Leia o texto abaixo:
“Os primeiros escritos da nossa vida [...] são informações que viajantes e missionários europeus colheram sobre a natureza e o homem brasileiro.
[...]
Em mais de um momento a inteligência brasileira, reagindo contra certos processos agudos de europeização, procurou nas raízes da terra e do nativo imagens para se afirmar em face do estrangeiro: então, os cronistas voltaram a ser lidos, e até glosados, tanto por um Alencar romântico e saudosista como por um Mário ou um Oswald de Andrade modernistas. Daí o interesse obliquamente estético da ‘literatura’ de informação.”
(BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 43 ed. São Paulo: Cultrix, 2006)
Tendo como referência o excerto acima, pode-se dizer que
I. a primeira “literatura” brasileira, a de informação, não pode ser considerada efetivamente como literatura.
II. os cronistas do descobrimento são sempre as referências literárias dos escritores em todas as épocas da literatura brasileira.
III. o interesse estético dos textos dos cronistas só existe indiretamente, a partir dos escritores literários que os citaram ou a eles fizeram referência.
Está correto o que se afirma