Os trechos contidos nas alternativas abaixo integram o romance A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós. Indique a que contém uma figura de linguagem denominada prosopopeia ou personificação.
Há pouco tempo, o médico carioca José Cláudio Casali da Rocha viu-se bastante assediado pela imprensa, ávida para questionar-lhe sobre a decisão da atriz Angelina Jolie de se submetera cirurgias para remoção das mamas e dos ovários, motivada por histórico familiar.
Mas o doutor em Oncogenética, título obtido ao participar do projeto Genoma Humano do Câncer (Fapesp/ Instituto Ludwig), no Hospital A. C. Camargo - onde, aliás, fundou o primeiro núcleo de aconselhamento genético para pacientes com tumores no Brasil, em 1998 -, mostrou ter muito mais a falar sobre o assunto, durante entrevista exclusiva concedida à revista Ser Médico.
Entusiasmado pelo trabalho (atua no Rio de Janeiro, São Paulo e no Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, onde coordena ambulatório para pacientes do SUS), Casali da Rocha aborda, com bom humor, dilemas pelos quais passam médicos da área, pacientes e seus familiares, envolvendo, entre outros, alocação de recursos escassos na Saúde, exames para detectar possibilidades de doenças, fornecimento de informações genéticas aos acometidos que não desejam saber, e em relação a um eventual “determinismo” genético.
Confira aqui a entrevista deste autor de diversos capítulos de livro sobre câncer e genética e que foi, também, diretor do Banco Nacional de Tumores e DNA, do Instituto Nacional do Câncer (Inca)
Ser Médico - É ético defender o diagnóstico genético preditivo do câncer, algo caro e que aponta apenas possibilidades, em um país em que os recursos são escassos para tratar doenças básicas?
SM - Quem lida com pesquisa genética de câncer enfrenta dilemas éticos sobre revelar uma possibilidade de doença, não uma doença em si. Como supera-los?
Casali da Rocha - Nosso trabalho começa a priori com a realização de um teste genético, que não pode ser pedido como se fosse um hemograma ou exame de glicose. Passa por refletir, junto com o paciente, sobre a finalidade dele e como agir se o resultado for positivo ou negativo. Por isso, não se pode simplesmente jogar informações. Condutas demandam sensibilidade e condições de o médico dar informações de maneira simples e clara, sobre assuntos avançadíssimos. É preciso preparar-se para explicar, definir condutas e traçar perspectivas, criando caminhos para que o paciente tome a melhor opção, a partir dos riscos e benefícios. Não é o mesmo que estabelecer direções rígidas, como as que envolveriam tratamentos.
SM - Se não há um determinismo, uma mulher que decidir pela remoção das mamas pela chance de desenvolver câncer, nunca terá a certeza de que a doença, de fato, iria acontecer?
ROCHA, José Cláudio Casali da. É melhor saber? Ser Médico. São Paulo, Cremesp - Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, n. 72, ano XVIII, p. 4-9, jul. /set. 2015. Entrevista concedida a Concília Ortona. (Texto adaptado para fins de exame vestibular.)
O título de doutor em Oncogenética foi obtido por José Cláudio Casali da Rocha
Há pouco tempo, o médico carioca José Cláudio Casali da Rocha viu-se bastante assediado pela imprensa, ávida para questionar-lhe sobre a decisão da atriz Angelina Jolie de se submetera cirurgias para remoção das mamas e dos ovários, motivada por histórico familiar.
Mas o doutor em Oncogenética, título obtido ao participar do projeto Genoma Humano do Câncer (Fapesp/ Instituto Ludwig), no Hospital A. C. Camargo - onde, aliás, fundou o primeiro núcleo de aconselhamento genético para pacientes com tumores no Brasil, em 1998 -, mostrou ter muito mais a falar sobre o assunto, durante entrevista exclusiva concedida à revista Ser Médico.
Entusiasmado pelo trabalho (atua no Rio de Janeiro, São Paulo e no Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, onde coordena ambulatório para pacientes do SUS), Casali da Rocha aborda, com bom humor, dilemas pelos quais passam médicos da área, pacientes e seus familiares, envolvendo, entre outros, alocação de recursos escassos na Saúde, exames para detectar possibilidades de doenças, fornecimento de informações genéticas aos acometidos que não desejam saber, e em relação a um eventual “determinismo” genético.
Confira aqui a entrevista deste autor de diversos capítulos de livro sobre câncer e genética e que foi, também, diretor do Banco Nacional de Tumores e DNA, do Instituto Nacional do Câncer (Inca)
Ser Médico - É ético defender o diagnóstico genético preditivo do câncer, algo caro e que aponta apenas possibilidades, em um país em que os recursos são escassos para tratar doenças básicas?
SM - Quem lida com pesquisa genética de câncer enfrenta dilemas éticos sobre revelar uma possibilidade de doença, não uma doença em si. Como supera-los?
Casali da Rocha - Nosso trabalho começa a priori com a realização de um teste genético, que não pode ser pedido como se fosse um hemograma ou exame de glicose. Passa por refletir, junto com o paciente, sobre a finalidade dele e como agir se o resultado for positivo ou negativo. Por isso, não se pode simplesmente jogar informações. Condutas demandam sensibilidade e condições de o médico dar informações de maneira simples e clara, sobre assuntos avançadíssimos. É preciso preparar-se para explicar, definir condutas e traçar perspectivas, criando caminhos para que o paciente tome a melhor opção, a partir dos riscos e benefícios. Não é o mesmo que estabelecer direções rígidas, como as que envolveriam tratamentos.
SM - Se não há um determinismo, uma mulher que decidir pela remoção das mamas pela chance de desenvolver câncer, nunca terá a certeza de que a doença, de fato, iria acontecer?
ROCHA, José Cláudio Casali da. É melhor saber? Ser Médico. São Paulo, Cremesp - Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, n. 72, ano XVIII, p. 4-9, jul. /set. 2015. Entrevista concedida a Concília Ortona. (Texto adaptado para fins de exame vestibular.)
Ao anunciar o conteúdo da entrevista, a jornalista do Centro de Bioética do Cremesp esclarece que o médico aborda, entre outros dilemas, o “fornecimento de informações genéticas aos acometidos que não desejam saber, e em relação a um eventual 'determinismo' genético”.
A palavra determinismo está entre aspas para
Há pouco tempo, o médico carioca José Cláudio Casali da Rocha viu-se bastante assediado pela imprensa, ávida para questionar-lhe sobre a decisão da atriz Angelina Jolie de se submetera cirurgias para remoção das mamas e dos ovários, motivada por histórico familiar.
Mas o doutor em Oncogenética, título obtido ao participar do projeto Genoma Humano do Câncer (Fapesp/ Instituto Ludwig), no Hospital A. C. Camargo - onde, aliás, fundou o primeiro núcleo de aconselhamento genético para pacientes com tumores no Brasil, em 1998 -, mostrou ter muito mais a falar sobre o assunto, durante entrevista exclusiva concedida à revista Ser Médico.
Entusiasmado pelo trabalho (atua no Rio de Janeiro, São Paulo e no Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, onde coordena ambulatório para pacientes do SUS), Casali da Rocha aborda, com bom humor, dilemas pelos quais passam médicos da área, pacientes e seus familiares, envolvendo, entre outros, alocação de recursos escassos na Saúde, exames para detectar possibilidades de doenças, fornecimento de informações genéticas aos acometidos que não desejam saber, e em relação a um eventual “determinismo” genético.
Confira aqui a entrevista deste autor de diversos capítulos de livro sobre câncer e genética e que foi, também, diretor do Banco Nacional de Tumores e DNA, do Instituto Nacional do Câncer (Inca)
Ser Médico - É ético defender o diagnóstico genético preditivo do câncer, algo caro e que aponta apenas possibilidades, em um país em que os recursos são escassos para tratar doenças básicas?
SM - Quem lida com pesquisa genética de câncer enfrenta dilemas éticos sobre revelar uma possibilidade de doença, não uma doença em si. Como supera-los?
Casali da Rocha - Nosso trabalho começa a priori com a realização de um teste genético, que não pode ser pedido como se fosse um hemograma ou exame de glicose. Passa por refletir, junto com o paciente, sobre a finalidade dele e como agir se o resultado for positivo ou negativo. Por isso, não se pode simplesmente jogar informações. Condutas demandam sensibilidade e condições de o médico dar informações de maneira simples e clara, sobre assuntos avançadíssimos. É preciso preparar-se para explicar, definir condutas e traçar perspectivas, criando caminhos para que o paciente tome a melhor opção, a partir dos riscos e benefícios. Não é o mesmo que estabelecer direções rígidas, como as que envolveriam tratamentos.
SM - Se não há um determinismo, uma mulher que decidir pela remoção das mamas pela chance de desenvolver câncer, nunca terá a certeza de que a doença, de fato, iria acontecer?
ROCHA, José Cláudio Casali da. É melhor saber? Ser Médico. São Paulo, Cremesp - Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, n. 72, ano XVIII, p. 4-9, jul. /set. 2015. Entrevista concedida a Concília Ortona. (Texto adaptado para fins de exame vestibular.)
Indique os referentes textuais a que os pronomes destacados na primeira resposta do médico fazem remissão, de acordo com a ordem em que aparecem no texto.
Há pouco tempo, o médico carioca José Cláudio Casali da Rocha viu-se bastante assediado pela imprensa, ávida para questionar-lhe sobre a decisão da atriz Angelina Jolie de se submetera cirurgias para remoção das mamas e dos ovários, motivada por histórico familiar.
Mas o doutor em Oncogenética, título obtido ao participar do projeto Genoma Humano do Câncer (Fapesp/ Instituto Ludwig), no Hospital A. C. Camargo - onde, aliás, fundou o primeiro núcleo de aconselhamento genético para pacientes com tumores no Brasil, em 1998 -, mostrou ter muito mais a falar sobre o assunto, durante entrevista exclusiva concedida à revista Ser Médico.
Entusiasmado pelo trabalho (atua no Rio de Janeiro, São Paulo e no Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, onde coordena ambulatório para pacientes do SUS), Casali da Rocha aborda, com bom humor, dilemas pelos quais passam médicos da área, pacientes e seus familiares, envolvendo, entre outros, alocação de recursos escassos na Saúde, exames para detectar possibilidades de doenças, fornecimento de informações genéticas aos acometidos que não desejam saber, e em relação a um eventual “determinismo” genético.
Confira aqui a entrevista deste autor de diversos capítulos de livro sobre câncer e genética e que foi, também, diretor do Banco Nacional de Tumores e DNA, do Instituto Nacional do Câncer (Inca)
Ser Médico - É ético defender o diagnóstico genético preditivo do câncer, algo caro e que aponta apenas possibilidades, em um país em que os recursos são escassos para tratar doenças básicas?
SM - Quem lida com pesquisa genética de câncer enfrenta dilemas éticos sobre revelar uma possibilidade de doença, não uma doença em si. Como supera-los?
Casali da Rocha - Nosso trabalho começa a priori com a realização de um teste genético, que não pode ser pedido como se fosse um hemograma ou exame de glicose. Passa por refletir, junto com o paciente, sobre a finalidade dele e como agir se o resultado for positivo ou negativo. Por isso, não se pode simplesmente jogar informações. Condutas demandam sensibilidade e condições de o médico dar informações de maneira simples e clara, sobre assuntos avançadíssimos. É preciso preparar-se para explicar, definir condutas e traçar perspectivas, criando caminhos para que o paciente tome a melhor opção, a partir dos riscos e benefícios. Não é o mesmo que estabelecer direções rígidas, como as que envolveriam tratamentos.
SM - Se não há um determinismo, uma mulher que decidir pela remoção das mamas pela chance de desenvolver câncer, nunca terá a certeza de que a doença, de fato, iria acontecer?
ROCHA, José Cláudio Casali da. É melhor saber? Ser Médico. São Paulo, Cremesp - Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, n. 72, ano XVIII, p. 4-9, jul. /set. 2015. Entrevista concedida a Concília Ortona. (Texto adaptado para fins de exame vestibular.)
O oncogeneticista entrevistado defende o teste genético de câncer e de outras doenças,
Há pouco tempo, o médico carioca José Cláudio Casali da Rocha viu-se bastante assediado pela imprensa, ávida para questionar-lhe sobre a decisão da atriz Angelina Jolie de se submetera cirurgias para remoção das mamas e dos ovários, motivada por histórico familiar.
Mas o doutor em Oncogenética, título obtido ao participar do projeto Genoma Humano do Câncer (Fapesp/ Instituto Ludwig), no Hospital A. C. Camargo - onde, aliás, fundou o primeiro núcleo de aconselhamento genético para pacientes com tumores no Brasil, em 1998 -, mostrou ter muito mais a falar sobre o assunto, durante entrevista exclusiva concedida à revista Ser Médico.
Entusiasmado pelo trabalho (atua no Rio de Janeiro, São Paulo e no Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, onde coordena ambulatório para pacientes do SUS), Casali da Rocha aborda, com bom humor, dilemas pelos quais passam médicos da área, pacientes e seus familiares, envolvendo, entre outros, alocação de recursos escassos na Saúde, exames para detectar possibilidades de doenças, fornecimento de informações genéticas aos acometidos que não desejam saber, e em relação a um eventual “determinismo” genético.
Confira aqui a entrevista deste autor de diversos capítulos de livro sobre câncer e genética e que foi, também, diretor do Banco Nacional de Tumores e DNA, do Instituto Nacional do Câncer (Inca)
Ser Médico - É ético defender o diagnóstico genético preditivo do câncer, algo caro e que aponta apenas possibilidades, em um país em que os recursos são escassos para tratar doenças básicas?
SM - Quem lida com pesquisa genética de câncer enfrenta dilemas éticos sobre revelar uma possibilidade de doença, não uma doença em si. Como supera-los?
Casali da Rocha - Nosso trabalho começa a priori com a realização de um teste genético, que não pode ser pedido como se fosse um hemograma ou exame de glicose. Passa por refletir, junto com o paciente, sobre a finalidade dele e como agir se o resultado for positivo ou negativo. Por isso, não se pode simplesmente jogar informações. Condutas demandam sensibilidade e condições de o médico dar informações de maneira simples e clara, sobre assuntos avançadíssimos. É preciso preparar-se para explicar, definir condutas e traçar perspectivas, criando caminhos para que o paciente tome a melhor opção, a partir dos riscos e benefícios. Não é o mesmo que estabelecer direções rígidas, como as que envolveriam tratamentos.
SM - Se não há um determinismo, uma mulher que decidir pela remoção das mamas pela chance de desenvolver câncer, nunca terá a certeza de que a doença, de fato, iria acontecer?
ROCHA, José Cláudio Casali da. É melhor saber? Ser Médico. São Paulo, Cremesp - Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, n. 72, ano XVIII, p. 4-9, jul. /set. 2015. Entrevista concedida a Concília Ortona. (Texto adaptado para fins de exame vestibular.)
A conduta de mulheres que, motivadas por histórico familiar, procuram médicos para que eles lhes retirem mamas e ovários, manifesta-se