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Acesse GrátisQuestões de História - Temática
Questão 37 5945264
PUC-SP 2020Quando, no final do século XVIII, isto é, no início do romantismo, as formas da cultura medieval começaram a ser percebidas como valores legítimos, a primeira coisa que se descobriu foi a cavalaria. O primeiro romantismo tendia a identificar Idade Média e cavalaria, com olhos apenas para as plumas tremulantes sobre os capacetes. E, por paradoxal que possa parecer, tinha certa razão. Estudos mais profundos nos ensinaram que a cavalaria é apenas uma fração da cultura daquela época e que o desenvolvimento político e social se deu majoritariamente fora dessa forma cultural.
(Huizinga, Johan – O Outono da Idade Média – estudo sobre as formas de vida e de pensamento dos séculos XIV e XV na França e nos Países Baixos -São Paulo: COSAC NAIFY, 2010 - p. 85)
A obra ao lado citada é considerada uma das melhores contribuições historiográficas referente ao tema Idade Média. Seu autor, o holandês Johan Huizinga, só a considerou completa em sua quinta edição, em 1940, após várias revisões.
Nesta obra, Huizinga faz uma profunda análise do final da Idade Média e, como ilustra bem o trecho selecionado,
Questão 22 2584434
FIP-Moc Medicina 2020/1De 1840 a 1889, em todos os aspectos do cotidiano brasileiro procurou-se imprimir a marca europeia. No café da manhã, por exemplo, o pão “francês” substitui a mandioca cozida, enquanto no almoço a cerveja começa a ser registrada e, na sobremesa, os sorvetes disputam, palmo a palmo, com os centenários doces, cujas receitas foram transmitidas de geração a geração nas fazendas açucareiras coloniais. (...)
Fonte: DEL PRIORE, Mary; VENÂNCIO, Renato P. Uma breve História do Brasil. Editora Planeta do Brasil, 2012.
A situação descrita resulta da:
Questão 59 3643229
ENEM 1° Dia 2020A reabilitação da biografia histórica integrou as aquisições da história social e cultural, oferecendo aos diferentes atores históricos uma importância diferenciada, distinta, individual. Mas não se tratava mais de fazer, simplesmente, a história dos grandes nomes, em formato hagiográfico — quase uma vida de santo —, sem problemas, nem máculas. Mas de examinar os atores (ou o ator) célebres ou não, como testemunhas, como reflexos, como reveladores de uma época.
DEL PRIORE. M Biografia quando o individuo encontra a história Topoi,n 19. jul -dez 2000.
De acordo com o texto, novos estudos têm valorizado a história do indivíduo por se constituir como possibilidade de
Questão 112 1367215
UnB 1° dia 2019Entre 1933 e 1945, 50 garotos de um orfanato no Rio de Janeiro foram escravizados na fazenda Cruzeiro do Sul, no interior de São Paulo. Os meninos nunca receberam salários e, por vezes, eram submetidos a castigos corporais. Não tinham nomes, eram chamados por números e viviam sob vigilância constante. O dono da fazenda, então conhecido como simpatizante do nazismo, marcava com a suástica os tijolos de todas as suas construções, o lombo do gado e a bandeira da propriedade. As histórias desses meninos apareceram em vestígios deixados pela documentação da época, como o livro de registros do orfanato, as fotografias, os tijolos encontrados nos escombros da fazenda e na memória de alguns de seus sobreviventes, como o senhor Aloísio Silva. Chamado de menino “vinte e três”, hoje com oitenta e nove anos de idade, ele ainda produz suas narrativas sobre aqueles dias terríveis.
Alice Melo. Entre a suástica e a palmatória. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 8, n.o 88, jan./2013, p. 16-8 (com adaptações).
Tendo o texto e as imagens precedentes como referências iniciais, julgue o seguinte item.
A partir de uma análise historiográfica baseada no texto e nas imagens apresentadas, não se sustenta a afirmação de que o proprietário da fazenda Cruzeiro do Sul era um “simpatizante do nazismo”.
Questão 97 1367194
UnB 1° dia 2019Pode parecer inconcebível que um crime de proporções gigantescas como o Holocausto, que também foi um dos crimes mais bem documentados, estudados e testemunhados da história, possa ser negado, especialmente hoje, quando são numerosos e múltiplos os meios de informação. Nos últimos anos, contudo, a negação parcial ou total do Holocausto — conhecido pelos historiadores como negacionismo — vem desafiando tal lógica e se consolidando como um fenômeno internacional. Se o negacionismo não é capaz de eclipsar a historiografia, tem, ao menos, obtido visibilidade pública suficiente para justificar o interesse daqueles que se debruçam sobre os campos da memória.
Bruno L. de Carvalho. O negacionismo do holocausto na Internet. In: Faces da História, Assis, v. 3, n.º 1, jan.-jun./2016 (com adaptações)
Com relação aos aspectos históricos pertinentes ao fragmento de texto e à imagem apresentados, julgue o item que se segue.
O genocídio de judeus na Segunda Guerra Mundial é um assunto tratado de forma profunda e sistemática pela historiografia do Holocausto; além disso, sua memória é preservada e divulgada por museus, memoriais, revistas científicas, documentários, exposições e palestras.
Questão 21 2481391
UPE 1° Fase 2° Dia SSA 2019A seguir observa-se um quadrinho da série Um Sábado Qualquer, do cartunista Carlos Ruas.
O quadrinho mostra vários deuses e seus respectivos livros sagrados.
No que tange ao trabalho historiográfico, a abordagem de tais obras deve