Leia o excerto a seguir para responder à questão.
Tudo enxergara, tomando ganho da topografia. Os três seriam seus prisioneiros, não seus sequazes. Aquele homem, para proceder da forma, só podia ser um bravo sertanejo, jagunço até na espuma do bofe. Senti que não me ficava útil dar cara amena, mostras de temeroso. Eu não tinha arma ao alcance. Tivesse, também, não adiantava. Com um pingo no |, ele me dissolvia. O medo é a extrema ignorância em momento muito agudo. O medo. O medo me miava. Convidei-o a desmontar, a entrar.
ROSA, João Guimarães. Famigerado. In. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. p. 13. (Adaptado).
A prosa de Guimarães Rosa é substancialmente poética.
Nesse sentido, no período “O medo me miava”, tem-se um exemplo de
Leia o texto a seguir para responder à questão.
São Paulo perde participação na pauta exportadora brasileira desde 2009
São Paulo perdeu participação nas exportações brasileiras desde a crise financeira que se acentuou em 2009. Segundo o Boletim Regional do Banco Central (BC), o Estado respondia, em 2013, por 23,2% dos embarques. Em 2009, eram 29,2%.
O comportamento é explicado pela queda na venda de manufaturados, que têm grande participação na pauta exportadora do Estado e foram os mais afetados pela queda no consumo dos países importadores.
Nesse período, as vendas de produtos fabricados no Estado caíram 0,5% ao ano. As exportações nacionais avançaram, na média, 4,1% ao ano.
Folha de S. Paulo, 19 nov. 2014, p. B2.
No primeiro parágrafo, a citação do Boletim Regional do Banco Central (BC), constitui um instrumento retórico-discursivo por meio do qual o enunciador
Leia o texto a seguir para responder à questão.
São Paulo perde participação na pauta exportadora brasileira desde 2009
São Paulo perdeu participação nas exportações brasileiras desde a crise financeira que se acentuou em 2009. Segundo o Boletim Regional do Banco Central (BC), o Estado respondia, em 2013, por 23,2% dos embarques. Em 2009, eram 29,2%.
O comportamento é explicado pela queda na venda de manufaturados, que têm grande participação na pauta exportadora do Estado e foram os mais afetados pela queda no consumo dos países importadores.
Nesse período, as vendas de produtos fabricados no Estado caíram 0,5% ao ano. As exportações nacionais avançaram, na média, 4,1% ao ano.
Folha de S. Paulo, 19 nov. 2014, p. B2.
O segundo parágrafo do texto estabelece uma relação de
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Tamanho não é documento
Talvez o universo seja a maior coisa que exista, mas sem nosso cérebro não teríamos a menor noção disso. Aliás, sem nosso cérebro não teríamos noção de qualquer coisa. É realmente espantoso que tudo o que somos seja orquestrado por uma massa de neurônios de não mais do que 1,4kg.
Se você acha que o segredo do nosso cérebro está no seu peso, veja que o de um golfinho pesa 1,6 kg. Mesmo que golfinhos sejam bem inteligentes, não escrevem poemas ou constroem rádios telescópios.
A comparação do peso do cérebro com o peso do corpo também não soluciona o mistério. Por exemplo, a razão do peso do cérebro para o do corpo nos humanos é de 1:40, a mesma que para ratos. Já para cachorros, a razão é de 1:125 e para formigas de 1:7. Formigas certamente são inteligentes, mas não mais do que cachorros ou humanos.
O cérebro humano cresceu bastante de 3 milhões de anos para cá. Mesmo assim, tamanho não parece ser a resposta. De acordo com os neurocientistas Randy Buckner e Fenna Krienen, da Universidade de Harvard, nos EUA, a resposta está nas conexões entre os neurônios, que é unicamente rica nos humanos.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas mapearam o cérebro humano e o de outras espécies usando a ressonância magnética funcional. Nas outras espécies, os neurônios são conectados localmente. Nos humanos, as
córtices estão interligadas de forma diferente, parecendo - se mais com os nodos de conexão de uma cidade grande do que com uma estrada que liga um ponto a outro.
Essa riqueza na interconectividade neuronal parece ser a chave do nosso sucesso. Nos animais, a linearidade das conexões limita sua capacidade de improvisação e de reflexão. No cérebro humano, regiões diferentes podem trocar informação sem qualquer estímulo externo.
GLEISER, Marcelo. Tamanho não é documento. Folha de S. Paulo, 05 jan. 2014, p. B10. (Adaptado).
Qual ação argumentativa o operador “mas” realiza no enunciado “Talvez o universo seja a maior coisa que exista, mas sem nosso cérebro não teríamos a menor noção disso”?
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Tamanho não é documento
Talvez o universo seja a maior coisa que exista, mas sem nosso cérebro não teríamos a menor noção disso. Aliás, sem nosso cérebro não teríamos noção de qualquer coisa. É realmente espantoso que tudo o que somos seja orquestrado por uma massa de neurônios de não mais do que 1,4kg.
Se você acha que o segredo do nosso cérebro está no seu peso, veja que o de um golfinho pesa 1,6 kg. Mesmo que golfinhos sejam bem inteligentes, não escrevem poemas ou constroem rádios telescópios.
A comparação do peso do cérebro com o peso do corpo também não soluciona o mistério. Por exemplo, a razão do peso do cérebro para o do corpo nos humanos é de 1:40, a mesma que para ratos. Já para cachorros, a razão é de 1:125 e para formigas de 1:7. Formigas certamente são inteligentes, mas não mais do que cachorros ou humanos.
O cérebro humano cresceu bastante de 3 milhões de anos para cá. Mesmo assim, tamanho não parece ser a resposta. De acordo com os neurocientistas Randy Buckner e Fenna Krienen, da Universidade de Harvard, nos EUA, a resposta está nas conexões entre os neurônios, que é unicamente rica nos humanos.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas mapearam o cérebro humano e o de outras espécies usando a ressonância magnética funcional. Nas outras espécies, os neurônios são conectados localmente. Nos humanos, as
córtices estão interligadas de forma diferente, parecendo - se mais com os nodos de conexão de uma cidade grande do que com uma estrada que liga um ponto a outro.
Essa riqueza na interconectividade neuronal parece ser a chave do nosso sucesso. Nos animais, a linearidade das conexões limita sua capacidade de improvisação e de reflexão. No cérebro humano, regiões diferentes podem trocar informação sem qualquer estímulo externo.
GLEISER, Marcelo. Tamanho não é documento. Folha de S. Paulo, 05 jan. 2014, p. B10. (Adaptado).
A citação dos pesquisadores Randy Buckner e Fenna Krienen, da Universidade de Harvard, constitui uma operação discursiva por meio da qual o autor
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Tamanho não é documento
Talvez o universo seja a maior coisa que exista, mas sem nosso cérebro não teríamos a menor noção disso. Aliás, sem nosso cérebro não teríamos noção de qualquer coisa. É realmente espantoso que tudo o que somos seja orquestrado por uma massa de neurônios de não mais do que 1,4kg.
Se você acha que o segredo do nosso cérebro está no seu peso, veja que o de um golfinho pesa 1,6 kg. Mesmo que golfinhos sejam bem inteligentes, não escrevem poemas ou constroem rádios telescópios.
A comparação do peso do cérebro com o peso do corpo também não soluciona o mistério. Por exemplo, a razão do peso do cérebro para o do corpo nos humanos é de 1:40, a mesma que para ratos. Já para cachorros, a razão é de 1:125 e para formigas de 1:7. Formigas certamente são inteligentes, mas não mais do que cachorros ou humanos.
O cérebro humano cresceu bastante de 3 milhões de anos para cá. Mesmo assim, tamanho não parece ser a resposta. De acordo com os neurocientistas Randy Buckner e Fenna Krienen, da Universidade de Harvard, nos EUA, a resposta está nas conexões entre os neurônios, que é unicamente rica nos humanos.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas mapearam o cérebro humano e o de outras espécies usando a ressonância magnética funcional. Nas outras espécies, os neurônios são conectados localmente. Nos humanos, as
córtices estão interligadas de forma diferente, parecendo - se mais com os nodos de conexão de uma cidade grande do que com uma estrada que liga um ponto a outro.
Essa riqueza na interconectividade neuronal parece ser a chave do nosso sucesso. Nos animais, a linearidade das conexões limita sua capacidade de improvisação e de reflexão. No cérebro humano, regiões diferentes podem trocar informação sem qualquer estímulo externo.
GLEISER, Marcelo. Tamanho não é documento. Folha de S. Paulo, 05 jan. 2014, p. B10. (Adaptado).
O terceiro parágrafo se caracteriza, do ponto de vista retórico-argumentativo, por