Questões de Arte - Linguagens artísticas - Música
O mais antigo grupo de rap indígena do país, Brô MCs, surgiu em 2009, na aldeia Jaguapiru, em Dourados, Mato Grosso do Sul. Os integrantes conheceram o rap pelo rádio, ouvindo um programa que apresentava cantores e grupos brasileiros desse gênero musical. O Brô MCs conseguiu influenciar outros a fazerem rap e a lutarem pelas causas indígenas. Um dos nomes do movimento, Kunumí MC, é um jovem de 16 anos, da aldeia Krukutu, em São Paulo. O adolescente enxerga o rap como uma cultura da defesa e começou a fazer rimas quando percebeu que a poesia, pela qual sempre se interessou, podia virar música. Nas letras que cria, inspiradas tanto pelo rap quanto pelos ritmos indígenas, tenta incluir sempre assuntos aos quais acha importante dar voz, principalmente, a questão da demarcação de terras.
Disponível em: www.correiobraziliense.com.br. Acesso em: 13 nov. 2021 (adaptado).
O movimento rap dos povos originários do Brasil revela o(a)
Música é uma das linguagens artísticas mais populares existente na cultura de um povo. Na combinação de ______, ______, ______, ______, ______ e outros elementos, ela traz a manifestação artística e cultural de cada região. O ritmo é um elemento da música. É algo que pode ser importante para identificar o estilo musical e identificar a qual gênero ele pertence. O gênero musical pode variar de acordo com cada civilização, povo e cultura.
Com base nos conhecimentos sobre música e seus elementos, assinale a alternativa que preencha, correta e respectivamente, as lacunas do enunciado.
Leia o texto a seguir.
A Arte apresenta mensagens e sensações. [...] A arte está em todos os lugares, cada um pode criar a sua. Ela faz parte da vida, e a sentimos ao ver, ouvir, cantar, dançar, encenar...
UTARI, Solange; KATER, Carlos; FISCHER, Bruno; FERRARI, Pascoal. Por toda a parte. São Paulo: FTD, 2017.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Arte, relacione as linguagens, na coluna da esquerda, com seus respectivos conceitos, na coluna da direita.
(I) Música
(II) Artes Visuais
(III) Dança
(IV) Teatro
(A) Experiência artística multissensorial que cria diferentes tempos, espaços e sujeitos, envolvendo a si próprio e o coletivo, em encontros com o outro por meio de ações verbais, não verbais, físicas e do texto.
(B) Prática artística constituída pelo pensamento e sentimento do corpo, mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências sensíveis implicados no movimento.
(C) A ampliação e a produção dos conhecimentos passam pela percepção, experimentação, reprodução, manipulação e criação de materiais sonoros, fundamentais para sua inserção e participação crítica na sociedade.
(D) Processos, produtos artísticos e culturais, nos diversos contextos históricos, tendo a expressão como elemento de comunicação, utilizando a forma, a linha e o espaço na composição da imagem em suas múltiplas possibilidades.
Assinale a alternativa que contém a associação correta.
Fruta Estranha
Árvores do sul produzem uma fruta estranha
Sangue nas folhas e sangue nas raízes
Corpos negros balançando na brisa do sul
Fruta estranha pendurada nos álamos
Cena pastoril do valente sul
Os olhos inchados e a boca torcida
Essência de magnólias, doce e fresca
Então o repentino cheiro de carne queimando
Aqui está a fruta para os corvos arrancarem
Para a chuva recolher, para o vento sugar
Para o sol apodrecer, para as árvores derrubarem
Aqui está a estranha e amarga colheita
“Strange Fruit” – Billie Holiday, 1939
” (...)As raízes do jazz estão plantadas em meio àqueles pobres que, embora extremamente oprimidos, são menos dados à organização coletiva e à conscientização política, e que encontram a sua liberdade se esquivando da opressão e não fazendo frente a ela: são os pobres trabalhadores pré-industriais sem qualificação. Sendo pobres e oprimidos, eles cantam e tocam músicas a respeito da pobreza e da opressão como se fosse algo corriqueiro”
(HOBSBAWM, Eric. História Social do Jazz. São Paulo: Paz e Terra, 1996, p.282)
A partir da letra da música Strange Fruit e do excerto acima, podemos concluir que o jazz se manifesta como música de
O Recife fervilhava no começo da década de 1990, e os artistas trabalhavam para resgatar O prestígio da cultura pernambucana. Era preciso se inspirar, literalmente, nas raizes sobre as quais a cidade se construiu. Foi aí que, em 1992, com a publicação de um manifesto escrito pelo músico e jomalista Fred Zero Quatro, da banda Mundo Livre S/A, nasceu o manguebeat. O nome vem de “mangue”, vegetação típica da região, e “beat”, para representar as batidas e as influências musicais que O movimento abraçaria a partir dal. Era a hora e à vez de Os caranguejos — aos quais Os músicos recifenses gostavam de se comparar — mostrarem as caras. O maracatu e suas alfaias se misturaram com as batidas do hip-hop, as guitarras do rock, elementos eletrônicos e O sotaque recifense de Chico Science. A busca pelo novo rendeu uma perspectiva diferente do Brasil ao olhar para O Recife. A cidade deixou de ser O lugar apenas do frevo e do carnaval, transformando-se na ebulição musical que continua a acontecer mesmo após os 25 anos do lançamento do primeiro disco da Nação Zumbi, Da lama ao caos.
FORCIONI G. etal. O mangue está de volta. Revista Esquinas n 87, set. 2019 (adaptado:
Chico Science foi fundamental para a renovação da música pernambucana, fato que se deu pela
A Sinfonia n.º 5 em dó menor Op. 67, também conhecida como Sinfonia do Destino, de Ludwig van Beethoven, composta entre 1804 e 1808, é uma das obras mais conhecidas em todo repertório da música erudita europeia. Seus quatro movimentos caracterizam-se pela homogeneidade orquestral, com alternâncias de características: o primeiro movimento, Allegro con brio, traz uma grande tensão com o motivo temático executado pelas cordas, que demonstra um dramatismo extremo; o segundo movimento, Andante con moto – Più mosso – Tempo I, revela solenidade, numa marcha fúnebre que se eleva pela sua emoção e beleza; o terceiro movimento, Scherzo Allegro – Trio – Scherzo, é um movimento bastante agitado; e o quarto movimento, Allegro – Presto, expressa triunfo e magnificência. Em sua orquestração, Beethoven se utilizou de um flautim, duas flautas, dois oboés, duas clarinetas, dois fagotes, um contrafagote, duas trompas, dois trompetes, três trombones, tímpanos, dois grupos de violinos, um grupo de violas, um grupo violoncelos e um grupo de contrabaixos.
Tendo como referência inicial o texto precedente, julgue o item a seguir.
Em sua orquestração da 5.ª Sinfonia, Beethoven utilizou, além de instrumentos de cordas friccionadas e de percussão, instrumentos de sopros, com as famílias de metais e de madeiras, incluída aí a flauta, considerada um instrumento de sopro de madeira, apesar de seu corpo ser feito de metal.
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