No momento em que as primeiras gerações de cientistas sociais brasileiros se diplomam, São Paulo começa a assumir os contornos de metrópole. Não parece, pois, exagerado afirmar que os cientistas sociais saídos da Faculdade de Filosofia da USP [Universidade de São Paulo] eram parte integrante das inovações ocorridas no período e, para além disso, que o ambiente era suficientemente plástico para os acolher. Havia maleabilidade para abrigar diferentes vozes, mesmo quando a linguagem norteava-se por um estilo de reflexão bastante especializado.
(Maria Arminda do Nascimento Arruda. Metrópole e cultura: São Paulo no meio século XX, 2001.)
A análise da origem da Escola Paulista de Sociologia é, ela mesma, de natureza sociológica.
A autora relaciona a formação e a atuação institucionais de cientistas sociais