Em março de 2019, na Universidade Federal de Goiás (UFG), na palestra de abertura do Congresso Adolescer 2019 intitulada “O ato na adolescência: como a inclusão na sociedade é importante”, a professora do curso de psicologia da USP Miriam Debiex destacou a necessidade de construirmos um laço social que acolha a juventude.
O Jornal da Universidade Federal de Goiás (UFG) publicou matéria sobre a palestra, da qual extraímos o parágrafo a seguir:
“Para ela, as pessoas sofrem de falta de memória sobre sua própria adolescência. Acham que a adolescência é o tempo da alegria, e esse pensamento acaba ensurdecendo a adolescência atual. Porque é um tempo de frustrações, de dilemas. A cobrança dessa alegria é uma forma de agressão. E isso se dá de forma ainda mais grave entre os adolescentes já marginalizados, dando-se ênfase à frustração quanto ao que o adolescente deveria ser. A rotulação faz com que o adolescente seja reduzido ao ato produzido, por exemplo um crime, quando ele é mais do que isso. ‘Atribuir identidades como marginal, drogado, engessam o jovem, eliminam tudo mais que ele é’. Segundo ela, ‘O laudo de periculosidade é exemplo disso, transpõe para a psicologia um discurso ideológico e atribui um tratamento diferente entre classes sociais’.”
Acesso em 19/10/2021. Disponível em https://jornal.ufg.br/n/115236-oato-na-adolescencia-como-a-inclusao-na-sociedade-e-importante
“O laudo de periculosidade é exemplo disso, transpõe para a psicologia um discurso ideológico e atribui um tratamento diferente entre classes sociais”.
No trecho destacado acima, observamos na fala da palestrante que a utilização do termo disso na sentença, faz referência a alguma informação já apresentada no parágrafo reproduzido, e que pode ser reconhecida em: