Questões de Sociologia - Socialização e Instituições Sociais - Instituições Religiosas
Leia o texto a seguir:
As festas de Nossa Senhora do Carmo e da Conceição são festejos criados para reverenciar a fé católica e firmar as relações sociais.
As reverências à Virgem do Carmelo, como assim é conhecida Nossa Senhora do Carmo, tiveram início ainda no Século XVII, antes da fixação da Ordem Carmelita em Recife. Em meados do ano de 1908, a santa recebeu o status de padroeira da cidade do Recife, e a data de comemoração de 16 de julho ganha maior força.
As festividades em honra à Virgem da Conceição tiveram início em 1904, com a comemoração do cinquentenário do dogma da Imaculada ocorrido no Brasil. Nesse período, foi encomendada a construção da capela em estilo gótico e entregue à comunidade do Poço da Panela no dia 8 de dezembro.
SILVA, L. C. O; OLIVEIRA, A. L. N. A Religiosidade como Patrimônio Cultural e Imaterial: As Festas de Nossa Senhora do Carmo e da Virgem da Conceição no Recife. XI JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2011 – UFRPE: Recife, 18 a 22 de outubro de 2011, p. 01.
As manifestações religiosas recifenses descritas no texto se referem não apenas à história mas também reafirmam os aspectos culturais da capital pernambucana, podendo ser caracterizadas como
Considerando as fronteiras entre religião e política, com base nos conhecimentos sobre Estado Moderno, assinale a alternativa correta.
A artista e ativista Jasmeen Patheja coleta desde os anos 2000 roupas de adolescentes e adultas vítimas de violência sexual na Índia. Expõe então coleções dessas roupas em locais de grande visibilidade nas principais cidades indianas, como Bangalore e Mumbai. Há uma expressão corrente na cultura indiana para a violência sexual: “Eve Teasing”, ou, em português, “Provocação de Eva”. Trata-se de um eufemismo que, de certo modo, responsabiliza a mulher pela violência que sofre, como se esta “provocasse” o agressor. Contra o uso dessa expressão, Patheja iniciou uma campanha intitulada “I Never Ask for It” (“Eu nunca pedi por isso”, em português). Um cartaz dessa campanha ilustra este texto. Sabe-se que a violência sexual na Índia está fortemente associada a classificações sociais que inferiorizam certos grupos, nos quais as mulheres têm uma situação ainda mais vulnerável.
Dentre essas classificações, específicas à Índia e sua região, está:
“O capitalismo é uma religião de mero culto, sem dogma. O capitalismo desenvolveu-se no Ocidente como um parasita no cristianismo – não apenas no calvinismo, mas também como deve ser mostrado, nas várias correntes cristãs ortodoxas – de tal maneira que, no final, a história do cristianismo é essencialmente a de seu parasita, o capitalismo”.
BENJAMIN, Walter. O capitalismo como religião. Adaptado de uma conferência de Michael Löwy na USP no dia 29 de setembro. Trad. GONÇALVES L. R. M. In: Folha de S.Paulo, Caderno Mais, domingo, 18 de setembro de 2005.
Segundo Walter Benjamin, o capitalismo não representa apenas, como propõe Max Weber, uma forma de secularização da fé protestante, mas também seria ele próprio uma espécie de culto religioso, que se desenvolve de modo parasitário a partir do cristianismo e acaba por substituí-lo.
De acordo com os posicionamentos acima, o capitalismo apresenta as seguintes características, EXCETO,
O senso comum entende a ideologia como um simples conjunto de ideias ou uma idealização sobre algo. Porém, a ideologia é muito mais do que isso. Podemos conceituar ideologia de duas formas: a visão clássica e a visão crítica. Na visão clássica, o termo tem o significado de uma espécie de ciência capaz de organizar metodicamente e estudar rigorosamente o conjunto de ideias que formam a intelectualidade humana. Na visão crítica, a ideologia é uma ilusão criada por uma classe para manter a aparente legitimidade de um sistema de dominação.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/ideologia.htm. Acesso em: mai. 2021.
Segundo a visão crítica, as crenças religiosas podem assumir o papel de ideologia quando:
A ausência quase completa de fantasmas na Bíblia deve ter favorecido também a vontade de rejeição dos fantasmas pela cultura cristã. Várias passagens dos Evangelhos manifestam mesmo uma grande reticência com relação a um culto dos mortos: “Deixa os mortos sepultar os mortos”, diz Jesus (Mt 8:21), ou ainda: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mt 22:32). Por certo, numerosos mortos são ressuscitados por Jesus (e, mais tarde, por alguns de seus discípulos), mas tal milagre — o mais notório possível segundo as classificações posteriores dos hagiógrafos medievais — não é assimilável ao retorno de um fantasma. Ele prefigura a própria ressurreição do Cristo três dias depois de sua Paixão. Antecipa também a ressurreição universal dos mortos no fim dos tempos.
SCHMITT, J.-C. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
De acordo com o texto, a representação da morte ganhou novos significados nessa religião para
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