De acordo com o Censo Escolar 2021, havia no Brasil 7,8 milhões de estudantes no Ensino Médio. Tal realidade está expressa no gráfico abaixo.
De acordo com o gráfico, a maior parte dos estudantes brasileiros:
Texto para a questão.
(...) O Estado de Direito se fortalece com a garantia ao contraditório, o sistema de freios e contrapesos para a gestão pública. Não se trata de temas abstratos. Eles se desdobram nas práticas do governo em países desenvolvidos, como a não retaliação da imprensa que o critica, por mais injusta que seja, e o não favorecimento daquela que o apoia.
As democracias maduras construíram mecanismos que limitam a discricionaridade da gestão pública para favorecer grupos de interesse pelo receio de corrupção. Existe outro risco. Políticas baseadas em subsídios muitas vezes fracassam em seus objetivos. Entretanto, elas criam castas que se beneficiam desses privilégios e que se entrincheiram para evitar sua remoção (Mancur Olson, “The Logic of Collective Action”).
Gestores, públicos e privados, costumam esconder seus fracassos ou malfeitos. Por vezes, adotam medidas oportunistas, com benefícios imediatos em troca de custos bem mais altos no futuro. Daí a importância de uma governança, incluindo agências reguladoras, com mandato e alçadas, que garanta a transparência dos procedimentos e a avaliação dos resultados. (...)
(Marcos Lisboa, “Tambores e Fumaça”, Folha de S.Paulo, 13/08/2022, adaptado)
No primeiro parágrafo, a oração: “...por mais injusta que seja...” estabelece uma relação de:
Um Retrato Anticelebratório
O centenário da independência, em 1922, é hoje lembrado pela erupção modernista que propôs reimaginar o Brasil. Os 150 anos foram celebrados pela ditadura militar com ufanismo e nas imagens empoeiradas de Independência ou Morte. O bicentenário chegou e encontrou um país órfão de imagens.
Em meio a esse estado de catalepsia, a série Independências tem o efeito de despertar quem fica deitado eternamente em berço esplêndido. O projeto da TV Cultura foi desenvolvido ao longo de um ano e meio e tem o diretor Luiz Fernando Carvalho como sua face mais reluzente.
A ambição dos 16 episódios, cuja exibição começou na quarta-feira 7, é ir além da celebração para indagar o que somos. “Duvido da celebração, não concordo com ela. Duvido um pouco da ideia de nação e duvido também se somos uma democracia. Duvido, sobretudo, das representações, das imagens desse passado. Por isso, Independências vai na contramão da celebração”, provoca Carvalho.
“Independências surgiu como oportunidade para refletir sobre a brasilidade, algo que sempre fiz em meus trabalhos”, diz. “O projeto tinha uma abertura que permitia fazer ética e esteticamente uma reflexão sobre o País, incluindo os apagamentos impostos pela visão oficial do período imperial.”
Na contramão das comemorações oficiais que se fantasiam de verde e amarelo e ostentam um coração conservado em formol, Independências não pretende erigir mais um monumento ao passado. (...)
“Desde a escrita, nossa primeira atenção foi buscar essas vozes, que sempre estiveram fora das versões oficiais, e incorporar as coordenadas que ficaram apagadas”, explica. “Neste projeto, me dei conta de várias coordenadas, das africanas às indígenas.” (...)
(Cássio Starling Carlos, Revista Carta Capital, 14/09/2022)
Com a série Independências, o diretor Luiz Fernando Carvalho só não busca:
Apesar de o juro real estar perto de 6% (nível considerado restritivo), a capacidade ociosa da economia tem ficado cada vez menor, e alguns modelos apontam que a economia já opera acima da sua capacidade produtiva. Com as medidas de núcleo da inflação – aquelas que buscam captar a tendência dos preços desconsiderando efeitos de choques temporários – em 10% nos últimos 12 meses (o mesmo valor dos últimos 3 meses anualizados), é difícil argumentar que a inflação esteja sofrendo algum efeito de uma demanda mais fraca.
(Solange Srour, Folha de S.Paulo, 07/09/2022)
No tocante à pontuação do texto acima, só não está correto afirmar que:
Dos pronomes relativos em destaque nos segmentos abaixo, assinale aquele que exerça função sintática de objeto direto:
Texto para a questão.
Uma risada cascateante cortou o silêncio. Virgínia estremeceu. Otávia! Nem três dias tinham se passado, nem três dias e ela conseguia rir e jogar damas. E Bruna reiniciara o bordado no bastidor. E Letícia e Afonso discutiam qual era o mais hábil nas partidas de tênis. E Conrado sorria para Otávia, permitindo complacente que ela o trapaceasse no jogo. Lá estavam todos sob o olhar afetuoso de Frau Herta, lá estavam eles como se nada tivesse acontecido. A chuva caía sobre os mortos, mas ninguém pensava nos mortos. Talvez Conrado ainda se lembrasse, mas ele falava pouco, ninguém podia saber... Vira-o na véspera, rapidamente. “Quero que você seja uma menina corajosa, Virgínia. Não se esqueça nunca de que foi melhor assim.” Esmagou a boca contra o livro, tentando sufocar os soluços.
(Ciranda de Pedra, Lygia Fagundes Telles)
Pode-se inferir do texto que: