Redação #924125
De acordo com a Declaração dos Direitos Humanos, promulgada à partir da Constituição de 1988, a grande maioria dos indivíduos tem direito essenciais como cidadãos brasileiros menos os que não possuem documentação pessoal, portanto sua existência não é reconhecida pelo Estado. Nesse sentido, tal premissa se faz presente no contexto vigente, uma vez que o número de pessoas sem registro é recorrente. Logo, faz-se necessário medidas afim de amenizar esse impasse, que dentre as principais causas estão a desigualdade e falta de informação.
Sob essa perspectiva, convém enfatizar que a pobreza está diretamente ligada a dificuldade de garantir a cidadania aos menos favorecidos. Nessa óptica, após o período de abolição da escravatura no final do seculo XIX, houve a acentuação da disparidade social. Sob esse viés, é de extrema importância ressaltar que a partir do momento sobredito, a diferença social ocasionou a indiferença em relação às pessoas perféricas. Acarretando em problemas sociais persistentes até hoje como, por exemplo, a dificuldade de acesso à documentação pessoal. Logo, é inaceitável que atualmente hajam pessoas com problemas para acessar os seus diretos.
Outrossim, a precariedade de informação é mais uma agravadora desse impasse. Nesse contexto, de acordo com Karl Marx em sua teoria "O Silenciamento dos Discursos", o mesmo ressalta que temas são banalizados afim de ocultar as mazelas sociais. De maneira análoga, na atualidade tal problemática agrava-se pois, essas pessoas que encontram empecilhos para se registrarem acabam sendo isoladas e ignoradas pela sociedade. Dessa forma, a humilhação que esses seres humanos pasam chega a ser desumano.
Destarte, é óbvio que a desigualdade e falta de informação são problemas que agravam a problemática. Portanto, é preciso que o Estado e a Mídia realizem campanhas de concientização e aumentem a fiscalização por meio das redes sociais, tevês e orgãos responsáveis. Dessa forma, o Estado garantirá o que é previsto pela Constituição.
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