Questões de Sociologia - Movimentos Sociais - Movimentos negros
A política de cotas faz parte das chamadas ações afirmativas, criadas com o intuito de reparar/compensar desigualdades sociais históricas e discriminações sofridas por uma parcela da população, sejam relativas à etnia, gênero ou classe social, entre outras questões.
PINHEIRO, Carina Lilian Fernandes; SOARES, Maria de Lourdes. A lei de cotas por um fio. O retrocesso social atual. Revista da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 18, n. 45, p. 196-210, 1º Semestre de 2020. (Fragmento)
Sobre a política de cotas, assinale a alternativa INCORRETA.
Conheça a história de Abdias Nascimento (1914-2011):
Neto de africanos escravizados e filho de pai sapateiro e mãe doceira. Estudou noAteneu Francano, formou-se como Contador e, entrando no exército, participou das Revoluções de 1930 e 1932. Formou-se em Economia pela Universidade do Rio de Janeiro em 1938. Participou da Frente Negra Brasileira, cujas atividades foram encerradas pela ditadura do Estado Novo (1937-1945). Foi preso pelo Tribunal de Segurança Nacional por protestar contra as arbitrariedades do governo de Vargas. Em 1944, fundou o TEN – Teatro Experimental do Negro, do qual participaram Solano Trindade e outros intelectuais e artistas afrodescendentes. O objetivo maior do TEN era criar um espaço criativo nos palcos brasileiros para o negro, excluído, à época, do meio teatral. No ano seguinte, organizou, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Convenção Nacional do Negro, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a criminalização do racismo, no momento em que a Assembleia Nacional Constituinte implantava um novo ordenamento jurídico no país. Em 1950, organizou, no Rio de Janeiro, o Primeiro Congresso do Negro Brasileiro. Formado na primeira turma do ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros, fundou, em 1968, o Museu da Arte Negra. No ano seguinte, perseguido pela ditadura militar, exilou-se nos EUA, tendo lecionado nas universidades de Yale, Wesleyan, New York e Temple. Atuou ainda na Universidade de Ifé, na Nigéria. Nos anos 1970, participou de significativos eventos internacionais sobre a cultura negra realizados no Brasil e no Exterior. A África, a América Latina e os EUA testemunharam a sua forte atuação, lutando sempre com o objetivo de colocar o negro no seu patamar de dignidade e evidência. Com a abertura do regime militar, põe fim ao exílio e retorna ao Brasil. Foi responsável, ainda, pela criação do IPEAFRO – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros, na PUC de São Paulo, e pela organização do Terceiro Congresso de Cultura Negra das Américas. Em 1983, criou a Revista Afrodiáspora, um órgão de divulgação das atividades, dos problemas e das aspirações dos afrodescendentes, especialmente nas Américas.
Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/462-abdias-nascimento. Acesso em: 23 Maio 2023.
Com base na história de vida e luta de Abdias Nascimento, e sobre o movimento negro brasileiro, assinale a alternativa correta.
Conheça a história de Abdias Nascimento (1914-2011):
Neto de africanos escravizados e filho de pai sapateiro e mãe doceira. Estudou noAteneu Francano, formou-se como Contador e, entrando no exército, participou das Revoluções de 1930 e 1932. Formou-se em Economia pela Universidade do Rio de Janeiro em 1938. Participou da Frente Negra Brasileira, cujas atividades foram encerradas pela ditadura do Estado Novo (1937-1945). Foi preso pelo Tribunal de Segurança Nacional por protestar contra as arbitrariedades do governo de Vargas. Em 1944, fundou o TEN – Teatro Experimental do Negro, do qual participaram Solano Trindade e outros intelectuais e artistas afrodescendentes. O objetivo maior do TEN era criar um espaço criativo nos palcos brasileiros para o negro, excluído, à época, do meio teatral. No ano seguinte, organizou, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Convenção Nacional do Negro, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a criminalização do racismo, no momento em que a Assembleia Nacional Constituinte implantava um novo ordenamento jurídico no país. Em 1950, organizou, no Rio de Janeiro, o Primeiro Congresso do Negro Brasileiro. Formado na primeira turma do ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros, fundou, em 1968, o Museu da Arte Negra. No ano seguinte, perseguido pela ditadura militar, exilou-se nos EUA, tendo lecionado nas universidades de Yale, Wesleyan, New York e Temple. Atuou ainda na Universidade de Ifé, na Nigéria. Nos anos 1970, participou de significativos eventos internacionais sobre a cultura negra realizados no Brasil e no Exterior. A África, a América Latina e os EUA testemunharam a sua forte atuação, lutando sempre com o objetivo de colocar o negro no seu patamar de dignidade e evidência. Com a abertura do regime militar, põe fim ao exílio e retorna ao Brasil. Foi responsável, ainda, pela criação do IPEAFRO – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros, na PUC de São Paulo, e pela organização do Terceiro Congresso de Cultura Negra das Américas. Em 1983, criou a Revista Afro diáspora, um órgão de divulgação das atividades, dos problemas e das aspirações dos afrodescendentes, especialmente nas Américas.
Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/462-abdias-nascimento. Acesso em: 23 Maio 2023.
Com base na história de vida e luta de Abdias Nascimento, e sobre o movimento negro brasileiro, assinale a alternativa correta
Racismo é burrice
Gabriel o Pensador
O racismo é burrice, mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não parar pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da elite
Não participe
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Disponível em https://www.letras.mus.br/gabriel-pensador/72839/. Acesso em: 08 out. 2022.
A partir da leitura da canção “Racismo é burrice”, assinale as afirmativas.
I - O racismo é inerente ao ser humano desde seu nascimento, independente da sua educação.
II - A pessoa é racista desde a sua fecundação.
III - O racista sofre influência do meio em que vive.
IV - Dizer que o racista tem “cabeça fraca” significa dizer que ele é uma pessoa influenciável.
É correto apenas o que se afirma em
Eu estava pagando o sapateiro e conversando com um preto que estava lendo um jornal. Ele estava revoltado com um guarda civil que espancou um preto e amarrounuma árvore. O guarda civil é branco. E há certos brancos que transforma preto em bode expiatório. Quem sabe se guarda civil ignora que já foi extinta a escravidão e ainda estamos no regime da chibata?
JESUS, C. M. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.
O texto, que guarda a grafia original da autora, expõe uma característica da sociedade brasileira, que é o(a):
Observe as fotos a seguir:
Em 1955, a afro-americana Rosa Parks negou-se a ceder seu assento no ônibus a um passageiro branco. As leis de segregação racial estadunidenses reservavam assentos no transporte público para brancos e negros. Na ocasião, Rosa foi detida pela polícia e levada ao cárcere. Desde a década de 50, os afro-americanos vinham de longa luta reivindicando seus direitos civis. O gesto de Rosa Parks foi um marco nessa luta, inclusive repetido, tornando-se uma das principais táticas na luta contra as leis de segregação.
Essa tática política recebe o nome de
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