Questões de Português - Gramática - Linguagem
Texto
Qual é a distância entre a Terra e a Lua?
A distância entre a Terra e a Lua sofre
alterações dependendo do momento, mas já
conseguimos traçar uma média com precisão.
A Lua, nosso satélite natural, tem sido
[5] objeto de admiração e curiosidade desde tempos
imemoriais. Com sua beleza misteriosa e influência
nas marés, é natural que nos perguntemos: qual é a
distância exata entre a Terra e a Lua? Ao longo do
tempo, conseguimos medir de maneira muito
[10] precisa a distância até o nosso satélite natural que,
por incrível que pareça, pode variar conforme a
situação. Ficou curioso? A gente te explica.
A distância entre a Terra e a Lua
A distância entre a Terra e a Lua é a medida
[15] que separa nossos dois corpos celestes durante sua
órbita. Essa distância não é estática, mas sim
variável, devido às características das órbitas
elípticas de ambos os corpos, logo, a distância pode
acabar sendo maior ou menor a depender do ponto
[20] de medição. Em média, a distância é de
aproximadamente 384.400 quilômetros. Essa
medida tem sido determinada por meio de
tecnologias avançadas, como laser e radar, que
permitem medições precisas ao longo do tempo.
[25] Como a distância é medida?
A medição precisa da distância entre a Terra
e a Lua é um feito impressionante da ciência
moderna. Uma das técnicas mais utilizadas é a
reflexão a laser. Astrônomos enviam feixes de laser
[30] de alta potência para espelhos refletores deixados na
superfície lunar pelas missões Apollo, por exemplo.
Ao calcular o tempo que o laser leva para retornar,
os cientistas podem determinar a distância com
incrível precisão.
[35] Outra técnica envolve o uso de sinais de
radar. Grandes antenas transmitem sinais de rádio
em direção à Lua, e esses sinais são refletidos de
volta à Terra. Novamente, o tempo levado para o
sinal retornar é utilizado para calcular a distância.
[40] As medições são realizadas repetidamente
ao longo do tempo para levar em conta as flutuações
nas órbitas. Esses métodos altamente sofisticados
garantem a obtenção de dados precisos para melhor
compreender a relação entre a Terra e a Lua.
[45] O que influencia a distância entre a Terra e a Lua?
Embora a distância média entre a Terra e a
Lua seja de cerca de 384.400 quilômetros, essa
medida não é constante. Existem fatores que afetam
essa distância e podem levá-la a variar ao longo do
[50] tempo. Um dos principais fatores é a órbita elíptica
da Lua ao redor da Terra. As órbitas elípticas são
ovaladas e não círculos perfeitos, o que significa que
a Lua não está sempre à mesma distância da Terra.
Durante o perigeu, que é o ponto mais próximo da
[55] Terra, a Lua pode estar a aproximadamente 363.300
quilômetros. Já no apogeu, que é o ponto mais
distante, a distância pode aumentar para cerca de
405.500 quilômetros. Essas variações ocorrem em
ciclos de aproximadamente 27 dias, período
[60] conhecido como mês lunar.
Significado da distância entre a Terra e a Lua
A distância entre a Terra e a Lua tem
implicações significativas para a ciência e para a vida
na Terra. O estudo dessa distância ajuda a
[65] compreender a evolução das órbitas celestes e a
história do nosso sistema solar. Além disso, o
conhecimento preciso dessa relação é fundamental
para o planejamento de missões espaciais tripuladas
e não tripuladas. As marés oceânicas são um
[70] exemplo prático e impactante do significado dessa
distância. A atração gravitacional da Lua causa as
marés, que desempenham um papel vital na
estabilidade ecológica das zonas costeiras, bem
como na circulação dos oceanos, afetando o clima
[75] global.
Em resumo, a distância entre a Terra e a Lua
é uma fascinante e complexa relação cósmica. Com a
ajuda de tecnologias avançadas, os cientistas têm
sido capazes de medir e compreender essa distância
[80] com notável precisão. Esse conhecimento é vital
para nossa compreensão do universo, das marés e
das possibilidades futuras da exploração espacial. A
Lua, nossa vizinha cósmica, continua a nos
surpreender e a inspirar nossa curiosidade sobre o
[85] vasto cosmos.
(OLIVEIRA, Danilo. Qual é a distância entre a Terra e a Lua? In: Olhar Digital – Ciência e Espaço. Disponível em https://olhardigital.com.br/2023/08/07/ Texto adaptado.)
No trecho “Essa distância não é estática, mas sim variável, devido às características das órbitas elípticas de ambos os corpos, logo, a distância pode acabar sendo maior ou menor a depender do ponto de medição.” (linhas 16-20), os termos sublinhados apresentam, respectivamente, o sentido de
Texto
Qual é a distância entre a Terra e a Lua?
A distância entre a Terra e a Lua sofre
alterações dependendo do momento, mas já
conseguimos traçar uma média com precisão.
A Lua, nosso satélite natural, tem sido
[5] objeto de admiração e curiosidade desde tempos
imemoriais. Com sua beleza misteriosa e influência
nas marés, é natural que nos perguntemos: qual é a
distância exata entre a Terra e a Lua? Ao longo do
tempo, conseguimos medir de maneira muito
[10] precisa a distância até o nosso satélite natural que,
por incrível que pareça, pode variar conforme a
situação. Ficou curioso? A gente te explica.
A distância entre a Terra e a Lua
A distância entre a Terra e a Lua é a medida
[15] que separa nossos dois corpos celestes durante sua
órbita. Essa distância não é estática, mas sim
variável, devido às características das órbitas
elípticas de ambos os corpos, logo, a distância pode
acabar sendo maior ou menor a depender do ponto
[20] de medição. Em média, a distância é de
aproximadamente 384.400 quilômetros. Essa
medida tem sido determinada por meio de
tecnologias avançadas, como laser e radar, que
permitem medições precisas ao longo do tempo.
[25] Como a distância é medida?
A medição precisa da distância entre a Terra
e a Lua é um feito impressionante da ciência
moderna. Uma das técnicas mais utilizadas é a
reflexão a laser. Astrônomos enviam feixes de laser
[30] de alta potência para espelhos refletores deixados na
superfície lunar pelas missões Apollo, por exemplo.
Ao calcular o tempo que o laser leva para retornar,
os cientistas podem determinar a distância com
incrível precisão.
[35] Outra técnica envolve o uso de sinais de
radar. Grandes antenas transmitem sinais de rádio
em direção à Lua, e esses sinais são refletidos de
volta à Terra. Novamente, o tempo levado para o
sinal retornar é utilizado para calcular a distância.
[40] As medições são realizadas repetidamente
ao longo do tempo para levar em conta as flutuações
nas órbitas. Esses métodos altamente sofisticados
garantem a obtenção de dados precisos para melhor
compreender a relação entre a Terra e a Lua.
[45] O que influencia a distância entre a Terra e a Lua?
Embora a distância média entre a Terra e a
Lua seja de cerca de 384.400 quilômetros, essa
medida não é constante. Existem fatores que afetam
essa distância e podem levá-la a variar ao longo do
[50] tempo. Um dos principais fatores é a órbita elíptica
da Lua ao redor da Terra. As órbitas elípticas são
ovaladas e não círculos perfeitos, o que significa que
a Lua não está sempre à mesma distância da Terra.
Durante o perigeu, que é o ponto mais próximo da
[55] Terra, a Lua pode estar a aproximadamente 363.300
quilômetros. Já no apogeu, que é o ponto mais
distante, a distância pode aumentar para cerca de
405.500 quilômetros. Essas variações ocorrem em
ciclos de aproximadamente 27 dias, período
[60] conhecido como mês lunar.
Significado da distância entre a Terra e a Lua
A distância entre a Terra e a Lua tem
implicações significativas para a ciência e para a vida
na Terra. O estudo dessa distância ajuda a
[65] compreender a evolução das órbitas celestes e a
história do nosso sistema solar. Além disso, o
conhecimento preciso dessa relação é fundamental
para o planejamento de missões espaciais tripuladas
e não tripuladas. As marés oceânicas são um
[70] exemplo prático e impactante do significado dessa
distância. A atração gravitacional da Lua causa as
marés, que desempenham um papel vital na
estabilidade ecológica das zonas costeiras, bem
como na circulação dos oceanos, afetando o clima
[75] global.
Em resumo, a distância entre a Terra e a Lua
é uma fascinante e complexa relação cósmica. Com a
ajuda de tecnologias avançadas, os cientistas têm
sido capazes de medir e compreender essa distância
[80] com notável precisão. Esse conhecimento é vital
para nossa compreensão do universo, das marés e
das possibilidades futuras da exploração espacial. A
Lua, nossa vizinha cósmica, continua a nos
surpreender e a inspirar nossa curiosidade sobre o
[85] vasto cosmos.
(OLIVEIRA, Danilo. Qual é a distância entre a Terra e a Lua? In: Olhar Digital – Ciência e Espaço. Disponível em https://olhardigital.com.br/2023/08/07/ Texto adaptado.)
No texto, a função predominante é referencial, isso ocorre porque
O navio negreiro
Castro Alves
(...)
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
“Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!...”
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual num sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...
Na penúltima estrofe anteriormente apresentada do poema O navio negreiro, de Castro Alves, as formas verbais ‘Vibrai’ e ‘Fazei’
TEXTO
A cada meio minuto, em algum lugar do planeta, uma pessoa morre vítima de câncer de pulmão. A mais
mortal entre todas as neoplasias malignas sempre desafiou a medicina. De evolução silenciosa, mas rápida,
sua detecção precoce ainda é rara. No Brasil, sete em cada dez casos são descobertos em estágios avançados,
quando as chances de cura são menores e as intervenções mais agressivas. Até chegar ao diagnóstico, 40%
[5] dos pacientes passam por ao menos três médicos, que, por falta de treinamento, não suspeitam da doença.
Tem mais. Pela estreita relação do câncer com o tabagismo, frequentemente, os doentes se culpam por sua
condição, o que tende a atrasar ainda mais o diagnóstico e o tratamento.
Graças aos avanços nos conhecimentos sobre oncogenética e ao aperfeiçoamento das tecnologias
diagnósticas e terapêuticas, esse cenário começa a mudar. No rastreamento do grupo de alto risco,
[10] tomografias computadorizadas conseguem diagnosticar a doença em estágios iniciais e reduzir em 20% a
taxa de mortalidade. A análise genômica dos tumores permite aos médicos determinar o melhor tratamento
para cada doente. O cuidado integrado, conduzido por um time de especialistas de diferentes áreas, refina a
abordagem do câncer de pulmão e garante o bem-estar do paciente, ao longo de toda a sua jornada.
“O trabalho coordenado de uma equipe multidisciplinar reduz o tempo de diagnóstico”, diz oncologista de
[15] instituição sediada em Salvador. A sintonia entre oncologistas, pneumologistas, paliativistas, radioterapeutas,
enfermeiros e psicólogos, entre outros profissionais, evita procedimentos desnecessários e redundantes.
Economizam-se recursos e ganha-se celeridade.
Com a descoberta das bases genéticas dos tumores malignos, a personalização torna-se realidade,
sobretudo no manejo do câncer de pulmão. Ferramentas ultramodernas, como os painéis genômicos por
[20] sequenciamento de nova geração, fornecem um retrato detalhado do DNA da célula tumoral na busca pelas
alterações associadas à gênese da doença de cada paciente. “Nos centros de excelência, os NGS não são mais
um luxo, já fazem parte do dia a dia dos consultórios”, diz outro especialista na área. Os tumores de pulmão
estão entre as neoplasias com o maior número de mutações associadas – dez no total. Identificado o defeito
genético, é possível prever não só a evolução do câncer e seu risco de metástase bem como antecipar a
[25] resposta do paciente a determinada terapia. Lançados na virada dos anos 1990 para 2000, os medicamentos
da chamada terapia alvo agem como mísseis teleguiados, projetados para agir nos genes e/ou proteínas
envolvidos na proliferação das células cancerosas.
Se não é encontrada alguma mutação genética específica, o que contraindicaria a terapia alvo, é possível
recorrer à imunoterapia. Atualmente, também por meio de análise gênica do tumor, os especialistas
[30] conseguem moldar em laboratório as células de defesa do paciente de modo a programá-las a atacar
estruturas específicas na superfície das células tumorais.
Altamente precisos, os novos tratamentos são mais eficazes e oferecem menos efeitos colaterais em
comparação aos tratamentos convencionais, em especial a quimioterapia. “A terapia alvo e a imunoterapia
têm um impacto muito positivo na qualidade de vida dos pacientes”, afirma a Dra. Carolina Kawamura. Ou
[35] seja, os pacientes não só vivem mais, como vivem bem. “Hoje em dia, o desfecho de qualidade de vida tem
sido muito avaliado também”, explica a médica. “Os benefícios de um tratamento, por mais eficaz que ele
seja, são questionáveis se não oferecerem qualidade de vida.”
A melhor arma contra o câncer de pulmão, no entanto, continua sendo não fumar. A imensa maioria dos
pacientes é ou era tabagista – o que torna o mais mortal dos tumores um dos mais preveníveis. Classificado
[40] pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como epidemia, o consumo de tabaco está associado a 22% das
9,6 milhões de mortes anuais, por qualquer tipo de neoplasia, hoje, no mundo. Sem contar quem, apesar
de não fumante, está sob ameaça direta da doença, por causa do cigarro alheio –1,2 milhão de mortes, em
decorrência do tabagismo passivo. Combinados, os hábitos saudáveis e a oncologia de precisão têm tudo
para barrar a escalada de casos de câncer de pulmão.
Folha de São Paulo, 29/09/2022
No primeiro parágrafo, a expressão “o que tende a atrasar ainda mais o diagnóstico e o tratamento” estabelece com o conjunto da frase uma relação com o valor de:
Considerando a seguinte pergunta “Fessora, quar são minhas nota?” que Chico Bento, da Turma da Mônica, faz para sua professora durante uma conversa em sala de aula, assinale a alternativa correta.
TEXTO
Disponível em: https://nanabritomorais.jusbrasil.com.br/114688343/as-cotas-para-negros-por-que-mudei-de-opiniao. Acesso em: 28 ago. 2022.
No Texto, o vocábulo COTA foi utilizado de forma
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