Redação #933386
Com o advento da colonização brasileira, escravos afriacanos foram trazidos ao Brasil sem acesso à direitos básicos, como o direito à cidadania. Na peerspectiva atual do Brasil, mesmo com o direito e a gratuidade do registro civíl à todos, milhões de brasileiros ainda não o possuem. Nesse prisma, dois aspectos se destacam: a desinformação para com os grupos mais pobres e a estrutura precária dos locais que recebem essas pessoas.
Em primeira análise, evidencia-se que a gratuidade do registro civíl ainda não é suficiente para alcançar o que o IBGE(2015) estima ser mais que 3 milhões de pessoas sem certidão de nascimento, sendo elas de maioria pobre e negra, sem garantia de saúde, educação ou registro de trabalho. Dessa forma, falta informação direcionada aos que precisam dos direitos proporcionados aos cidadãos registrados.
Além disso, é notório que as estruturas onde são feitos os reistros não atendem a demanda que acaba esperando do lado de fora, levando essas pessoas a desistirem do processo e continuarem "invisíveis". Consoante a isso, o filósofo Confúcio afirma que "não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer erros novos". Sendo assim, é necessário que as autoridades reestruturem essas unidades, tendo em vista que esse incentivo impulsionaria os números de registros.
Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham ampliar a garantia de acesso à cidadania no Brasil. Dessa maneira, cabe ao Governo Federal elaborar um plano de ação para que consiga entregar informação e boa estrutura para efetivamente registrar a população e garantir a elas o auxílio adequado. Somente assim, serão amenizadas as desigualdades presentes desde a colonização do Brasil.
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