Questões de Português - Gramática - Sintaxe - Agente da passiva
Leia o trecho de Galvez, Imperador do Acre, de Márcio Souza, para responder à questão.
Juno e Flora e outras divindades mitológicas
O cabaré não primava pela decoração, mas o ambiente era simples e acolhedor. Era bem conceituado pelos anos de serviços prestados. Uma sala pequena cheia de sofás, algumas mesas redondas de mármore encardido. Meia penumbra. Fomos sentar numa mesa perto da orquestra. A casa começava a esvaziar e estavam apenas os clientes mais renitentes. Duas meninas dançavam um can-can desajeitado e deviam ser paraenses. As duas meninas suavam sem parar. Fomos atendidos por Dona Flora, gorda e oxigenada proprietária que bem poderia ser a deusa Juno. Recebemos as vênias de sempre e Trucco pediu uísque. A música já estava com o andamento de fim de festa e o garçom veio servir nossas bebidas. Trucco perguntou se Lili ainda iria apresentar-se e o garçom respondeu que o número dela era sempre à meia-noite. Havia um ar de familiaridade, e duas polacas vieram sentar em nossa mesa. Afastei a cadeira para elas sentarem e notei que eram bem velhas e machucadas. Decidi dar uma observada no ambiente enquanto Trucco trocava gentilezas com as duas cocottes1.
(Galvez, Imperador do Acre, 1977.)
1cocotte: mulher jovem e atraente.
A oração “Fomos atendidos por Dona Flora” está na voz passiva.
A oração correspondente na voz ativa, que mantém o sentido original, contém a forma verbal
Considere o fragmento do texto do jornal Correio Brasiliense:
[...] O certo é que, à medida que o tempo passa e o momento de tomar a decisão da escolha de uma profissão se aproxima, os questionamentos internos e externos começam a ficar mais intensos e a exigir uma resposta rápida. No fim do Ensino Médio, como se já não bastasse a pressão por conseguir boas notas em testes como o Enem, existe uma ansiedade por parte do próprio estudante para descobrir o que deseja, bem como a imposição de outros, como professores, pais e conhecidos, para que a pessoa faça uma escolha. Em meio à pressa e ao nervosismo, nem sempre a decisão é acertada.
[...] Segundo Leila Arruda, que é administradora de empresas, para evitar que isso aconteça, o primeiro passo é que esses jovens procurem se conhecer bem. “É preciso se perguntar o que se quer. Muitas vezes, o pai acha melhor um curso, a mãe outro, mas pode ser que nenhuma dessas opções seja a vontade da pessoa.
(Martins, Thays. Orientação vocacional: para não se arrepender. Correio Brasiliense, Brasília, 20 jan. 2019. Caderno de Trabalho, p. 2. Adaptado.)
Analise a partícula se, sublinhada nas frases apresentadas a seguir, retiradas do texto de Thays Martins:
I - [...] e o momento de tomar a decisão da escolha de uma profissão se aproxima.
II - [...] como se já não bastasse a pressão por conseguir boas notas em testes como o Enem.
III - [...] o primeiro passo é que esses jovens procurem se conhecer bem.
IV - É preciso se perguntar o que se quer.
Assinale a alternativa que corretamente apresenta as frases em que a partícula se possui sentido semelhante:
Leia o trecho de Galvez, Imperador do Acre, de Márcio Souza, para responder à questão.
Juno e Flora e outras divindades mitológicas
O cabaré não primava pela decoração, mas o ambiente era simples e acolhedor. Era bem conceituado pelos anos de serviços prestados. Uma sala pequena cheia de sofás, algumas mesas redondas de mármore encardido. Meia penumbra. Fomos sentar numa mesa perto da orquestra. A casa começava a esvaziar e estavam apenas os clientes mais renitentes. Duas meninas dançavam um can-can desajeitado e deviam ser paraenses. As duas meninas suavam sem parar. Fomos atendidos por Dona Flora, gorda e oxigenada proprietária que bem poderia ser a deusa Juno. Recebemos as vênias de sempre e Trucco pediu uísque. A música já estava com o andamento de fim de festa e o garçom veio servir nossas bebidas. Trucco perguntou se Lili ainda iria apresentar-se e o garçom respondeu que o número dela era sempre à meia-noite. Havia um ar de familiaridade, e duas polacas vieram sentar em nossa mesa. Afastei a cadeira para elas sentarem e notei que eram bem velhas e machucadas. Decidi dar uma observada no ambiente enquanto Trucco trocava gentilezas com as duas cocottes1 .
(Galvez, Imperador do Acre, 1977.)
1cocotte: mulher jovem e atraente.
A oração “Fomos atendidos por Dona Flora” está na voz passiva.
A oração correspondente na voz ativa, que mantém o sentido original, contém a forma verbal
Leia o trecho de Galvez, Imperador do Acre, de Márcio Souza, para responder a questão.
Juno e Flora e outras divindades mitológicas
O cabaré não primava pela decoração, mas o ambiente era simples e acolhedor. Era bem conceituado pelos anos de serviços prestados. Uma sala pequena cheia de sofás, algumas mesas redondas de mármore encardido. Meia penumbra. Fomos sentar numa mesa perto da orquestra. A casa começava a esvaziar e estavam apenas os clientes mais renitentes. Duas meninas dançavam um can-can desajeitado e deviam ser paraenses. As duas meninas suavam sem parar. Fomos atendidos por Dona Flora, gorda e oxigenada proprietária que bem poderia ser a deusa Juno. Recebemos as vênias de sempre e Trucco pediu uísque. A música já estava com o andamento de fim de festa e o garçom veio servir nossas bebidas. Trucco perguntou se Lili ainda iria apresentar-se e o garçom respondeu que o número dela era sempre à meia-noite. Havia um ar de familiaridade, e duas polacas vieram sentar em nossa mesa. Afastei a cadeira para elas sentarem e notei que eram bem velhas e machucadas. Decidi dar uma observada no ambiente enquanto Trucco trocava gentilezas com as duas cocottes1 .
(Galvez, Imperador do Acre, 1977.)
1cocotte: mulher jovem e atraente.
A oração “Fomos atendidos por Dona Flora” está na voz passiva.
A oração correspondente na voz ativa, que mantém o sentido original, contém a forma verbal
Vossas excelências, ilustríssimos senhores e senhoras, trago notícias urgentes de um reino distante. É mister vos alertar, Vossas Excelências, que nesta estranha terra os habitantes criaram um país onde os mui digníssimos e respeitáveis representantes do povo são tratados, imaginem Vossas Senhorias, como o próprio povo. Insânia! Dirão que as histórias que aqui relato são meras alucinações de contos de fada, pois há neste rico reino, que chamam de Suécia, rei, rainha e princesas. Mas não se iludam! Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei, em nome de uma democracia que proclama uma tal igualdade entre todos, e o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer.
Nestas longínquas comarcas, os mui distintos parlamentares, ministros e prefeitos viajam de trem ou de ônibus para o trabalho, em sua labuta para adoçar as mazelas do povo. De ônibus, Eminências! E muitos castelos há pelos quatro cantos deste próspero reino, mas aos egrégios representantes do povo é oferecido abrigo apenas em pífias habitações de um cômodo, indignas dos ilustríssimos defensores dos direitos dos cidadãos e da democracia.
Este reino está cercado por outros ricos reinos, numa península chamada Escandinávia, onde também há príncipes e reis, e onde os representantes do povo vivem como sobrevive um súdito qualquer. E isto eu também vi, com os olhos que esta terra há de comer: em um dos povos vizinhos, conhecido como o reino dos noruegueses, os nobres representantes do povo chegam a almoçar sanduíches que trazem de casa, e que tiram dos bolsos dos paletós quando a fome aperta.
É preciso cautela, Vossas Excelências. Deste reino, que chamam de Suécia ainda pouco se ouve falar. Mas as notícias sobre o igualitário reino dos suecos se espalham. Estocolmo, 6 de janeiro de 2013.
(Um país sem excelências e mordomias, 2014. Adaptado.)
“Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei”.
Assinale a alternativa que expressa, na voz passiva, o conteúdo dessa oração.
Leia o texto de Guila Flint para responder à questão.
Durante os cinco anos que durou seu julgamento, o assassino Igal Amir apresentou uma atitude fria e arrogante. Sempre sorrindo e mascando chiclete, destruiu todos os argumentos da defesa, que tentava provar insanidade mental. Houve um consenso inusitado entre a acusação, a defesa e os juízes de que Amir fez praticamente todo o trabalho para a acusação. Basta observar as declarações feitas por ele durante o julgamento para perceber por que vários advogados da defesa se demitiram, e a acusação não teve de trabalhar muito para provar o assassinato premeditado. “Agi de forma lúcida e premeditada”, disse Amir, admitindo que se preparou durante dois anos para o crime. “Tudo que fiz foi em nome de Deus e para o bem do povo de Israel”, afirmou. “Aquele homem (Rabin) queria sacrificar o povo de Israel pelo poder, sacrifiquei a minha vida pelo povo, um dia vocês entenderão que tinha razão”. Afirmou ainda, várias vezes, “Deus deu a terra de Israel ao povo de Israel!”.
Os psiquiatras que examinaram Amir concluíram que ele não sofre de distúrbios mentais, é uma pessoa articulada e seu QI é acima da média. Até o último momento do processo não manifestou arrependimento algum pelo crime. Mas quando ouviu a sentença, seu sorriso permanente finalmente desapareceu.
(Miragem de paz: Israel e Palestina, 2009. Adaptado.)
“Deus deu a terra de Israel ao povo de Israel!” (1º parágrafo) Assinale a alternativa que expressa, na voz passiva, o conteúdo dessa oração.
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