Texto, para as questão:
Como o desemprego e a crise geram um círculo vicioso?
Samy Dana
[...]
O desemprego pode ser entendido de duas formas: estrutural e friccional. O primeiro ocorre quando há disparidade entre a quantidade de vagas ofertadas e a quantidade de trabalhadores disponíveis. Mesmo com todas as oportunidades de investimento sendo realizadas, parte da ___________ não conseguirá encontrar uma ocupação. Um desemprego estrutural alto pode estar relacionado à dificuldade do trabalhador em se especializar para outros tipos de trabalho com demanda maior. Já o desemprego friccional é caracterizado pelo período de _________ entre dois empregos. O tempo que este tipo de desemprego dura depende da especialização do trabalhador ou da atividade econômica de sua área.
Hoje, os dois tipos de desemprego crescem. É fácil justificar e entender o efeito que a crise pode ter nos níveis de desemprego. A crise costuma diminuir o retorno de investimentos no país e aumentar os riscos dos mesmos. O resultado é uma queda no volume total de investimentos. Em consequência, o nível de crescimento cai, bem como a geração de empregos. Além disso, as empresas tentam se proteger da crise aumentando as _________ para reduzir custos.
O desemprego já chegou a níveis alarmantes nos últimos meses e, infelizmente, a tendência não é de mudanças positivas. Considerando ainda a demora do mercado em se adaptar a atividade econômica – estimativas para a economia apontam um _______ de cerca de 3 meses -, a situação do mercado de trabalho não irá melhorar em um futuro próximo. A recuperação do emprego poderá ser auxiliada por cursos técnicos que melhorem a capacitação dos desempregados. Ainda assim, por enquanto, os dados não dão margem ao otimismo e nem mesmo o alívio da inflação que o desemprego gera serve de consolo.
Disponível em: http://g1.globo.com/economia/blog/samydana/post/como-o-desemprego-e-crise-geram-um-circulo-vicioso.html Acesso em 27 out 2016.
Assinale a alternativa que preenche as lacunas no texto, na ordem da leitura:
Texto, para a questão:
IBGE: mercado de trabalho vive círculo vicioso com perda de emprego e renda
Nielmar de Oliveira
O mercado de trabalho do país vive um “círculo vicioso”, com perda do poder de compra, queda da população ocupada, do trabalho com carteira assinada e em uma situação de estagnação onde nem mesmo o mercado informal consegue mais absorver os trabalhadores que perderam emprego.
A afirmação é do coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, ao comentar os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje (30), indicando que, no trimestre encerrado em julho, a taxa de desocupação chegou a 11,6% – a maior da série histórica iniciada em 2012 –, o equivalente a 11,6 milhões de desempregados.
Na avaliação do técnico do IBGE os números da Pnad Contínua de maio, junho e julho refletem o “cenário econômico conturbado” vivido pelo país e os “seus reflexos no mercado de trabalho”.
“O mercado de trabalho brasileiro está em pleno círculo vicioso, com perda do poder de compra, queda na população ocupada – com grupamentos importantes apresentando redução em seu contingente de trabalhadores - e da qualidade do emprego –, que se reflete no número de pessoas trabalhando com carteira assinada, que recuou quatro anos atrás”.
População ocupada
Em sua análise dos números da Pnad Contínua, Cimar Azeredo ressalta o fato de que a população ocupada, que fechou o trimestre em 90,5 milhões de pessoas, voltou ao nível do primeiro trimestre de 2013, o mesmo acontecendo com o rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador, que encerrou julho em R$ 1.985 - uma queda de 3% em relação aos R$ 2.048 pagos no mesmo trimestre do ano anterior.
“Os dados mostrados pela Pnad Contínua não são favoráveis. São dados que fogem a comportamentos sazonais conhecidos. O rendimento continua em queda, grupamentos de atividades, como a indústria, continuam a apresentar redução expressiva e está menor em relação ao ano passado em cerca de 1,3 milhão de postos de trabalho”, disse.
Para ele, o país encontra-se em “um processo recessivo” a situação do mercado de trabalho não se mostra em uma situação favorável. “Era esperado que a taxa de desocupação apresentasse um relaxamento [nesta última divulgação], que caísse ou ficasse no mínimo estável, mas isto não aconteceu e ela atingiu seu nível mais alto: 11,6%”.
“E isso se deu principalmente em função do aumento significativo do contingente de pessoas procurando trabalho. Ou seja, o número de desocupados aumentou e é [hoje] o mais alto da série, com o número de pessoas trabalhando voltando ao patamar de 2013”.
Os dados divulgados pelo instituto indicam que a população ocupada hoje é de 90,5 milhões de trabalhadores, total estatisticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (menos 146 mil pessoas), mas registrando uma queda de 1,8% em relação a igual trimestre do ano anterior (92,2 milhões), ou 1,7 milhões de pessoas a menos no contingente de pessoas ocupadas.
Informalidade
Quando analisados do ponto de vista da qualidade do emprego, os números da Pnad Contínua também se apresentam desfavoráveis. Segundo o IBGE, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada fechou julho estimado em 34,3 milhões de pessoas.
Mas mesmo não apresentando variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril deste ano, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, chegou a registrar queda de 3,9%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
“Com relação ao trabalho formal, a situação também não é favorável e o número de trabalhadores com carteira assinada continua caindo e chegamos a um patamar que volta a 2012 no início da série da Pnad Contínua”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Cimar Azeredo ressaltou, ainda, o fato de que o mercado informal do país já não consegue absorver com a mesma facilidade de antes o trabalhador que perde seu emprego. “Logo no início do processo recessivo nós tivemos um quadro de estabilidade da população ocupada porque você perdia empregos formais, regulamentados, mas o mercado informal absorvia esse contingente. Mas isso não está acontecendo mais da mesma forma e com a mesma intensidade. E a consequência da informalidade não absorver [os desempregados] na mesma intensidade é a redução que agora aparece na população ocupada”, finalizou.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia /2016-08/ibge-mercado-de-trabalho-vive-circulovicioso-com-perda-de-emprego-e-renda Acesso em: 27 out. 2016.
Julgue as afirmativas sobre as ideias do texto como verdadeiras (V) ou falsas (F):
I – O texto apresenta uma análise sobre a capacidade de o mercado informal garantir empregabilidade aos trabalhadores brasileiros.
II – Para o técnico do IBGE, citado na reportagem, a oscilação atual no mercado de trabalho possui relação direta com a crise econômica vivenciada no Brasil.
III – As informações do texto indicam que, apesar da crise econômica, o mercado mantém-se estável em 2016, em virtude da capacidade do mercado informal de absorver os desempregados.
IV – Os dados do PNAD revelam perspectivas de crescimento de oportunidades no mercado de trabalho informal e queda na oferta de vagas no mercado formal.
V – A comparação entre os dados estatísticos dos últimos 4 anos revelam que o desemprego não é um fenômeno recente na realidade brasileira.
Em relação às afirmativas anteriores, a sequência correta é:
Texto, para a questão:
IBGE: mercado de trabalho vive círculo vicioso com perda de emprego e renda
Nielmar de Oliveira
O mercado de trabalho do país vive um “círculo vicioso”, com perda do poder de compra, queda da população ocupada, do trabalho com carteira assinada e em uma situação de estagnação onde nem mesmo o mercado informal consegue mais absorver os trabalhadores que perderam emprego.
A afirmação é do coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, ao comentar os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje (30), indicando que, no trimestre encerrado em julho, a taxa de desocupação chegou a 11,6% – a maior da série histórica iniciada em 2012 –, o equivalente a 11,6 milhões de desempregados.
Na avaliação do técnico do IBGE os números da Pnad Contínua de maio, junho e julho refletem o “cenário econômico conturbado” vivido pelo país e os “seus reflexos no mercado de trabalho”.
“O mercado de trabalho brasileiro está em pleno círculo vicioso, com perda do poder de compra, queda na população ocupada – com grupamentos importantes apresentando redução em seu contingente de trabalhadores - e da qualidade do emprego –, que se reflete no número de pessoas trabalhando com carteira assinada, que recuou quatro anos atrás”.
População ocupada
Em sua análise dos números da Pnad Contínua, Cimar Azeredo ressalta o fato de que a população ocupada, que fechou o trimestre em 90,5 milhões de pessoas, voltou ao nível do primeiro trimestre de 2013, o mesmo acontecendo com o rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador, que encerrou julho em R$ 1.985 - uma queda de 3% em relação aos R$ 2.048 pagos no mesmo trimestre do ano anterior.
“Os dados mostrados pela Pnad Contínua não são favoráveis. São dados que fogem a comportamentos sazonais conhecidos. O rendimento continua em queda, grupamentos de atividades, como a indústria, continuam a apresentar redução expressiva e está menor em relação ao ano passado em cerca de 1,3 milhão de postos de trabalho”, disse.
Para ele, o país encontra-se em “um processo recessivo” a situação do mercado de trabalho não se mostra em uma situação favorável. “Era esperado que a taxa de desocupação apresentasse um relaxamento [nesta última divulgação], que caísse ou ficasse no mínimo estável, mas isto não aconteceu e ela atingiu seu nível mais alto: 11,6%”.
“E isso se deu principalmente em função do aumento significativo do contingente de pessoas procurando trabalho. Ou seja, o número de desocupados aumentou e é [hoje] o mais alto da série, com o número de pessoas trabalhando voltando ao patamar de 2013”.
Os dados divulgados pelo instituto indicam que a população ocupada hoje é de 90,5 milhões de trabalhadores, total estatisticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (menos 146 mil pessoas), mas registrando uma queda de 1,8% em relação a igual trimestre do ano anterior (92,2 milhões), ou 1,7 milhões de pessoas a menos no contingente de pessoas ocupadas.
Informalidade
Quando analisados do ponto de vista da qualidade do emprego, os números da Pnad Contínua também se apresentam desfavoráveis. Segundo o IBGE, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada fechou julho estimado em 34,3 milhões de pessoas.
Mas mesmo não apresentando variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril deste ano, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, chegou a registrar queda de 3,9%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
“Com relação ao trabalho formal, a situação também não é favorável e o número de trabalhadores com carteira assinada continua caindo e chegamos a um patamar que volta a 2012 no início da série da Pnad Contínua”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Cimar Azeredo ressaltou, ainda, o fato de que o mercado informal do país já não consegue absorver com a mesma facilidade de antes o trabalhador que perde seu emprego. “Logo no início do processo recessivo nós tivemos um quadro de estabilidade da população ocupada porque você perdia empregos formais, regulamentados, mas o mercado informal absorvia esse contingente. Mas isso não está acontecendo mais da mesma forma e com a mesma intensidade. E a consequência da informalidade não absorver [os desempregados] na mesma intensidade é a redução que agora aparece na população ocupada”, finalizou.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia /2016-08/ibge-mercado-de-trabalho-vive-circulovicioso-com-perda-de-emprego-e-renda Acesso em: 27 out. 2016.
A expressão “círculo vicioso” refere-se à (ao) (s):
Texto, para a questão:
IBGE: mercado de trabalho vive círculo vicioso com perda de emprego e renda
Nielmar de Oliveira
O mercado de trabalho do país vive um “círculo vicioso”, com perda do poder de compra, queda da população ocupada, do trabalho com carteira assinada e em uma situação de estagnação onde nem mesmo o mercado informal consegue mais absorver os trabalhadores que perderam emprego.
A afirmação é do coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, ao comentar os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje (30), indicando que, no trimestre encerrado em julho, a taxa de desocupação chegou a 11,6% – a maior da série histórica iniciada em 2012 –, o equivalente a 11,6 milhões de desempregados.
Na avaliação do técnico do IBGE os números da Pnad Contínua de maio, junho e julho refletem o “cenário econômico conturbado” vivido pelo país e os “seus reflexos no mercado de trabalho”.
“O mercado de trabalho brasileiro está em pleno círculo vicioso, com perda do poder de compra, queda na população ocupada – com grupamentos importantes apresentando redução em seu contingente de trabalhadores - e da qualidade do emprego –, que se reflete no número de pessoas trabalhando com carteira assinada, que recuou quatro anos atrás”.
População ocupada
Em sua análise dos números da Pnad Contínua, Cimar Azeredo ressalta o fato de que a população ocupada, que fechou o trimestre em 90,5 milhões de pessoas, voltou ao nível do primeiro trimestre de 2013, o mesmo acontecendo com o rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador, que encerrou julho em R$ 1.985 - uma queda de 3% em relação aos R$ 2.048 pagos no mesmo trimestre do ano anterior.
“Os dados mostrados pela Pnad Contínua não são favoráveis. São dados que fogem a comportamentos sazonais conhecidos. O rendimento continua em queda, grupamentos de atividades, como a indústria, continuam a apresentar redução expressiva e está menor em relação ao ano passado em cerca de 1,3 milhão de postos de trabalho”, disse.
Para ele, o país encontra-se em “um processo recessivo” a situação do mercado de trabalho não se mostra em uma situação favorável. “Era esperado que a taxa de desocupação apresentasse um relaxamento [nesta última divulgação], que caísse ou ficasse no mínimo estável, mas isto não aconteceu e ela atingiu seu nível mais alto: 11,6%”.
“E isso se deu principalmente em função do aumento significativo do contingente de pessoas procurando trabalho. Ou seja, o número de desocupados aumentou e é [hoje] o mais alto da série, com o número de pessoas trabalhando voltando ao patamar de 2013”.
Os dados divulgados pelo instituto indicam que a população ocupada hoje é de 90,5 milhões de trabalhadores, total estatisticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (menos 146 mil pessoas), mas registrando uma queda de 1,8% em relação a igual trimestre do ano anterior (92,2 milhões), ou 1,7 milhões de pessoas a menos no contingente de pessoas ocupadas.
Informalidade
Quando analisados do ponto de vista da qualidade do emprego, os números da Pnad Contínua também se apresentam desfavoráveis. Segundo o IBGE, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada fechou julho estimado em 34,3 milhões de pessoas.
Mas mesmo não apresentando variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril deste ano, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, chegou a registrar queda de 3,9%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
“Com relação ao trabalho formal, a situação também não é favorável e o número de trabalhadores com carteira assinada continua caindo e chegamos a um patamar que volta a 2012 no início da série da Pnad Contínua”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Cimar Azeredo ressaltou, ainda, o fato de que o mercado informal do país já não consegue absorver com a mesma facilidade de antes o trabalhador que perde seu emprego. “Logo no início do processo recessivo nós tivemos um quadro de estabilidade da população ocupada porque você perdia empregos formais, regulamentados, mas o mercado informal absorvia esse contingente. Mas isso não está acontecendo mais da mesma forma e com a mesma intensidade. E a consequência da informalidade não absorver [os desempregados] na mesma intensidade é a redução que agora aparece na população ocupada”, finalizou.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia /2016-08/ibge-mercado-de-trabalho-vive-circulovicioso-com-perda-de-emprego-e-renda Acesso em: 27 out. 2016.
Julgue as afirmações sobre as ideias apresentadas no texto:
I - Os dados do IBGE demonstram que os trabalhadores autônomos são imunes aos efeitos da crise econômica.
II - Maiores taxas de desemprego levam a uma diminuição da renda do consumidor, e menos renda leva a um menor consumo.
III - A taxa de desemprego em 2016, no período analisado, apresenta-se como o maior valor desde o primeiro trimestre de 2012, quando a PNAD começou a ser realizada no país.
IV - O número de empregados com carteira assinada apresentou queda em 2016, superando o índice de 3,9% de 2015.
Está incorreto o que se diz em:
Texto, para a questão:
IBGE: mercado de trabalho vive círculo vicioso com perda de emprego e renda
Nielmar de Oliveira
O mercado de trabalho do país vive um “círculo vicioso”, com perda do poder de compra, queda da população ocupada, do trabalho com carteira assinada e em uma situação de estagnação onde nem mesmo o mercado informal consegue mais absorver os trabalhadores que perderam emprego.
A afirmação é do coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, ao comentar os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje (30), indicando que, no trimestre encerrado em julho, a taxa de desocupação chegou a 11,6% – a maior da série histórica iniciada em 2012 –, o equivalente a 11,6 milhões de desempregados.
Na avaliação do técnico do IBGE os números da Pnad Contínua de maio, junho e julho refletem o “cenário econômico conturbado” vivido pelo país e os “seus reflexos no mercado de trabalho”.
“O mercado de trabalho brasileiro está em pleno círculo vicioso, com perda do poder de compra, queda na população ocupada – com grupamentos importantes apresentando redução em seu contingente de trabalhadores - e da qualidade do emprego –, que se reflete no número de pessoas trabalhando com carteira assinada, que recuou quatro anos atrás”.
População ocupada
Em sua análise dos números da Pnad Contínua, Cimar Azeredo ressalta o fato de que a população ocupada, que fechou o trimestre em 90,5 milhões de pessoas, voltou ao nível do primeiro trimestre de 2013, o mesmo acontecendo com o rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador, que encerrou julho em R$ 1.985 - uma queda de 3% em relação aos R$ 2.048 pagos no mesmo trimestre do ano anterior.
“Os dados mostrados pela Pnad Contínua não são favoráveis. São dados que fogem a comportamentos sazonais conhecidos. O rendimento continua em queda, grupamentos de atividades, como a indústria, continuam a apresentar redução expressiva e está menor em relação ao ano passado em cerca de 1,3 milhão de postos de trabalho”, disse.
Para ele, o país encontra-se em “um processo recessivo” a situação do mercado de trabalho não se mostra em uma situação favorável. “Era esperado que a taxa de desocupação apresentasse um relaxamento [nesta última divulgação], que caísse ou ficasse no mínimo estável, mas isto não aconteceu e ela atingiu seu nível mais alto: 11,6%”.
“E isso se deu principalmente em função do aumento significativo do contingente de pessoas procurando trabalho. Ou seja, o número de desocupados aumentou e é [hoje] o mais alto da série, com o número de pessoas trabalhando voltando ao patamar de 2013”.
Os dados divulgados pelo instituto indicam que a população ocupada hoje é de 90,5 milhões de trabalhadores, total estatisticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (menos 146 mil pessoas), mas registrando uma queda de 1,8% em relação a igual trimestre do ano anterior (92,2 milhões), ou 1,7 milhões de pessoas a menos no contingente de pessoas ocupadas.
Informalidade
Quando analisados do ponto de vista da qualidade do emprego, os números da Pnad Contínua também se apresentam desfavoráveis. Segundo o IBGE, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada fechou julho estimado em 34,3 milhões de pessoas.
Mas mesmo não apresentando variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril deste ano, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, chegou a registrar queda de 3,9%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
“Com relação ao trabalho formal, a situação também não é favorável e o número de trabalhadores com carteira assinada continua caindo e chegamos a um patamar que volta a 2012 no início da série da Pnad Contínua”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Cimar Azeredo ressaltou, ainda, o fato de que o mercado informal do país já não consegue absorver com a mesma facilidade de antes o trabalhador que perde seu emprego. “Logo no início do processo recessivo nós tivemos um quadro de estabilidade da população ocupada porque você perdia empregos formais, regulamentados, mas o mercado informal absorvia esse contingente. Mas isso não está acontecendo mais da mesma forma e com a mesma intensidade. E a consequência da informalidade não absorver [os desempregados] na mesma intensidade é a redução que agora aparece na população ocupada”, finalizou.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia /2016-08/ibge-mercado-de-trabalho-vive-circulovicioso-com-perda-de-emprego-e-renda Acesso em: 27 out. 2016.
Assinale a alternativa em que a palavra entre parênteses pode substituir a grifada no enunciado, sem prejuízo para o sentido do texto:
Texto, para a questão:
IBGE: mercado de trabalho vive círculo vicioso com perda de emprego e renda
Nielmar de Oliveira
O mercado de trabalho do país vive um “círculo vicioso”, com perda do poder de compra, queda da população ocupada, do trabalho com carteira assinada e em uma situação de estagnação onde nem mesmo o mercado informal consegue mais absorver os trabalhadores que perderam emprego.
A afirmação é do coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, ao comentar os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje (30), indicando que, no trimestre encerrado em julho, a taxa de desocupação chegou a 11,6% – a maior da série histórica iniciada em 2012 –, o equivalente a 11,6 milhões de desempregados.
Na avaliação do técnico do IBGE os números da Pnad Contínua de maio, junho e julho refletem o “cenário econômico conturbado” vivido pelo país e os “seus reflexos no mercado de trabalho”.
“O mercado de trabalho brasileiro está em pleno círculo vicioso, com perda do poder de compra, queda na população ocupada – com grupamentos importantes apresentando redução em seu contingente de trabalhadores - e da qualidade do emprego –, que se reflete no número de pessoas trabalhando com carteira assinada, que recuou quatro anos atrás”.
População ocupada
Em sua análise dos números da Pnad Contínua, Cimar Azeredo ressalta o fato de que a população ocupada, que fechou o trimestre em 90,5 milhões de pessoas, voltou ao nível do primeiro trimestre de 2013, o mesmo acontecendo com o rendimento médio real habitualmente recebido pelo trabalhador, que encerrou julho em R$ 1.985 - uma queda de 3% em relação aos R$ 2.048 pagos no mesmo trimestre do ano anterior.
“Os dados mostrados pela Pnad Contínua não são favoráveis. São dados que fogem a comportamentos sazonais conhecidos. O rendimento continua em queda, grupamentos de atividades, como a indústria, continuam a apresentar redução expressiva e está menor em relação ao ano passado em cerca de 1,3 milhão de postos de trabalho”, disse.
Para ele, o país encontra-se em “um processo recessivo” a situação do mercado de trabalho não se mostra em uma situação favorável. “Era esperado que a taxa de desocupação apresentasse um relaxamento [nesta última divulgação], que caísse ou ficasse no mínimo estável, mas isto não aconteceu e ela atingiu seu nível mais alto: 11,6%”.
“E isso se deu principalmente em função do aumento significativo do contingente de pessoas procurando trabalho. Ou seja, o número de desocupados aumentou e é [hoje] o mais alto da série, com o número de pessoas trabalhando voltando ao patamar de 2013”.
Os dados divulgados pelo instituto indicam que a população ocupada hoje é de 90,5 milhões de trabalhadores, total estatisticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (menos 146 mil pessoas), mas registrando uma queda de 1,8% em relação a igual trimestre do ano anterior (92,2 milhões), ou 1,7 milhões de pessoas a menos no contingente de pessoas ocupadas.
Informalidade
Quando analisados do ponto de vista da qualidade do emprego, os números da Pnad Contínua também se apresentam desfavoráveis. Segundo o IBGE, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada fechou julho estimado em 34,3 milhões de pessoas.
Mas mesmo não apresentando variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril deste ano, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, chegou a registrar queda de 3,9%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
“Com relação ao trabalho formal, a situação também não é favorável e o número de trabalhadores com carteira assinada continua caindo e chegamos a um patamar que volta a 2012 no início da série da Pnad Contínua”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Cimar Azeredo ressaltou, ainda, o fato de que o mercado informal do país já não consegue absorver com a mesma facilidade de antes o trabalhador que perde seu emprego. “Logo no início do processo recessivo nós tivemos um quadro de estabilidade da população ocupada porque você perdia empregos formais, regulamentados, mas o mercado informal absorvia esse contingente. Mas isso não está acontecendo mais da mesma forma e com a mesma intensidade. E a consequência da informalidade não absorver [os desempregados] na mesma intensidade é a redução que agora aparece na população ocupada”, finalizou.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia /2016-08/ibge-mercado-de-trabalho-vive-circulovicioso-com-perda-de-emprego-e-renda Acesso em: 27 out. 2016.
Observe que o autor usa as aspas em diferentes trechos do texto.
Assinale a alternativa que contém a justificativa para esse uso em “cenário econômico conturbado” e “seus reflexos no mercado de trabalho”: