[1] A psicanalista Débora Pimentel, em entrevista
ao Canal Saúde, fala da saúde mental dos médicos e
defende que, para bem viver, é preciso fazer escolhas,
pois não dá para abraçar o mundo todo de uma só vez.
[5] É preciso ser mais honesto com a vida, respeitando os
limites impostos pela própria natureza: fazer atividade
física, visitar o médico regularmente (médico foge
de tratamentos e exames periódicos), obedecer às
prescrições dos colegas que o acompanham, reduzir
[10] o excesso de peso, praticar atividade física, encontrar
os amigos, prestar atenção nos filhos que estão
crescendo, beber menos, parar de fumar, dançar mais,
namorar mais. Débora Pimentel vem, há algum tempo,
estudando a saúde mental dos médicos e começou
[15] uma pesquisa para estender esse universo para todo e
qualquer profissional de saúde.
PSICANALISTA alerta sobre a saúde mental dos médicos. Disponível em: < http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=saude/ ler.asp?id=2558&titulo=saude>. Acesso em: 19 abr. 2013. Entrevista dada por Débora Pimentel ao Canal Saúde. Adaptado.
A leitura detalhada do texto leva ao pressuposto de que o médico
[1] A busca de um ideal de vida saudável é percebível
em grande parte da população, que hoje está cada
vez mais preocupada com a sua saúde. Da mesma
maneira, o sistema nacional de saúde brasileiro tem
[5] focalizado essa demanda em programas e estratégias
de cuidados para que o indivíduo possa manter-se
vigilante ao seu estado de saúde.
Assim também se espera que o profissional de
saúde, além de cuidar dos “outros”, lembre-se dos
[10] cuidados consigo mesmo, pois, de acordo com Ceccim
e Feuerwerker (2004), a formação desse profissional
exige toda uma estruturação do cuidado à saúde, a
partir de um domínio técnico e científico, em que seu
trabalho deve ser estendido a toda uma realidade social,
[15] para elevação da qualidade de saúde da população,
sem deixar de evidenciar a sua própria saúde. Caso
contrário, o exercício profissional acaba por ficar em
desarmonia com o objetivo principal dessa profissão.
Há certo distanciamento em relação à saúde do
[20] próprio estudante de Medicina, que abdica alguns
autocuidados. Dessa forma, nem sempre ele se
encontra em condições saudáveis para um bom
exercício profissional, de modo que, antes de cuidar
do outro, possa cuidar e olhar para si mesmo. Muitas
[25] vezes, o próprio lócus da formação em saúde, as
instituições e universidades, só privilegia o espaço de
incorporação para o processo de ensino-aprendizagem,
sem levar em consideração que o estudante/profissional
em formação possa ser um “paciente oculto” de um
[30] determinado processo patológico que é ensinado na
graduação.
Fica claro que há uma relação do processo de
adoecer com o cuidado, o que nos leva a pensar o tipo
de influência que esses estudantes estão tendo para
[35] expressar um discurso tão marcadamente biológico
do ser humano, ausente de uma concepção mais
ampliada da saúde, difundida atualmente por órgãos
como a Organização Mundial da Saúde. E mais, leva-nos
a refletir sobre o modo como um futuro profissional
[40] procura se automedicar, já que ele é quem deveria lutar
e combater essa prática popular.
MENDONÇA, Vitor Silva; MENANDRO, Maria Cristina Smith. O cuidado com a própria saúde: representações e práticas de futuros profissionais da saúde. Revista Eletrônica de Psicologia Política, ano 8, nº 22, março-abril 2010. Disponível em: <http://www.psicopol.unsl.edu.ar/abril2010_Nota7.pdf>. Acesso em: 8 maio 2013. Adaptado.
A afirmação que apresenta respaldo textual é a explicitada na alternativa
[1] A busca de um ideal de vida saudável é percebível
em grande parte da população, que hoje está cada
vez mais preocupada com a sua saúde. Da mesma
maneira, o sistema nacional de saúde brasileiro tem
[5] focalizado essa demanda em programas e estratégias
de cuidados para que o indivíduo possa manter-se
vigilante ao seu estado de saúde.
Assim também se espera que o profissional de
saúde, além de cuidar dos “outros”, lembre-se dos
[10] cuidados consigo mesmo, pois, de acordo com Ceccim
e Feuerwerker (2004), a formação desse profissional
exige toda uma estruturação do cuidado à saúde, a
partir de um domínio técnico e científico, em que seu
trabalho deve ser estendido a toda uma realidade social,
[15] para elevação da qualidade de saúde da população,
sem deixar de evidenciar a sua própria saúde. Caso
contrário, o exercício profissional acaba por ficar em
desarmonia com o objetivo principal dessa profissão.
Há certo distanciamento em relação à saúde do
[20] próprio estudante de Medicina, que abdica alguns
autocuidados. Dessa forma, nem sempre ele se
encontra em condições saudáveis para um bom
exercício profissional, de modo que, antes de cuidar
do outro, possa cuidar e olhar para si mesmo. Muitas
[25] vezes, o próprio lócus da formação em saúde, as
instituições e universidades, só privilegia o espaço de
incorporação para o processo de ensino-aprendizagem,
sem levar em consideração que o estudante/profissional
em formação possa ser um “paciente oculto” de um
[30] determinado processo patológico que é ensinado na
graduação.
Fica claro que há uma relação do processo de
adoecer com o cuidado, o que nos leva a pensar o tipo
de influência que esses estudantes estão tendo para
[35] expressar um discurso tão marcadamente biológico
do ser humano, ausente de uma concepção mais
ampliada da saúde, difundida atualmente por órgãos
como a Organização Mundial da Saúde. E mais, leva-nos
a refletir sobre o modo como um futuro profissional
[40] procura se automedicar, já que ele é quem deveria lutar
e combater essa prática popular.
MENDONÇA, Vitor Silva; MENANDRO, Maria Cristina Smith. O cuidado com a própria saúde: representações e práticas de futuros profissionais da saúde. Revista Eletrônica de Psicologia Política, ano 8, nº 22, março-abril 2010. Disponível em: <http://www.psicopol.unsl.edu.ar/abril2010_Nota7.pdf>. Acesso em: 8 maio 2013. Adaptado.
Em sua composição, o texto apresenta
[1] A busca de um ideal de vida saudável é percebível
em grande parte da população, que hoje está cada
vez mais preocupada com a sua saúde. Da mesma
maneira, o sistema nacional de saúde brasileiro tem
[5] focalizado essa demanda em programas e estratégias
de cuidados para que o indivíduo possa manter-se
vigilante ao seu estado de saúde.
Assim também se espera que o profissional de
saúde, além de cuidar dos “outros”, lembre-se dos
[10] cuidados consigo mesmo, pois, de acordo com Ceccim
e Feuerwerker (2004), a formação desse profissional
exige toda uma estruturação do cuidado à saúde, a
partir de um domínio técnico e científico, em que seu
trabalho deve ser estendido a toda uma realidade social,
[15] para elevação da qualidade de saúde da população,
sem deixar de evidenciar a sua própria saúde. Caso
contrário, o exercício profissional acaba por ficar em
desarmonia com o objetivo principal dessa profissão.
Há certo distanciamento em relação à saúde do
[20] próprio estudante de Medicina, que abdica alguns
autocuidados. Dessa forma, nem sempre ele se
encontra em condições saudáveis para um bom
exercício profissional, de modo que, antes de cuidar
do outro, possa cuidar e olhar para si mesmo. Muitas
[25] vezes, o próprio lócus da formação em saúde, as
instituições e universidades, só privilegia o espaço de
incorporação para o processo de ensino-aprendizagem,
sem levar em consideração que o estudante/profissional
em formação possa ser um “paciente oculto” de um
[30] determinado processo patológico que é ensinado na
graduação.
Fica claro que há uma relação do processo de
adoecer com o cuidado, o que nos leva a pensar o tipo
de influência que esses estudantes estão tendo para
[35] expressar um discurso tão marcadamente biológico
do ser humano, ausente de uma concepção mais
ampliada da saúde, difundida atualmente por órgãos
como a Organização Mundial da Saúde. E mais, leva-nos
a refletir sobre o modo como um futuro profissional
[40] procura se automedicar, já que ele é quem deveria lutar
e combater essa prática popular.
MENDONÇA, Vitor Silva; MENANDRO, Maria Cristina Smith. O cuidado com a própria saúde: representações e práticas de futuros profissionais da saúde. Revista Eletrônica de Psicologia Política, ano 8, nº 22, março-abril 2010. Disponível em: <http://www.psicopol.unsl.edu.ar/abril2010_Nota7.pdf>. Acesso em: 8 maio 2013. Adaptado.
Quanto aos elementos linguísticos que compõem o texto e seus efeitos de sentido, é correto o que se afirma em
[1] A busca de um ideal de vida saudável é percebível
em grande parte da população, que hoje está cada
vez mais preocupada com a sua saúde. Da mesma
maneira, o sistema nacional de saúde brasileiro tem
[5] focalizado essa demanda em programas e estratégias
de cuidados para que o indivíduo possa manter-se
vigilante ao seu estado de saúde.
Assim também se espera que o profissional de
saúde, além de cuidar dos “outros”, lembre-se dos
[10] cuidados consigo mesmo, pois, de acordo com Ceccim
e Feuerwerker (2004), a formação desse profissional
exige toda uma estruturação do cuidado à saúde, a
partir de um domínio técnico e científico, em que seu
trabalho deve ser estendido a toda uma realidade social,
[15] para elevação da qualidade de saúde da população,
sem deixar de evidenciar a sua própria saúde. Caso
contrário, o exercício profissional acaba por ficar em
desarmonia com o objetivo principal dessa profissão.
Há certo distanciamento em relação à saúde do
[20] próprio estudante de Medicina, que abdica alguns
autocuidados. Dessa forma, nem sempre ele se
encontra em condições saudáveis para um bom
exercício profissional, de modo que, antes de cuidar
do outro, possa cuidar e olhar para si mesmo. Muitas
[25] vezes, o próprio lócus da formação em saúde, as
instituições e universidades, só privilegia o espaço de
incorporação para o processo de ensino-aprendizagem,
sem levar em consideração que o estudante/profissional
em formação possa ser um “paciente oculto” de um
[30] determinado processo patológico que é ensinado na
graduação.
Fica claro que há uma relação do processo de
adoecer com o cuidado, o que nos leva a pensar o tipo
de influência que esses estudantes estão tendo para
[35] expressar um discurso tão marcadamente biológico
do ser humano, ausente de uma concepção mais
ampliada da saúde, difundida atualmente por órgãos
como a Organização Mundial da Saúde. E mais, leva-nos
a refletir sobre o modo como um futuro profissional
[40] procura se automedicar, já que ele é quem deveria lutar
e combater essa prática popular.
MENDONÇA, Vitor Silva; MENANDRO, Maria Cristina Smith. O cuidado com a própria saúde: representações e práticas de futuros profissionais da saúde. Revista Eletrônica de Psicologia Política, ano 8, nº 22, março-abril 2010. Disponível em: <http://www.psicopol.unsl.edu.ar/abril2010_Nota7.pdf>. Acesso em: 8 maio 2013. Adaptado.
Considerando-se o contexto em que se insere, é inaceitável como correta a leitura que se faz do termo transcrito em
[1] A psicanalista Débora Pimentel, em entrevista
ao Canal Saúde, fala da saúde mental dos médicos e
defende que, para bem viver, é preciso fazer escolhas,
pois não dá para abraçar o mundo todo de uma só vez.
[5] É preciso ser mais honesto com a vida, respeitando os
limites impostos pela própria natureza: fazer atividade
física, visitar o médico regularmente (médico foge
de tratamentos e exames periódicos), obedecer às
prescrições dos colegas que o acompanham, reduzir
[10] o excesso de peso, praticar atividade física, encontrar
os amigos, prestar atenção nos filhos que estão
crescendo, beber menos, parar de fumar, dançar mais,
namorar mais. Débora Pimentel vem, há algum tempo,
estudando a saúde mental dos médicos e começou
[15] uma pesquisa para estender esse universo para todo e
qualquer profissional de saúde.
PSICANALISTA alerta sobre a saúde mental dos médicos. Disponível em: < http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=saude/ ler.asp?id=2558&titulo=saude>. Acesso em: 19 abr. 2013. Entrevista dada por Débora Pimentel ao Canal Saúde. Adaptado.
Está sem suporte gramatical o que se afirma em