Questões de Português - Gramática - Figuras de Linguagem - Antítese
Leia a letra da Canção pra Amazônia, composta por Nando Reis e Carlos Rennó, para responder à questão.
Maior floresta tropical da Terra
a toda hora sofre um duro golpe.
Contra trator, corrente, motosserra,
a bela flora clama em vão: “Me poupe!”
[5] Porém tem uma gente surda e cega
para a beleza e o valor da mata,
embora o mundo grite que já chega,
pois é a vida que o desmate mata.
Mais vasta ainda todavia é a devastação e o trauma:
[10] focos de fogo nos sufocam fauna, flora e até a alma.
Amazônia!
Razão de tanta insânia e tanta insônia!
Objeto de omissão e ação errônea!
É sem igual, sem plano B nem clone a
[15] Amazônia!
[...]
Dos povos da floresta sob pressão,
o indígena, seu grande guardião,
em comunhão com ela há milênios,
nos últimos e trágicos decênios,
[20] vem vendo a mata sendo ameaçada
e cada terra deles atacada
por levas de peões de poderosos
com planos de riqueza horrorosos.
É invasão!, destruição!, ódio a quem são seus empecilhos!
[25] Eles não pensam no amanhã nem do planeta nem dos próprios filhos!
https://tinyurl.com/wk2zp473%20Acesso%20em:%2016.08.2023.%20Adaptado.
Na letra dessa canção, ocorre
Leia o poema “Canção da tarde no campo”, extraído do livro Vaga Música, de Cecília Meireles.
Caminho do campo verde,
estrada depois de estrada.
Cercas de flores, palmeiras,
serra azul, água calada.
Eu ando sozinha
no meio do vale.
Mas a tarde é minha,
Meus pés vão pisando a terra
que é a imagem da minha vida:
tão vazia, mas tão bela,
tão certa, mas tão perdida!
Eu ando sozinha
por cima de pedras.
Mas a flor é minha.
Os meus passos no caminho
são como os passos da lua:
vou chegando, vais fugindo
minha alma é a sombra da tua.
Eu ando sozinha
por dentro de bosques.
Mas a fonte é minha.
De tanto olhar para longe,
não vejo o que passa perto.
Subo monte, desço monte,
meu peito é puro deserto.
Eu ando sozinha,
ao longo da noite.
Mas a estrela é minha.
(Cecilia Meireles. Poesia completa, 2017.)
O eu lírico lança mão do recurso expressivo conhecido como antítese em:
É preciso saber viver
Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Para mais tarde não sofrer
É preciso saber viver
Toda pedra do caminho
Você deve retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
Saber viver, ah, ah
ESTEVES, Erasmo Carlos; BRAGA, Roberto Carlos (Comps.). É preciso saber viver. Intérprete: Titãs. Disponível em: https://www.letras.mus.br/titas/. Acesso em: set. 2022.
Os versos “Toda pedra no caminho” e “Se o bem e o mal existem” contêm, respectivamente, as figuras de linguagem indicadas na alternativa
Analise os enunciados a seguir:
I. E no fim da história, eis que o “homem de família” traía sua esposa com a amante nos fins de semana.
II. Naquele dia, finalmente e para o seu descanso, o doente entregou a alma a Deus.
III. “Era quase escravidão, mas ela me tratava como um rei.” (Renato Russo).
IV. Os moradores deste bairro correm um grande risco de serem soterrados por esta montanha de lixo.
V. A neve branca sorria e convidava os turistas que a viam pela primeira vez a chegar perto.
Encontram-se, na sequência, os seguintes recursos semânticos:
Examine a tirinha de Dik Browne, publicada na conta do Instagram “Hagar, o Horrível”, em 01.04.2022.
Para produzir o seu efeito de humor, a tirinha mobiliza o seguinte recurso expressivo:
Examine o meme criado a partir de uma cena famosa do filme O sétimo selo, do cineasta sueco Ingmar Bergman.
Para obter seu efeito de humor, o meme explora os recursos expressivos:
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