Leia o trecho a seguir para responder à questão:
Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro... Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem castanha, focinho altivo e dentes perfeitos: em suma, um animal vultoso. Um príncipe de quatro patas. Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono se sortia de brioches numa das boas padarias de São Paulo. Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo, como se quisesse ratificar seu abandono. Rodeava o poste no sentido horário, mas o curto cumprimento da coleira o imobilizava; depois, ele repetia os movimentos no outro sentido. Como era uma cena que não podia passar despercebida, alguém se revoltou com tamanha insensibilidade do dono.
(Milton Hatoum, “Domingo sem cachorro”, no livro Um solitário à espreita, p. 129. Texto adaptado.)
Assinale a alternativa em que a palavra destacada no texto NÃO foi corretamente empregada, sendo necessária a sua substituição pelo parônimo correspondente, o qual está colocado entre parênteses: