UNIPAM 2020
67 Questões
Trabalho escravo contemporâneo: a barbárie institucionalizada
A escravidão no Brasil nunca desapareceu completamente como um fenômeno social, econômico e das relações sociais de trabalho. Na sua expressão contemporânea, sofisticou e aprimorou o sistema exploratório, bem como o processo de dominação psicológica do indivíduo ao ambiente de trabalho, fazendo homens, mulheres e crianças irem muito além do aprisionamento físico, requintando e redimensionando as sanções aplicadas, redefinindo o valor do trabalhador para o seu patrão. Dessa maneira, podemos qualificar o atual sistema de exploração escravista como mais degradante do que sua versão colonial e imperial. O trabalhador, hoje, é mais descartável, mais fácil de ser aliciado, deixou de ser uma mercadoria valorizada e difícil de se conseguir.
O escravo contemporâneo não é socialmente reconhecido, existe à margem da sociedade e das leis, e o combate à sua exploração, em grande medida, limita-se à atuação de alguns órgãos estatais e de organismos não governamentais e de defesa dos direitos humanos. Frequentemente, as pessoas submetidas a esse sistema de exploração desconhecem sua própria condição e acreditam que existe um contrato, ao menos moral, entre elas e o tomador do serviço, que as obriga a cumprir o seu trabalho até a quitação dos débitos involuntariamente contraídos. Essa é a mais nua e crua realidade da atual escravidão brasileira: ilegal, abscôndita, degradante, imoral e guiada sem freios para o lucro.
A relação que difere a condição de trabalho escravo hoje com as condições de trabalho escravo há dois séculos é fundamentalmente a condição de descartabilidade, o tipo da degradação e o tipo de necessidade econômica. A escravidão de hoje é uma forma extrema de exploração econômica, que se adaptou à globalização econômica e às novas formas de espoliação no mundo, podendo manifestar-se desde a escravidão por dívida até os mais atuais tipos de escravidão, como a originária da imigração, do tráfico de drogas e da exploração sexual. Mas há uma unidade em todas essas formas de escravidão contemporânea: a miséria e a necessidade de sobrevivência.
A realidade social brasileira e a permanência do trabalho escravo contemporâneo nos apontam que o homem pobre, sem acesso a políticas públicas fundamentais como educação e qualificação profissional, muitas vezes, por mais que trabalhe, pode ser rebaixado à condição de coisa ou de animal, segundo a vontade do seu "senhor".
Erradicar o trabalho escravo é muito mais complicado que simplesmente tirar os trabalhadores da escravidão e punir o infrator. É importante mudar o rumo do modelo de desenvolvimento econômico, que vem consumindo e transformando vidas humanas em meros acessórios produtivos de um padrão de exploração muito amplo, que envolve uma concepção de Estado totalmente pró-capital, voltada para a exploração dos recursos minerais, ambientais e sociais do país.
O trabalho escravo só chegará efetivamente a um fim quando houver de fato compromisso com os direitos humanos e com a construção de um país desenvolvido, não subordinado aos ditames externos; quando de fato houver plena disposição de estruturação de uma nação que tenha um alto nível de desenvolvimento econômico e social, que seja plenamente industrializada, com renda per capita alta, com alto índice de desenvolvimento humano (IDH), que aponte acesso à riqueza, à educação e à saúde, com esperança média de vida e bem-estar acessível a toda a população.
(Paulo Henrique Costa Mattos. Universidade e Sociedade, n. 62, junho de 2018, pp. 90-105 [versão reduzida e adaptada].)
Segundo o autor do texto, a escravidão moderna no Brasil, diferentemente da escravidão negra dos períodos colonial e imperial, é um fenômeno social, econômico e trabalhista que existe.
Trabalho escravo contemporâneo: a barbárie institucionalizada
A escravidão no Brasil nunca desapareceu completamente como um fenômeno social, econômico e das relações sociais de trabalho. Na sua expressão contemporânea, sofisticou e aprimorou o sistema exploratório, bem como o processo de dominação psicológica do indivíduo ao ambiente de trabalho, fazendo homens, mulheres e crianças irem muito além do aprisionamento físico, requintando e redimensionando as sanções aplicadas, redefinindo o valor do trabalhador para o seu patrão. Dessa maneira, podemos qualificar o atual sistema de exploração escravista como mais degradante do que sua versão colonial e imperial. O trabalhador, hoje, é mais descartável, mais fácil de ser aliciado, deixou de ser uma mercadoria valorizada e difícil de se conseguir.
O escravo contemporâneo não é socialmente reconhecido, existe à margem da sociedade e das leis, e o combate à sua exploração, em grande medida, limita-se à atuação de alguns órgãos estatais e de organismos não governamentais e de defesa dos direitos humanos. Frequentemente, as pessoas submetidas a esse sistema de exploração desconhecem sua própria condição e acreditam que existe um contrato, ao menos moral, entre elas e o tomador do serviço, que as obriga a cumprir o seu trabalho até a quitação dos débitos involuntariamente contraídos. Essa é a mais nua e crua realidade da atual escravidão brasileira: ilegal, abscôndita, degradante, imoral e guiada sem freios para o lucro.
A relação que difere a condição de trabalho escravo hoje com as condições de trabalho escravo há dois séculos é fundamentalmente a condição de descartabilidade, o tipo da degradação e o tipo de necessidade econômica. A escravidão de hoje é uma forma extrema de exploração econômica, que se adaptou à globalização econômica e às novas formas de espoliação no mundo, podendo manifestar-se desde a escravidão por dívida até os mais atuais tipos de escravidão, como a originária da imigração, do tráfico de drogas e da exploração sexual. Mas há uma unidade em todas essas formas de escravidão contemporânea: a miséria e a necessidade de sobrevivência.
A realidade social brasileira e a permanência do trabalho escravo contemporâneo nos apontam que o homem pobre, sem acesso a políticas públicas fundamentais como educação e qualificação profissional, muitas vezes, por mais que trabalhe, pode ser rebaixado à condição de coisa ou de animal, segundo a vontade do seu "senhor".
Erradicar o trabalho escravo é muito mais complicado que simplesmente tirar os trabalhadores da escravidão e punir o infrator. É importante mudar o rumo do modelo de desenvolvimento econômico, que vem consumindo e transformando vidas humanas em meros acessórios produtivos de um padrão de exploração muito amplo, que envolve uma concepção de Estado totalmente pró-capital, voltada para a exploração dos recursos minerais, ambientais e sociais do país.
O trabalho escravo só chegará efetivamente a um fim quando houver de fato compromisso com os direitos humanos e com a construção de um país desenvolvido, não subordinado aos ditames externos; quando de fato houver plena disposição de estruturação de uma nação que tenha um alto nível de desenvolvimento econômico e social, que seja plenamente industrializada, com renda per capita alta, com alto índice de desenvolvimento humano (IDH), que aponte acesso à riqueza, à educação e à saúde, com esperança média de vida e bem-estar acessível a toda a população.
(Paulo Henrique Costa Mattos. Universidade e Sociedade, n. 62, junho de 2018, pp. 90-105 [versão reduzida e adaptada].)
No quarto parágrafo de seu texto, Paulo Henrique Costa Mattos menciona um fenômeno social que evidencia a total submissão do escravizado contemporâneo a seu "senhor", aquele que lhe oferece condições degradantes de trabalho e que faz dele uma espécie de coisa a ser manipulada por seus ditames.
Nesse sentido, a julgar pela conduta do trabalhador explorado, o autor está fazendo referência a um processo de
Trabalho escravo contemporâneo: a barbárie institucionalizada
A escravidão no Brasil nunca desapareceu completamente como um fenômeno social, econômico e das relações sociais de trabalho. Na sua expressão contemporânea, sofisticou e aprimorou o sistema exploratório, bem como o processo de dominação psicológica do indivíduo ao ambiente de trabalho, fazendo homens, mulheres e crianças irem muito além do aprisionamento físico, requintando e redimensionando as sanções aplicadas, redefinindo o valor do trabalhador para o seu patrão. Dessa maneira, podemos qualificar o atual sistema de exploração escravista como mais degradante do que sua versão colonial e imperial. O trabalhador, hoje, é mais descartável, mais fácil de ser aliciado, deixou de ser uma mercadoria valorizada e difícil de se conseguir.
O escravo contemporâneo não é socialmente reconhecido, existe à margem da sociedade e das leis, e o combate à sua exploração, em grande medida, limita-se à atuação de alguns órgãos estatais e de organismos não governamentais e de defesa dos direitos humanos. Frequentemente, as pessoas submetidas a esse sistema de exploração desconhecem sua própria condição e acreditam que existe um contrato, ao menos moral, entre elas e o tomador do serviço, que as obriga a cumprir o seu trabalho até a quitação dos débitos involuntariamente contraídos. Essa é a mais nua e crua realidade da atual escravidão brasileira: ilegal, abscôndita, degradante, imoral e guiada sem freios para o lucro.
A relação que difere a condição de trabalho escravo hoje com as condições de trabalho escravo há dois séculos é fundamentalmente a condição de descartabilidade, o tipo da degradação e o tipo de necessidade econômica. A escravidão de hoje é uma forma extrema de exploração econômica, que se adaptou à globalização econômica e às novas formas de espoliação no mundo, podendo manifestar-se desde a escravidão por dívida até os mais atuais tipos de escravidão, como a originária da imigração, do tráfico de drogas e da exploração sexual. Mas há uma unidade em todas essas formas de escravidão contemporânea: a miséria e a necessidade de sobrevivência.
A realidade social brasileira e a permanência do trabalho escravo contemporâneo nos apontam que o homem pobre, sem acesso a políticas públicas fundamentais como educação e qualificação profissional, muitas vezes, por mais que trabalhe, pode ser rebaixado à condição de coisa ou de animal, segundo a vontade do seu "senhor".
Erradicar o trabalho escravo é muito mais complicado que simplesmente tirar os trabalhadores da escravidão e punir o infrator. É importante mudar o rumo do modelo de desenvolvimento econômico, que vem consumindo e transformando vidas humanas em meros acessórios produtivos de um padrão de exploração muito amplo, que envolve uma concepção de Estado totalmente pró-capital, voltada para a exploração dos recursos minerais, ambientais e sociais do país.
O trabalho escravo só chegará efetivamente a um fim quando houver de fato compromisso com os direitos humanos e com a construção de um país desenvolvido, não subordinado aos ditames externos; quando de fato houver plena disposição de estruturação de uma nação que tenha um alto nível de desenvolvimento econômico e social, que seja plenamente industrializada, com renda per capita alta, com alto índice de desenvolvimento humano (IDH), que aponte acesso à riqueza, à educação e à saúde, com esperança média de vida e bem-estar acessível a toda a população.
(Paulo Henrique Costa Mattos. Universidade e Sociedade, n. 62, junho de 2018, pp. 90-105 [versão reduzida e adaptada].)
Sabe-se que um texto bem articulado é aquele que evidencia a habilidade de seu autor para concatenar blocos de ideias coerentes e fazer com que esses blocos mantenham entre si uma relação de continuidade argumentativa.
Pensando numa progressão de blocos de ideias coesas, assinale a alternativa abaixo que apresenta coerentemente uma frase que seja continuidade argumentativa para o texto de Paulo Henrique Costa Mattos.
A seguir você tem uma série de frases que foram extraídas do artigo original de Paulo Henrique Costa Mattos, mas que não se encontram na seleção dos parágrafos utilizada para esta prova. Todas elas fazem uso de pronomes relativos como "onde" e "em que'.
I. Os ex-escravos não foram indenizados, não foram integrados aos direitos da cidadania e, na prática, a abolição significou a subcidadania, onde os negros foram estigmatizados mais que brancos pobres e também trabalhadores braçais.
II. Contudo, ao chegarem na fazenda, desconheciam a direção em que estavam, não tinham refeitório nem alojamento apropriado, comendo ao relento e dormindo na carroceria do caminhão [...].
III. Somente na região do Pará, foram mortos treze camponeses, numa clara e evidente conjuntura negativa, onde o trabalho escravo e o assassinato de posseiros pobres, de lideranças sindicais, de ambientalistas e de indígenas, com o uso de pistoleiros ou de agentes do próprio Estado, faz parte das estruturas de manutenção e reprodução do capital [...].
IV. Por trás de todas as formas de escravidão atual, há sempre um grande contingente de pessoas desempregadas, ávidas por um trabalho e uma renda, que aceitam se deslocar para regiões distantes de suas moradias, onde são submetidos a jornadas de trabalho extenuantes [...].
O pronome relativo está usado corretamente apenas nos itens
Trabalho escravo contemporâneo: a barbárie institucionalizada
A escravidão no Brasil nunca desapareceu completamente como um fenômeno social, econômico e das relações sociais de trabalho. Na sua expressão contemporânea, sofisticou e aprimorou o sistema exploratório, bem como o processo de dominação psicológica do indivíduo ao ambiente de trabalho, fazendo homens, mulheres e crianças irem muito além do aprisionamento físico, requintando e redimensionando as sanções aplicadas, redefinindo o valor do trabalhador para o seu patrão. Dessa maneira, podemos qualificar o atual sistema de exploração escravista como mais degradante do que sua versão colonial e imperial. O trabalhador, hoje, é mais descartável, mais fácil de ser aliciado, deixou de ser uma mercadoria valorizada e difícil de se conseguir.
O escravo contemporâneo não é socialmente reconhecido, existe à margem da sociedade e das leis, e o combate à sua exploração, em grande medida, limita-se à atuação de alguns órgãos estatais e de organismos não governamentais e de defesa dos direitos humanos. Frequentemente, as pessoas submetidas a esse sistema de exploração desconhecem sua própria condição e acreditam que existe um contrato, ao menos moral, entre elas e o tomador do serviço, que as obriga a cumprir o seu trabalho até a quitação dos débitos involuntariamente contraídos. Essa é a mais nua e crua realidade da atual escravidão brasileira: ilegal, abscôndita, degradante, imoral e guiada sem freios para o lucro.
A relação que difere a condição de trabalho escravo hoje com as condições de trabalho escravo há dois séculos é fundamentalmente a condição de descartabilidade, o tipo da degradação e o tipo de necessidade econômica. A escravidão de hoje é uma forma extrema de exploração econômica, que se adaptou à globalização econômica e às novas formas de espoliação no mundo, podendo manifestar-se desde a escravidão por dívida até os mais atuais tipos de escravidão, como a originária da imigração, do tráfico de drogas e da exploração sexual. Mas há uma unidade em todas essas formas de escravidão contemporânea: a miséria e a necessidade de sobrevivência.
A realidade social brasileira e a permanência do trabalho escravo contemporâneo nos apontam que o homem pobre, sem acesso a políticas públicas fundamentais como educação e qualificação profissional, muitas vezes, por mais que trabalhe, pode ser rebaixado à condição de coisa ou de animal, segundo a vontade do seu "senhor".
Erradicar o trabalho escravo é muito mais complicado que simplesmente tirar os trabalhadores da escravidão e punir o infrator. É importante mudar o rumo do modelo de desenvolvimento econômico, que vem consumindo e transformando vidas humanas em meros acessórios produtivos de um padrão de exploração muito amplo, que envolve uma concepção de Estado totalmente pró-capital, voltada para a exploração dos recursos minerais, ambientais e sociais do país.
O trabalho escravo só chegará efetivamente a um fim quando houver de fato compromisso com os direitos humanos e com a construção de um país desenvolvido, não subordinado aos ditames externos; quando de fato houver plena disposição de estruturação de uma nação que tenha um alto nível de desenvolvimento econômico e social, que seja plenamente industrializada, com renda per capita alta, com alto índice de desenvolvimento humano (IDH), que aponte acesso à riqueza, à educação e à saúde, com esperança média de vida e bem-estar acessível a toda a população.
(Paulo Henrique Costa Mattos. Universidade e Sociedade, n. 62, junho de 2018, pp. 90-105 [versão reduzida e adaptada].)
Abaixo você tem fragmentos extraídos do texto, seguidos de uma explicação, ou de uma "leitura" capaz de elucidar o seu conteúdo.
Assinale a alternativa em que essa leitura está correta, sem perda do sentido original.
Sermão Vigésimo Sétimo com o Santíssimo Sacramento Exposto
Sabei, pois, todos os que sois chamados escravos, que não é escravo tudo o que sois. Todo o homem é composto de corpo e alma, mas o que se chama escravo não é todo o homem, senão só a metade dele. Até os gentios, que tinham pouco conhecimento das almas, conheceram esta verdade e fizeram esta
distinção. E qual é esta metade escrava e que tem senhor, ao qual é obrigada a servir? Não há dúvida que é a metade mais vil, o corpo.
De maneira, irmãos pretos, que o cativeiro que padeceis, por mais duro e áspero que seja ou vos pareça, não é cativeiro total, ou de tudo o que sois, senão meio cativeiro. Sois cativos naquela metade exterior e mais vil de vós mesmos, que é o corpo, porém, na outra metade interior e nobilíssima, que é a alma, principalmente no que a ela pertence, não sois cativos, mas livres.
[...]
Oh! ditosos vós, outra e mil vezes, como dizia, se assim como Deus vos deu a graça do estado, vos der também o conhecimento e bom uso dele! Sabeis qual é o estado do vosso cativeiro, se usardes bem dos meios que ele traz consigo, sem acrescentardes nenhum outro? É um estado, não só de religião, mas uma das religiões mais austeras de toda a Igreja. É religião segundo o instituto apostólico e divino, porque, se fazeis o que sois obrigados, não servis a homens, senão a Deus, e com título nomeadamente de servos de Cristo [...]. Se servis por força, e de má vontade, sois apóstatas da vossa religião; mas, se servis com boa vontade, conformando a vossa com a divina, sois verdadeiros servos de Cristo: Domino Christo servite.
Crede, crede tudo o que vos tenho dito, que tudo, como já vos adverti, é de fé, e sobre esta fé levantai vossas esperanças, não só ao céu, senão ao que agora ouvireis que lá vos está aparelhado. Oh! que mudança de fortuna será então a vossa, e que pasmo e confusão para os que hoje têm tão pouca humanidade que a desprezam, e tão pouco entendimento que a não invejam! Dizei-me: se assim como vós nesta vida servis a vossos senhores, eles na outra vida vos houveram de servir a vós, não seria uma mudança muito notável, e uma glória para vós nunca imaginada? Pois, sabei que não há de ser assim, porque seria muito pouco. Não vos diz Deus que quando servis a vossos senhores não sirvais como quem serve a homens, senão como quem serve a Deus? Pois, esta grande mudança de fortuna que digo, não há de ser entre vós e eles, senão entre vós e Deus. Os que vos hão de servir no céu, não hão de ser vossos senhores, que muitos pode ser que não vão lá; mas quem vos há de servir é o mesmo Deus em pessoa. Deus é o que vos há de servir no céu, porque vós o serviste na terra.
(Padre António Vieira, Obra completa: Sermões do Rosário. Maria Rosa Mística I. São Paulo: Edições Loyola, tomo II, vol. 8.)
O padre António Vieira, conforme se lê em seu Sermão XXVII, propõe-se a uma retórica consolatória aos escravizados negros na colônia. A partir dos trechos selecionados, pode-se afirmar que os argumentos elaborados por Vieira se resumem a duas ideias centrais.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente essas ideias.