Questões de Química - Química ambiental - Fontes de energia - Fontes Renováveis
O esquema representa a produção de
(https://energia.coop/blog. Adaptado.)
No quadro são apresentadas as origens de cinco diferentes combustíveis.
Dentre os combustíveis do quadro, aquele que é classificado como biocombustível é o de número
Assinale a alternativa que contenha apenas fontes ou tipos de energia renováveis.
Em função das preocupações ambientais, há uma busca crescente em todo o mundo pela utilização de matérias-primas renováveis na indústria química, em substituição às não-renováveis.
Considerando que uma matéria-prima renovável é algo inesgotável e que pode ser aproveitada sem preocupação de um dia acabar, assinale a alternativa que apresenta somente matérias-primas de origem renovável.
Num estudo cientifico publicado em 2022 no Chemical Science, os autores aqueceram amostras de casca seca de banana, utilizando, num curto período de tempo, uma lâmpada de alta intensidade luminosa. Essa técnica de aquecimento denomina-se pirólise por luz. Essa irradiação promoveu a formação de um tipo de carvão e produtos gasosos. Em um experimento, a quantificação dos gases produzidos encontra-se na figura abaixo.
A partir dessas informações, pode-se inferir que um possível interesse dos autores era obter combustíveis a partir de biomassa.
Sendo assim, pode-se dizer que o objetivo foi alcançado para hidrocarbonetos
Leia a seguir a entrevista concedida por Paola Ricaurte, professora do Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey, México, à Revista Communicare, do Centro Interdisciplinar de Pesquisa (CIP) da Faculdade Cásper Líbero, e responda à questão:
ENTREVISTA
Revista Communicare: Vivemos o que parece ser um grande potencial de inovação tecnológica do ponto de vista dos aparatos, da técnica e da infraestrutura. No entanto, esse suposto “progresso” não é necessariamente acompanhado pelo que diz respeito ao conteúdo circulante: uma comunicação com tendências retrógradas, cada vez mais reacionárias. Como você avalia esse cenário?
Profa. Paola Ricaurte: Parece-me que há duas dimensões que poderiam ser discutidas a partir dessa provocação. Por um lado, a ideia arraigada de que o curso do desenvolvimento tecnológico atual é sinônimo de “desenvolvimento”, “modernidade” ou “progresso” em termos históricos e a partir de uma leitura hegemônica do que significam os processos civilizatórios contemporâneos. Isso tem várias implicações, tais como, por exemplo, situar certas sociedades como “possuidoras” de conhecimento e tecnologia e outras como “usuárias” ou “consumidoras”. Em outras palavras, em termos geopolíticos, algumas sociedades têm a capacidade de impor certas tecnologias a outras e, com elas, certos modelos e visões de mundo, como, por exemplo, a avaliação de quais tecnologias são boas ou más. Essa superioridade é sustentada através da construção de um conjunto de narrativas sobre o poder da tecnologia. O tecnodeterminismo é um deles: um imaginário sobre a capacidade da tecnologia para definir nosso destino. Ou seja, um destino tecnologicamente forjado que nos desresponsabiliza como sujeitos e como coletividade. Portanto, para resumir, não devemos necessariamente assumir que as tecnologias que temos são boas, nem que elas são as que precisamos para nos permitir construir as sociedades e as vidas que queremos. O outro lado dessa provocação, a circulação do conteúdo, é uma questão muito complexa que não é necessariamente abordada a partir de suas causas. A comunicação é um processo de troca de informações associado ao lugar enunciativo dos sujeitos que falam. Portanto, através da comunicação, as relações de poder, assimetrias, formas de dominação e violência associadas às diferenças entre um e outro também se materializam. Esse tem sido sempre o caso. Entretanto, hoje em dia, vemos que essas disputas por poder também se manifestam nas lutas comunicativas que se expressam nos espaços digitais. Essas batalhas nos espaços digitais, a violência, a polarização, não são “desordens” de informação como às vezes é sugerido. Elas são a expressão de um exercício de dominação. É a disputa para impor um senso de realidade que permite legitimar a hegemonia de um determinado grupo ou comunidade. Os grupos que exercem violência, polarizam ou atacam são os grupos que representam um sistema que legitima e endossa essa violência que se expressa em espaços digitais e físicos. Ou seja, o que vemos nos espaços sociodigitais é um correlato daqueles sistemas de polarização e violência que foram historicamente construídos como narrativas válidas para nos imaginarmos no mundo: a construção de quem é o inimigo, a superioridade racial, a superioridade dos homens sobre as mulheres, a superioridade dos países industrializados sobre os países não industrializados, entre outros.
Revista Communicare: Se, por um lado, podemos considerar que houve avanços no sentido das oportunidades de expressão, será que avançamos em comunicação, entendida como arena pública, como organização do comum?
Profa. Paola Ricaurte: Penso que também há diferentes áreas a serem consideradas aqui. É verdade que através de ferramentas digitais o grupo de pessoas com acesso a elas pôde experimentar uma expansão de seus direitos à informação. As pessoas conectadas podem implantar sua capacidade de comunicação e expressão, o que também tem levado a novos espaços de intercâmbio e organização dos bens comuns. Por exemplo, existem grupos que constroem espaços de cuidado e organização da luta social através de ferramentas digitais. Entretanto, se olharmos para o quadro geral, as lacunas ainda são muito profundas e vão além do acesso à Internet. Quase três bilhões de pessoas no mundo ainda estão desconectadas e privadas das condições que lhes permitem utilizar essas ferramentas para seu bem-estar pessoal e comunitário. E a pergunta que devemos sempre nos fazer quando falamos sobre acesso é a qualidade desse acesso e o tipo de tecnologias que procuramos acessar. Temos que mudar a lógica segundo a qual o acesso está associado ao uso de tecnologias proprietárias.
Revista Communicare: Faz sentido pensar que vivemos uma expansão das possibilidades de expressão, mas vivemos também uma espécie de “recolonização” em outras bases, a partir da ação das empresas de tecnologia, com as redes sociais, dados e algoritmos?
Profa. Paola Ricaurte: Bem, há um grupo de pesquisadores, incluindo eu mesma, que pensam que a colonialidade, como operação lógica que legitima a dominação baseada na superioridade racial e de gênero, hoje se manifesta através de sistemas sociotécnicos. Como mencionei antes, a capacidade de impor um modelo do mundo ainda está sob o controle dos países industrializados. As plataformas tecnológicas hegemônicas, derivadas de um modelo corporativo e neoliberal, contribuem para ampliar o domínio econômico e cognitivo de alguns países sobre outros, de formas de existir no mundo, o que é, naturalmente, racista e patriarcal. Para alguns autores, estamos vivendo um momento de digitalização de dados que envolve a digitalização da existência para fins mercantilistas. Esse extrativismo de dados serve como base para alimentar o sistema de produção de conhecimento através de algoritmos que geram modelos preditivos sobre pessoas e fenômenos sociais. Esse conhecimento é capitalizado por um pequeno conjunto de atores.
Revista Communicare: Seria possível, de alguma forma, pensar em saídas para os problemas da comunicação hoje? Do seu ponto de vista, quais são os principais problemas e quais seriam as eventuais soluções (ou caminhos)?
Profa. Paola Ricaurte: A produção de um modelo de mundo transcende o nível do conteúdo. É por isso que prefiro falar de sistemas sociotécnicos, pois isso implica compreender o papel da tecnologia como um produto social que reflete as condições de sua produção e que responde a um sistema econômico, com seu correspondente sistema de produção de conhecimento e seu ambiente de mídia. Não podemos ver essas dimensões isoladamente, pois estamos deixando de fora a base do que mencionei no início: um problema que tem a ver com as relações de poder que entram em jogo no nível social e que são realizadas através das relações comunicativas, tecnológicas, econômicas e políticas. Existem, por exemplo, iniciativas como o Movimento dos Não Alinhados Digitais que procuram retomar essas ideias que surgiram há muitas décadas como resultado de uma reflexão crítica sobre o desequilíbrio de forças no mundo e que deveríamos transformar urgentemente. Como o problema não é simples, as soluções são múltiplas e envolvem todos os atores sociais. Desde os aspectos mais macro em termos geopolíticos, até os mais micro, envolvendo práticas pessoais e coletivas. (Texto adaptado).
Assinale a alternativa que contenha apenas fontes ou tipos de energia renováveis.
Faça seu login GRÁTIS
Minhas Estatísticas Completas
Estude o conteúdo com a Duda
Estude com a Duda
Selecione um conteúdo para aprender mais: