TEXTO
[...]
Eu sei que ao longe na praça.
Ferve a onda popular,
Que às vezes é pelourinho,
Mas poucas vezes – altar.
Que zombam do bardo atento,
Curvo aos murmúrios do vento
Nas florestas do existir,
Que babam fel e ironia.
Sobre o ovo da utopia
Que guarda a ave do porvir.
Eu sei que o ódio, o egoísmo,
A hipocrisia, a ambição,
Almas escuras de grutas,
Onde não desce um clarão,
Peitos surdos às conquistas,
Olhos fechados às vistas,
Vistas fechadas à luz,
Do poeta solitário
Lançam pedras ao calvário,
Lançam blasfêmias à cruz.
[...]
(ALVES, Castro. Melhores poemas de Castro Alves. São Paulo: Global, 2003. p. 111.)
O Texto traz vocábulos que revelam sentimentos ruins da natureza humana: ódio, egoísmo, hipocrisia e ambição. Relembrando um clássico da Disney, Pateta no Trânsito – Senhor Volante (1950), no qual o personagem senhor Walker (Pateta), um típico homem comum, é considerado bom cidadão, de inteligência razoável, gentil e amável, mas quando pega no volante acontece-lhe um fenômeno estranho. Ele se deixa levar pela sensação de poder e se torna um motorista diabólico. Ele assume uma nova personalidade, a do senhor Wheeler, um condutor agressivo, que buzina, xinga, faz manobras perigosas e acelera para chegar rapidamente a seu destino. Certo filósofo inglês menciona que o homem, embora viva em sociedade, não possui o instinto natural de sociabilidade. Cada um sempre encara seu semelhante como um concorrente que precisa ser dominado. A consequência óbvia dessa disputa infindável entre os homens foi a geração de um permanente estado de guerra e de matança nas comunidades primitivas. Segundo esse mesmo filósofo “o homem é o lobo do próprio homem”.
Assinale a alternativa que apresenta o nome desse filósofo: