mas a minha sinestesia é tão natural que sem ela eu perderia minha identidade", declarou.
SAMUELSON, Kate. Trad. Amanda Pieratti. 10 jul. 2015. O homem que degusta sons. Disponível.em:.Acesso: 11 out. 2016. [Adaptado]
No início do texto, a jornalista informa que fez uma entrevista com James Wannerton. No seu desenvolvimento, esse gênero textual é recuperável.
Que características evidenciam o texto lido como pertencente ao gênero discursivo “entrevista”?
Leia o texto a seguir. Ele servirá de base para responder à questão
O homem que degusta sons
[1]. Ketchup, presunto, elástico e torta de amêndoa são apenas quatro dos vários sabores que James Wannerton degustou durante nossa entrevista. Ele concordou em conceder a palavra porque meu nome, Kate, tem gosto de chocolate e, segundo ele, suas papilas gustativas o distrairiam durante boa parte de nossa conversa.
[2]. Wannerton tem um tipo raro de sinestesia conhecida como sinestesia léxico-gustativa, o que significa que sua audição e seu paladar não funcionam separados um do outro. Para Wannerton, cada palavra falada tem um sabor distinto. Embora esses sons não tenham uma ligação clara com seus respectivos gostos, os sabores são sempre os mesmos; a palavra "falar", por exemplo, tem gosto de bacon desde que Wannerton se entende por gente.
[3]. "Palavras e sons fazem 'ping, ping, ping' na minha boca o tempo todo, como uma lâmpada piscando sem parar", explicou. "Alguns sabores vão embora rápido, mas outros podem durar por horas e me fazem desejar aquela comida específica; fico meio distraído até satisfazer a vontade."
[4]. Wannerton disse que a sinestesia lhe dá "poderes especiais" - como se guiar pelo metrô de Londres seguindo os sabores das estações. De acordo com Wannerton, a parada de Oxford Circus tem gosto de bolo. A Linha Bakerloo tem gosto de rocambole, a Linha Victoria de cera de vela. Mas claro que a benção da sinestesia tem suas desvantagens [...] como Wannerton desassocia o gosto dos alimentos, ele raramente tem fome. "Não ligo para o gosto da comida - o que me interessa é a textura", disse. "Gosto de comidas crocantes, como salgadinhos, e alimentos mornos. O sabor não importa."
[5]. Wannerton também afirma que fica "insuportavelmente incomodado" quando uma palavra desperta um sabor que ele não consegue identificar. Wannerton passou anos encucado com o sabor da palavra "esperar". "Eu não conseguia descobrir o que era esse gosto forte e amargo", disse. Seu cérebro só fez a conexão quando finalmente comeu uma torrada com Marmite (um extrato de levedura que os britânicos curtem passar no pão). "Lembrei que quando eu estava no jardim-de-infância, havia uma barraquinha onde podíamos comprar torradas com Marmite - e é esse o gosto que 'esperar' tem para mim."
[6]. Apesar dos pesares, Wannerton não gostaria de viver sem sua sinestesia. "Pode até ser bizarro pensar que o nome Jackie tem gosto de alcaçuz; Blackpool, de jujuba; e a palavra vodka, de grãos minúsculos de terra; mas a minha sinestesia é tão natural que sem ela eu perderia minha identidade", declarou.
SAMUELSON, Kate. Trad. Amanda Pieratti. 10 jul. 2015. O homem que degusta sons. Disponível.em:.Acesso: 11 out. 2016. [Adaptado]
Qual das substituições de vocábulos propostas modifica o sentido original no texto?
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O homem que degusta sons
[1]. Ketchup, presunto, elástico e torta de amêndoa são apenas quatro dos vários sabores que James Wannerton degustou durante nossa entrevista. Ele concordou em conceder a palavra porque meu nome, Kate, tem gosto de chocolate e, segundo ele, suas papilas gustativas o distrairiam durante boa parte de nossa conversa.
[2]. Wannerton tem um tipo raro de sinestesia conhecida como sinestesia léxico-gustativa, o que significa que sua audição e seu paladar não funcionam separados um do outro. Para Wannerton, cada palavra falada tem um sabor distinto. Embora esses sons não tenham uma ligação clara com seus respectivos gostos, os sabores são sempre os mesmos; a palavra "falar", por exemplo, tem gosto de bacon desde que Wannerton se entende por gente.
[3]. "Palavras e sons fazem 'ping, ping, ping' na minha boca o tempo todo, como uma lâmpada piscando sem parar", explicou. "Alguns sabores vão embora rápido, mas outros podem durar por horas e me fazem desejar aquela comida específica; fico meio distraído até satisfazer a vontade."
[4]. Wannerton disse que a sinestesia lhe dá "poderes especiais" - como se guiar pelo metrô de Londres seguindo os sabores das estações. De acordo com Wannerton, a parada de Oxford Circus tem gosto de bolo. A Linha Bakerloo tem gosto de rocambole, a Linha Victoria de cera de vela. Mas claro que a benção da sinestesia tem suas desvantagens [...] como Wannerton desassocia o gosto dos alimentos, ele raramente tem fome. "Não ligo para o gosto da comida - o que me interessa é a textura", disse. "Gosto de comidas crocantes, como salgadinhos, e alimentos mornos. O sabor não importa."
[5]. Wannerton também afirma que fica "insuportavelmente incomodado" quando uma palavra desperta um sabor que ele não consegue identificar. Wannerton passou anos encucado com o sabor da palavra "esperar". "Eu não conseguia descobrir o que era esse gosto forte e amargo", disse. Seu cérebro só fez a conexão quando finalmente comeu uma torrada com Marmite (um extrato de levedura que os britânicos curtem passar no pão). "Lembrei que quando eu estava no jardim-de-infância, havia uma barraquinha onde podíamos comprar torradas com Marmite - e é esse o gosto que 'esperar' tem para mim."
[6]. Apesar dos pesares, Wannerton não gostaria de viver sem sua sinestesia. "Pode até ser bizarro pensar que o nome Jackie tem gosto de alcaçuz; Blackpool, de jujuba; e a palavra vodka, de grãos minúsculos de terra; mas a minha sinestesia é tão natural que sem ela eu perderia minha identidade", declarou.
SAMUELSON, Kate. Trad. Amanda Pieratti. 10 jul. 2015. O homem que degusta sons. Disponível.em:.Acesso: 11 out. 2016. [Adaptado]
No trecho “mas claro que a benção da sinestesia tem suas desvantagens” (4º §), a palavra “benção”
Leia o texto a seguir. Ele servirá de base para responder à questão
O homem que degusta sons
[1]. Ketchup, presunto, elástico e torta de amêndoa são apenas quatro dos vários sabores que James Wannerton degustou durante nossa entrevista. Ele concordou em conceder a palavra porque meu nome, Kate, tem gosto de chocolate e, segundo ele, suas papilas gustativas o distrairiam durante boa parte de nossa conversa.
[2]. Wannerton tem um tipo raro de sinestesia conhecida como sinestesia léxico-gustativa, o que significa que sua audição e seu paladar não funcionam separados um do outro. Para Wannerton, cada palavra falada tem um sabor distinto. Embora esses sons não tenham uma ligação clara com seus respectivos gostos, os sabores são sempre os mesmos; a palavra "falar", por exemplo, tem gosto de bacon desde que Wannerton se entende por gente.
[3]. "Palavras e sons fazem 'ping, ping, ping' na minha boca o tempo todo, como uma lâmpada piscando sem parar", explicou. "Alguns sabores vão embora rápido, mas outros podem durar por horas e me fazem desejar aquela comida específica; fico meio distraído até satisfazer a vontade."
[4]. Wannerton disse que a sinestesia lhe dá "poderes especiais" - como se guiar pelo metrô de Londres seguindo os sabores das estações. De acordo com Wannerton, a parada de Oxford Circus tem gosto de bolo. A Linha Bakerloo tem gosto de rocambole, a Linha Victoria de cera de vela. Mas claro que a benção da sinestesia tem suas desvantagens [...] como Wannerton desassocia o gosto dos alimentos, ele raramente tem fome. "Não ligo para o gosto da comida - o que me interessa é a textura", disse. "Gosto de comidas crocantes, como salgadinhos, e alimentos mornos. O sabor não importa."
[5]. Wannerton também afirma que fica "insuportavelmente incomodado" quando uma palavra desperta um sabor que ele não consegue identificar. Wannerton passou anos encucado com o sabor da palavra "esperar". "Eu não conseguia descobrir o que era esse gosto forte e amargo", disse. Seu cérebro só fez a conexão quando finalmente comeu uma torrada com Marmite (um extrato de levedura que os britânicos curtem passar no pão). "Lembrei que quando eu estava no jardim-de-infância, havia uma barraquinha onde podíamos comprar torradas com Marmite - e é esse o gosto que 'esperar' tem para mim."
[6]. Apesar dos pesares, Wannerton não gostaria de viver sem sua sinestesia. "Pode até ser bizarro pensar que o nome Jackie tem gosto de alcaçuz; Blackpool, de jujuba; e a palavra vodka, de grãos minúsculos de terra; mas a minha sinestesia é tão natural que sem ela eu perderia minha identidade", declarou.
SAMUELSON, Kate. Trad. Amanda Pieratti. 10 jul. 2015. O homem que degusta sons. Disponível.em:.Acesso: 11 out. 2016. [Adaptado]
A sinestesia, como figura de linguagem, é o cruzamento dos sentidos, a qualidade de um sentido atribuído a outro, expressão típica de uma determinada categoria de poetas. Quanto mais sentidos cruzados em apenas um sintagma, ou sob uma única conjunção sensorial, mais rica será a frase ou poesia sinestésica.
Dos fragmentos de textos a seguir, qual deles deixa de fazer uso da sinestesia como recurso poético?